FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
WJDW

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

ABORTO: 10 RAZÕES PARA LEGALIZAR. NÃO É DIFÍCIL, TENTE ENTENDER.



VOCÊ PODE SER CONTRA O ABORTO SEM SER CONTRA A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO!!


Se te disseram que legalizar o aborto vai fazer todas as mulheres “saírem abortando” bebês de até 9 meses todos os dias em hospitais públicos e fazendo com que o números de abortos aumente drasticamente gerando um caos social, você foi enganad@ porque:

1) Os números já são drásticos: aproximadamente mil mulheres morrem por ano ao realizarem abortos na clandestinidade. Fora essas, estima-se que 2 milhões de abortos clandestinos são realizados por ano. Essa soma é apenas aproximada porque é ilegal. Se o aborto fosse legalizado, o governo teria oficialmente o número de abortamentos, poderia controlá- los e saberia onde tem mais ou menos abortos para tentar diminuir este número. Se o aborto é crime não se tem controle, o número de abortos não diminui, mais mulheres morrem, mais pessoas são presas e o governo não pode fazer nada para mudar isso.

2) Em todos os países ocidentais em que o aborto foi legalizado há anos, observa-se cada vez mais uma diminuição do número de abortos. Quando se legaliza, fala-se mais sobre o assunto aumentando a informação para poder evitar.

3) Em quase nenhum país ocidental em que o aborto é legalizado, ele pode ser feito após 3 meses de gestação. Portanto, essas fotos que mostram abortamentos de bebês grandes e formados são enganadoras. Não será permitido aborto após 3 meses de gestação!

4) As clínicas clandestinas lucram muito no comércio ilegal de abortamentos, que é sustentado por pessoas ricas que fazem o aborto num dia e saem no outro sem problemas e ainda dizendo publicamente que são a favor da vida. O problema fica com as mais pobres, na maioria negras. Criminalização aumenta a hipocrisia e os bolsos de muita gente.

5) Se o aborto for legalizado nenhuma mulher será obrigada a abortar. Quem é contra poderá manter sua opinião.

6) Legalizar o aborto não é incentivar o aborto. Junto com a legalização, o Estado vai reforçar campanhas de educação sexual, direitos sexuais e reprodutivos, aumentar o acesso de mulheres e homens para os métodos contraceptivos, como também aos métodos de uma gravidez saudável. Abortar não é algo prazeroso, mas se alguma mulher precisar fazer, que ela não seja presa e tenha assistência para isso.

7) Se você pensa que a legalização do aborto vai encher os hospitais de milhares de mulheres querendo abortar, não sobrando espaço para as que querem dar à luz, isso é mentira. Os hospitais já estão cheios e gastando com mulheres que abortaram na clandestinidade e quase morreram por causa disso. Isso sai muito mais caro para os hospitais.

Se você pensa que com a legalização do aborto, você mata 1 vida, com a criminalização do aborto você mata mais vidas: a do feto e a de milhares de mães que morrem tentando o processo de abortamento.

9) A legalização não defende que abortar é bom. Se você pensa que abortar é ruim, abortar na clandestinidade, ser presa ou até morrer é muito pior.

10) Ser contra o aborto é decidir por você. Ser contra a legalização do aborto é decidir por todas. Ser contra o aborto é não achar certo fazer um aborto. Ser contra a legalização do aborto é ser a favor da morte de milhares de mulheres.

Fonte:http://sapatariadf.wordpress.com/legalizacao-do-aborto-10-razoes

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Encontro de Mulheres Rediscute Legalização do Aborto




A descriminalização do aborto, um dos temas mais polêmicos e que mais desgastaram a candidata Dilma Rousseff e o PT na campanha presidencial do ano passado, volta à cena política. Na 3.ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que foi aberta hoje em Brasília pela presidente, a militância feminista vai cobrar do governo empenho na articulação de um projeto de lei que garanta às mulheres o direito de interromper a gravidez indesejada. Hoje a lei só autoriza o aborto em casos de estupro e de risco de vida para a mãe.

Para o movimento feminista, a descriminalização é considerada direito fundamental - por envolver o livre exercício da sexualidade e a não imposição da maternidade como destino. Para os movimentos de direitos humanos, trata-se de passo decisivo na defesa da saúde feminina: seus representantes argumentam que, na rede de saúde pública, as complicações decorrentes de abortos em condições inseguras aparecem em terceiro lugar entre as causas de mortalidade materna.

