FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
WJDW

terça-feira, 28 de agosto de 2012

10 Integrantes da Banda de Pagode New Hit são Acusados de Estupro


No departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana, cidade localizada a cerca de 110 km de Salvador, uma das meninas que diz ter sido estuprada por dez integrantes da banda de pagode New Hit conta como tudo aconteceu. A ação contra as adolescentes ocorreu durante um show na micareta da cidade de Ruy Barbosa, a 321 km de Salvador, durante o sábado (25). Os jovens estão presos na delegacia da cidade e as meninas passaram por exame de corpo de delito na polícia técnica de Feira de Santana, a cerca de 270 km de Ruy Barbosa.

"A gente pediu para o produtor da banda para irmos para o trio para tirarmos foto com eles. Quando a gente chegou em cima do trio, eles falaram que não dava para tirar foto lá, porque era muita gente, que era para irmos para dentro do ônibus. Quando a gente chegou dentro do ônibus, eles falaram que era para irmos para o fundo do ônibus porque lá tinha mais luz. Quando chegamos no fundo do ônibus, dois deles já me empurraram para dentro do banheiro, levantaram minha saia e já começaram a praticar o ato sexual. Eu pedia para eles pararem, para eles me deixarem ir embora. Eles tamparam minha boca e começaram a me bater, para não deixar eu sair. Dez homens me estupraram, entravam de dois em dois", disse uma das vítimas.

As próprias meninas deram queixa na delegacia da cidade, que as encaminhou para o Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana sob os cuidados do Conselho Tutelar. "Elas estão abaladas. Não é para menos, porque elas eram fã desta banda e aconteceu uma coisa dessas. Uma monstruosidade, é o que eu acho. Serviu até de alerta para o Conselho, não só o de Ruy Barbosa, mas de outros Conselhos, porque ninguém ia pensar que em uma praça, dentro de um ônibus de uma banda acontecesse tamanha monstruosidade. O ônibus estava parado na porta da igreja, ninguém nunca ia imaginar", disse a Conselheira Tutelar, Evandra Soares.
Segundo informações da polícia, os dez integrantes da banda estão presos na delegacia de Ruy Barbosa aguardando o exame de corpo de delito feito em Feira de Santana, para comprovar se houve ou não o abuso sexual nas jovens. O delegado Marcelo Cavalcanti, de Ruy Barbosa, disse que já ouviu os integrantes da banda. Dois deles admitiram ter feito sexo com as adolescentes, mas com consentimento delas. Os outros negaram ter tido relação com as garotas.

Fonte: G1

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

8 de setembro - Mulheres na Praça Contra a Violência



Convido à todos para o evento "Mulheres na Praça Contra a Violência", no dia 8 de setembro, às 15h, na Praça Barão de Drumond (antiga Praça 7 de março), na Rua 28 de setembro, em Vila Isabel. Estaremos denunciando o aumento de estupros e assassinatos de mulheres no Rio e no Brasil.
Jô Ramos

Mais uma Tentativa de Estupro no Rio

Neste domingo, 26 de agosto de 2012, mais uma mulher foi agredida em uma tentativa de estupro no Rio de Janeiro, na saída do metrô no bairro do Flamengo. Fui acionada por ela e prestei o apoio necessário para aquele momento dramático e triste. Convoquei a imprensa e conseguimos uma entrevosta com ela na Rádio Tupi.

Os estupros na cidade do Rio aumentaram muito nos últimos meses. Um relatório divulgado no dia 14/08 pelo Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP-RJ) revela que as meninas com até 14 anos representam mais da metade (53,6%) das mulheres vítimas de estupro no Estado. Elas são responsáveis por 82,6% das denunciantes. Os dados estão na sétima edição do Dossiê Mulher, e correspondem ao ano de 2011. Segundo o documento, todos os índices de violência contra a mulher no RJ aumentaram em comparação ao último dossiê, divulgado em abril do ano passado.

O dossiê também denuncia que as mulheres fluminenses continuam sofrendo com a violência, principalmente no espaço doméstico e familiar. Do total de denúncias de estupros, 70,9% sofreram esse tipo de crime, em seu próprio ambiente de convívio.

Em 2011, o relatório apresentou um aumento significativo nos casos de estupro, 25% (4.589 mulheres foram vítimas dessa violência). Já este ano, o aumento foi de 7,2%. Embora inferior ao ano anterior, os números absolutos aumentaram em relação ao dossiê 2010 e passaram para 4.871 mulheres estupradas no Estado.

Outro dado que chama atenção é o número de homicídios dolosos de mulheres no Rio de Janeiro. Enquanto a taxa geral desse crime caiu 11% em todo o Estado, o de mulheres assassinadas aumentou em 1,3%, totalizando 303 vítimas em 2011, com uma de 25 mulheres mortas por mês. Embora os homens sejam as principais vítimas desse crime, o aumento de mulheres assassinadas vem aumentando.

A região de Nova Iguaçu foi a que apresentou o maior número de casos na região metropolitana. E o maior aumento de homicídios aconteceu na região de Campos dos Goytacazes, no interior do Estado, que abrange os municípios de Itaboraí e Campos. Além do estupro, dos homicídios dolosos e das ameaças, o dossiê leva em conta outros crimes cometidos contra as mulheres. Entre eles está a lesão corporal, que teve um aumento de 7,2%, com mais de 3.644 vítimas, e a tentativa de homicídio, com crescimento de 2,3% em relação a 2010, quando 16% das vítimas eram do sexo feminino e 51,6% delas conheciam os acusados.


