FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
WJDW

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

DENÚNCIAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER CRECEM 112% EM 2010



A Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180, que recebe queixas de violência contra a mulher, registrou alta de 112% de janeiro a julho de 2010 em comparação com o mesmo período do ano passado.

Dados divulgados pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República revelam que o serviço disque-denúncia registrou 343.063 atendimentos nos sete primeiros meses deste ano - contra 161.774 nos mesmos meses de 2009.

Considerando a quantidade de ligações por estado, São Paulo teve o maior registro, seguido pela Bahia e Rio de Janeiro. Quando considerada a quantidade de atendimentos em relação à população feminina de cada estado, o Distrito Federal é a unidade da federação que mais apelou à Central, com 267 atendimentos para cada 50 mil mulheres. Em segundo lugar aparece o Tocantins com 245/50 mil e em terceiro o Pará com 237/50 mil e em terceiro o Pará com 237/50 mil.


Para o governo, o crescimento da busca pelo serviço Ligue 180 "reflete um maior acesso da população a meios de comunicação, vontade de se manifestar acerca do fenômeno da violência de gênero, ao fortalecimento da rede de atendimento às mulheres e ao empoderamento da população feminina local".


Dados sobre os atendimentos

A busca de informações sobre a Lei Maria da Penha (Lei nº 13.340/2006, que completa quatro anos de sanção nesta semana) corresponde a 50% do total de informações prestadas pelo serviço.

A maioria dos atendimentos refere-se a crimes de lesão corporal; em seguida, vêm as ameaças. Juntos, os dois tipos de queixas somam 70% dos registros do Ligue 180.

Para a secretaria, o total de registros de ameaças (8.913) mostra que é preciso dar maior atenção a esse tipo de queixa. "A voz de uma mulher que reporta estar sendo ameaçada tem de ter credibilidade. Pois só a vítima é quem tem a real dimensão do risco que corre", disse em nota a subsecretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves.

Os relatos de violência totalizaram 62.301 registros, sendo:
- 36.059 de violência física
- 16.071 de violência psicológica
- 7.597 de violência moral
- 826 de violência patrimonial
- 1.280 de violência sexual
- 239 denúncias de cárcere privado


Das mulheres que contataram o serviço, 57% afirmaram que são agredidas física ou psicologicamente todos os dias; em mais da metade dos casos, declararam correr risco de morte.

Perfil de agredidas e agressores

Das mulheres atendidas, 72,1% vivem com o agressor, sendo que 57,9% são casadas ou estão em união estável; 14,7% prestaram queixa contra o ex-namorado ou ex-companheiro.

O perfil de quem agride é parecido com o da agredida:
- a maioria das mulheres que ligou para a Central tem entre 25 e 50 anos (67,3%) e nível fundamental de escolaridade (48,3%)
- a maioria dos agressores tem entre 20 e 45 anos (73,4%) e também tem nível fundamental de escolaridade (55,3%).

Fonte : Agência Patrícia Galvão

SALVEM SAKINEH!!!!!!! ASSINEM A PETIÇÃO!!!



Graças à comoção no Brasil e o mundo, o Presidente Lula ofereceu asilo à Sakineh Ashtiani, a mulher iraniana condenada à morte por apedrejamento. Porém hoje de manhã o governo iraniano insinuou que a oferta seria rejeitada.

O governo do Irã ouve o Lula. Se ele se comprometer a fazer o que for preciso, ele poderá salvar a Sakineh. E nós sabemos que o Lula ouve a opinião pública, na semana passada, a comoção popular fez ele mudar de idéia e oferecer asilo à Sakineh.

As nossa vozes podem ajudar a salvar a vida de Sakineh e trazer esperança para as pessoas condenadas ao apedrejamento. Clique abaixo para enviar uma mensagem para o Presidente Lula pedindo para ele não desistir e negociar com o Irã até que a Sakineh seja salva.

http://www.avaaz.org/po/lula_salve_sakineh/?vl

Sakineh foi condenada à morte por apedrejamento por supostamente ter tido relações com outros homens... anos após a morte de seu marido. Seus dois filhos lançaram uma campanha para salvá-la, gerando uma repercussão internacional. Com a pressão, o governo iraniano decidiu revocar o apedrejamento, porém ainda querem executá-la por enforcamento.

Devido ao esforço por uma diplomacia paciente com o Irã, o Presidente Lula é a única pessoa que poderá salvar a Sakineh. Após ele ter recusado intervir, cidadãos brasileiros se mobilizaram pela Internet para defender a Sakineh, como resultado alguns dias atrás ele mudou de opinião e ofereceu asilo a ela. Após a intervenção do Lula, o governo iraniano começou a tratar melhor a família de Sakineh.

Um porta-voz iraniano afirmou que o Lula estava mal informado sobre o caso, porém esta não parece ser a palavra final do governo iraniano sobre a proposta de asilo. O Irã poderá tomar uma decisão sobre a execução de Sakineh ainda esta semana. Não temos muito tempo – vamos enviar uma mensagem clara para Lula insistir na libertação da Sakineh:

http://www.avaaz.org/po/lula_salve_sakineh/?vl

A luta da Sakineh trouxe o apedrejamento para os holofotes da mídia internacional pela primeira vez em anos. Se nós nos agirmos agora, poderemos provar que o mundo não aceita estas práticas brutais, e não somente poderemos também salvar uma vida, como daremos esperança para as outras 15 pessoas aguardando a morte por apedrejamento no Irã e todos aqueles aguardando uma execução injusta em presídios mundo afora. Vamos agir enquanto há tempo para garantir que o Brasil cumpra a sua responsabilidade de proteger os direitos humanos, seja onde for.

Com esperança,