Escaldada com a campanha, quando pressões de grupos católicos e evangélicos a levaram a assinar a carta na qual se declarou contrária ao aborto e favorável à atual legislação, Dilma deve passar ao largo do tema na conferência. Segundo a ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, organizadora do evento, a presidente se mantém fiel ao que disse como candidata, no ano passado.

"Ela foi muito clara com o Brasil quando afirmou que respeitaria integralmente a legislação", diz Iriny. "Quanto à mudança da lei, qualquer resolução da conferência deve ser encaminhada ao Legislativo. As mulheres debatem e o governo aceita as decisões da conferência, mas não se pode substituir poderes."

Além de cobrar apoio a projetos de mudança da lei, a conferência deve exigir do governo melhorias nos serviços de saúde destinados a atender as mulheres nos casos de aborto legal. Segundo relatórios enviados a Brasília pelas conferências estaduais, mulheres com direito ao aborto ainda são maltratadas e discriminadas na rede pública. Algumas sofrem com a falta de informação dos médicos e demora nas decisões judiciais.

Recuo do PT. Temas relativos ao aborto já fazem parte do 2.º Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Lançado em 2008, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o plano serviu de texto-base para todas as discussões preparatórias da conferência que começa amanhã e que mobilizaram cerca de 200 mil mulheres em todo o País.

Fonte: O Estadão

Prioridades para as Políticas para as Mulheres





O governo brasileiro assumiu vários compromissos com as mulheres e nos
próximos dias deverá prestar contas sobre eles. Em 2008, foi traçado um
Plano para ser desenvolvido até o final de 2011, com o propósito de enfrentar
as desigualdades vividas pelas mulheres. Estabeleceram-se várias metas.

Cada ministério comprometeu-se com a alocação de recursos do orçamento
especificamente para financiar as ações do Plano. A III Conferência de
Políticas para as Mulheres, que vai se realizar nos próximos dias 12 a 15
de dezembro é o espaço de participação e controle social para avaliar os
resultados alcançados até aqui, discutir e pactuar novas estratégias para
o futuro.

É duro constatar que várias metas traçadas ainda estão bem longe de
serem alcançadas. Pelos elementos que temos até agora, é certo que parte
do problema tem a ver com a falta de prioridade conferida pelos vários
ministérios às ações do Plano. A evidência está na execução orçamentária.*

Por exemplo, desde 2010, vem piorando a execução dos programas
orçamentários que financiam o eixo do Plano voltado ao enfrentamento da
violência contra as mulheres. A negligência do Estado no enfrentamento
da violência é cruel e, muita vezes, fatal. Há 10 anos, os assassinatos
de mulheres só crescem e, muito mais entre as mulheres negras, apesar
haver mais denúncias, de termos a Lei Maria da Penha, de existir um Pacto
Nacional, envolvendo os estados e a União nesse enfrentamento e de ter
sido ultrapassada a meta do II PNPM de construir/reformar/re-aparelhar
764 serviços especializados de atendimento às mulheres em situação de
violência.

O problema é que tem muito mais discurso, do que recurso e ação efetiva. A
execução orçamentária dos últimos 3 anos não deixa dúvida a esse respeito.
Em 2009, as ações orçamentárias que financiavam as 6 prioridades do Plano
(nessa área) chegaram ao final do ano com uma execução orçamentária
acima de 80%. Já em 2010, apenas 1 das prioridades do Plano, entre as
seis, alcançou esse patamar. As outras 5 ficaram na faixa entre 60 e 76%.
Agora em 2011, a situação está bem pior: o volume de recursos empenhados
em 3 das 6 prioridades, até o dia 1º de dezembro, estava abaixo de 40%.
Outras duas ficaram na faixa entre 44 e 48% de empenho. E em apenas um
caso, o percentual de recursos empenhados chegou a marca de 95%.

O Programa Orçamentário (nº 0156), para a Prevenção e Enfrentamento da
Violência contra as Mulheres é exemplo dessa situação. Foi autorizado na Lei
Orçamentária de 2011 o total de R$36,9milhões, mas até 1º de dezembro
desse ano só havia empenhado R$16,1 milhões, ou seja 56,7% do total.