Novidades no Dossiê Mulher 2011

O Dossiê Mulher foi criado em 2006 e seu principal objetivo é destacar a importância da produção e divulgação de estatísticas consistentes sobre a violência contra a mulher no Rio de Janeiro. Ele serve como uma importante ferramenta viabilizadora de políticas públicas na área.

Esse ano, o documento traz duas novidades: a análise por taxas de 10 mil mulheres (de acordo com o censo do IBGE de 2011) e os mapas temáticos que possibilitam localizar as Delegacias Especializadas no Atendimento a Mulher (Deam), bem como os Juizados da Violência Doméstica e Familiar em funcionamento no Estado. Com os novos mapas, pode-se observar que nos locais onde existem Deam o número de vítimas é mais expressivo, o que permite deduzir que as mulheres registrar mais os casos quando há a presença do atendimento especializado.




Defesa da Mulher esteve no encontro das Velhas Guarda de todas Escolas de Samba do Rio.


O MOVIMENTO DEFESA DA MULHER ESTEVE NA HOMENAGEM A TODAS AS VELHAS GUARDA DAS ESCOLAS DE SAMBA DO RIO DE JANEIRO, JUNTO COM A REVISTA LAPA LEGAL RIO, NA QUADRA DA ESCOLA DE V ILA ISABEL. 26 DE AGOSTO DE 2012.


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Agressor de mulher terá que pagar gastos do INSS

Agressores deixarão de responder apenas criminalmente em casos de violência doméstica e passarão a ser punidos também no bolso. A partir desta terça-feira, a Advocacia-Geral da União (AGU), em nome do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), vai pôr em prática uma iniciativa pioneira: ajuizar ações regressivas para cobrar o ressarcimento de gastos da União com auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte para os dependentes.


Ações regressivas já são ajuizadas pela União em maior escala contra empresas responsáveis por acidentes de trabalho - 2 mil processos em 21 anos, que somam mais de R$ 360 milhões. No ano passado, começaram os processos contra causadores de acidentes de trânsito. Agora, uma força-tarefa federal cuidará também de ações de violência doméstica.

O projeto deverá ser estendido a todos os Estados, por meio de parcerias com os Ministérios Públicos locais. Além da Secretaria de Políticas para Mulheres, já foram firmadas parcerias com as delegacias de Brasília e Espírito Santo.

A iniciativa terá início com a entrada, no Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, em Brasília, de duas ações que já custaram R$ 53 mil aos cofres públicos, com estimativa de ultrapassar R$ 209 mil. Um dos casos que terá a ação ajuizada hoje é um homicídio ocorrido em 5 de fevereiro. O marido matou a mulher, deixando um filho de 3 anos. Até este mês, foram pagos R$ 3.859 de pensão por morte à criança, que, a princípio, tem direito ao benefício até completar 21 anos. Nesse caso, o custo à Previdência Social seria de R$ 156 mil.
A outra ação regressiva cobrará do acusado de uma tentativa de homicídio com qualificadores, ocorrida em setembro de 2009, os R$ 49.160 pagos à ex-mulher, referentes a dois auxílios-doença, frutos da agressão.



Lei Maria da Penha

A escolha da data para início das ações não foi aleatória: a Lei Maria da Penha, que pune praticantes de violência doméstica, completa hoje seis anos. No último semestre, a quantidade de denúncias feitas à Central de Atendimento à Mulher, destinada a casos de agressão, praticamente dobrou.

O número exato será divulgado hoje pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, mas ficou em torno de 350 mil. A estimativa é de que os atendimentos já tenham ultrapassado 2,5 milhões desde a criação do serviço, em 2005. De janeiro a março, o Ligue 180 fez 201.569 atendimentos. Entre os 24.775 relatos de violência, a física (de lesão corporal a assassinato) é a mais frequente, com 14.296 registros (58%).

Mais do que representar aumento dos casos, o crescimento de denúncias demonstra conscientização. "Mulheres vão ganhando conhecimento e informação", diz a secretária de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres, Aparecida Gonçalves. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

sábado, 4 de agosto de 2012

Defesa da Mulher apoia a Candidata a Vereadora no RJ Jô Ramos - 13.378 PT


JÔ RAMOS


Nº 13 378 - PT



Sou jornalista, autora do livro “Violência Contra Mulheres. Dê um Basta!” e professora há mais de 20 anos. Participo ativamente da luta pelo fim da violência contra mulheres e fundei o Movimento DEFESA DA MULHER para divulgar o número assustador de assassinatos de mulheres no país e lutar pela melhoria nas Delegacias Especializadas no Atendimento a Mulher vítima de violência e nas Casas Abrigo. Quero aprofundar o debate sobre violência, direitos e saúde das mulheres. Somos 51% da população do país e merecemos que nossas propostas e prioridades sejam respeitadas. Falar da violência contra as mulheres no Brasil é mais do que necessário, a cada quinze segundos 1 mulher é agredida. De 1980 a 2010, foram assassinadas no país 91 mil mulheres, 43,5 mil só na última década. O número de mortes nesses 30 anos passou de 1.353 para 4.297, o que representa um aumento de 217,6% nos índices de assassinatos de mulheres. A aprovação da Lei Maria da Penha pouco contribuiu para reduzir as taxas de homicídio. Falta ao tema a centralidade que ele merece. E marginalizar esse tipo de violência é vitimizar ainda mais as mulheres. A violência contra a mulher é uma violação dos direitos humanos.

Serei a voz das mulheres na Câmara do Rio!

VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES, NUNCA MAIS!