A situação é bem preocupante, porque além de tudo, os recursos desse
programa não poderiam ser contingenciados, por força da Lei de Diretrizes
Orçamentárias.


Em relação à saúde das mulheres, o quadro é semelhante. Havia um
compromisso, nacional e internacional do governo brasileiro, de reduzir a
mortalidade materna. Aproximadamente 1.500 mulheres, entre 15 e 49 anos
de idade, morrem anualmente durante a gravidez, por aborto, no parto ou
puerpério. Se houvesse um atendimento de saúde adequado, 92% dessas
mortes seriam evitáveis, segundo a OMS. Na última década, o problema não
só persistiu, como se estima que possa ter piorado.

Ao longo dos últimos 3 anos, a execução orçamentária das ações do Plano
Nacional de Políticas para as Mulheres compromissadas com as prioridades
relacionadas ao eixo de saúde da mulheres, direitos sexuais e direitos
reprodutivos é tragicamente coincidente com essa realidade. Em 2009,
todas as ações orçamentárias que deveriam financiar as 9 prioridades que
compõem esse eixo do Plano tiveram execução orçamentária superior a
80%.

Já em 2010, apenas 5 alcançaram esse patamar, as outras 4 ficaram
na faixa entre 73 e 76%. Em 2011, a situação é pior: só em 2 prioridades
se alcançou um grau de empenho superior a 80% do orçamento, até 1º
de dezembro; outras 6 ficaram entre 41% e 68%; e uma prioridade só
empenhou 31% do autorizado pela Lei Orçamentária.

Nesse desempenho tão ruim, merece destaque a situação da ação
orçamentária para a Implantação e Implementação de Políticas de Atenção
Integral a Saúde da Mulher (nº 6175, do Programa 1312 - Promoção da
capacidade resolutiva e da humanização na atenção à saúde) que, em 2011,
tem autorizados apenas R$ 11,7 milhões e, mesmo assim, até primeiro de
dezembro havia empenhado pouco mais da metade dos recursos, R$ 6.7
milhões e liquidado somente R$ R$ 2.4 mil, ou seja 0,02%.

Há situações ainda piores, por exemplo, no que se refere ao eixo que trata
da Participação Política das Mulheres nos Espaços de Poder e Decisão.
Apesar do Brasil amargar 108º lugar no ranking mundial (União Parlamentar
Internacional) e ser um dos últimos colocados no âmbito latino-americano
(ISO-Quito) a esse respeito, as políticas públicas traçadas para enfrentar
esse quadro agudo de subrepresentação feminina estão à míngua. Há 3
linhas de ação prioritária correspondentes a esse eixo do Plano, nenhuma
delas conseguiu empenhar nem sequer 20% do que a Lei Orçamentária
havia autorizado.

Um último aspecto que queremos destacar aqui diz respeito ao orçamento
da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Até primeiro de dezembro, essa
Secretaria havia executado 36.9% do orçamento a seu cargo. Segundo Tatau
Godinho (Sub-secretaria da SPM), 43% do orçamento autorizado para a SPM
ficou contingenciado, o que justifica parte do baixo desempenho até agora.
Outras dificuldades apontadas por Tatau têm a ver com a impossibilidade
de firmar convênios tanto com ONG´s (desde a suspensão decidida pelo
governo) como com vários Estados (por causa da inadimplência desses
com a União). Nesse momento em que a ameaça de extinguir a Secretaria
de Políticas para as Mulheres continua pairando e buscando justificativas
maliciosas para sustentar-se, nos interessa colocar em questão e combater
o argumento de que a baixa execução da SPM se deve a incompetência.

Há má intenção nesse argumento, afinal, como se pode ver, o governo não
conferiu real prioridade à implementação do Plano Nacional de Políticas
para as Mulheres, não ofereceu as condições necessárias para que a SPM
pudesse cumprir com a missão que lhe cabe, não assegurou a estrutura
e os mecanismos necessários e, no final das contas, as que estão sendo
penalizadas por essa situação são as mulheres brasileiras, todas nós.
Nesse contexto, certamente, o espírito democrático, imbuído dos princípios
de igualdade se indigna diante de tamanha injustiça. As mulheres, que
mais horas trabalham e menos direitos têm, que mais estudam e menos
salários recebem, que mais participam e menos poder têm, somos as mais
prejudicadas em termos de financiamento das políticas públicas.

Prejuízo que é ainda maior para as mulheres que são sujeitas ao racismo, à lesbofobia,enfim oprimidas por múltiplas formas de discriminação. A falta de creche,
de saúde pública de qualidade, de segurança pública as sobrecarrega muito
além das outras mulheres e reduz drasticamente suas possibilidades de
superar as desigualdades. E esse é um fator limitante para a superação
da pobreza em que muitas vivem. Em sã consciência, alguém acha que
dá para combater a miséria com o empobrecimento das mulheres?, com
as mulheres sofrendo cada dia mais violência?, sem condições mínimas
para as mulheres poderem exercer seu direito de ter ou não ter filhos sem
correr risco de morte? Enfim, poderíamos seguir com muitas interrogações.

Mas definitivamente, o que queremos é uma coordenação fortalecida
para a Política Nacional para as Mulheres, a SPM e a SEPPIR com mais
condições para dar conta da tarefa, prioridade e mais recursos para
enfrentar as desigualdades em todo o governo, compromisso real com o que
foi assumido nos espaços de participação social, enfrentamento da miséria
com as mulheres e não às nossas custas. É essa resposta que esperamos
da primeira mulher na Presidência da República. Não menos.
Sem Orçamento, o II Plano ficou à míngua e os compromissos com os direitos das mulheres não se cumpriram

* O CFEMEA monitora sistematicamente o Orçamento Mulher. Parte desse
monitoramento está relacionado à execução do II Plano Nacional de Políticas para
as Mulheres. A metodologia de monitoramento do orçamento para o II PNPM foi
construída em diálogo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, conforme
nota técnica conjunta, firmada pela SPM e o CFEMEA. As informações sobre o
monitoramento e a nota técnica estão disponíveis no portal SIGABRASIL do Senado
Federal, acessível pelo link http://www9.senado.gov.br/portal/page/portal/orcamento_
senado/PS_ORCMULHER/Execucao.
9

Fonte: CFEMEA

sábado, 3 de dezembro de 2011

Delegacia Virtual Otimiza o Tempo de Resposta no Mato Grosso do Sul



Esta Delegacia Virtual tem como área de atuação somente o Estado de Mato Grosso do Sul

Para fazer o registro de boletins de ocorrência nem sempre é necessário que o cidadão se dirija até uma delegacia de polícia. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio da Polícia Civil, disponibiliza a Delegacia Virtual (Devir), que somente durante o mês de maio já realizou 1.391 atendimentos. Na Devir é possível informar à polícia sobre furtos, extravios de objetos e documentos ou pessoas desaparecidas – mesmo procedimento também disponível nas delegacias convencionais.

De acordo com balanço das atividades do mês de maio, a maior demanda de procura pela Devir é para o registro de extravios. Foram 1.295 extravios no último mês – índice bastante acima dos casos de furtos registrados através do site, que indicou 96 casos. Em relação aos boletins de desaparecimento de pessoas, não foi registrada ocorrência.

Tempo/Resposta

A população pode acessar a Devir pelo site http://devir.pc.ms.gov.br . Os boletins registrados têm a mesma validade jurídica de um registro feito em uma delegacia comum. Desde o início do mês de março, o registro de boletins de ocorrência está mais ágil com um novo layout da Delegacia Virtual. Os internautas que passavam por quatro passos para efetuar o B.O. digital precisam apenas de um passo para o mesmo atendimento.

De acordo com o supervisor da Delegacia Virtual, investigador de polícia Adilson Rodrigues da Costa, com a facilidade no acesso à internet, e principalmente uma linguagem fácil com tempo de resposta rápido, tem aumentado o acesso ao site da Devir. “Hoje temos a democratização da internet com acesso em Lan house ou na própria casa do internauta. O perfil de quem utiliza os serviços da delegacia virtual também mudou com acesso de pessoas das classes A e B no fim de 2005, época da criação do site e hoje com internautas da periferia, de todas as classes sociais”, informou.

Adilson Rodrigues faz questão de ressaltar a importância da delegacia virtual para o atendimento das pessoas e uma forma de desafogar as filas das delegacias convencionais. “A delegacia virtual traz comodidade e facilita o atendimento. “Um boletim de ocorrência, por exemplo, é feito em apenas 20 minutos pelo site”, comentou. O BO é realizado de graça tanto na delegacia virtual quanto física.

Ele lembra que os internautas podem acessar diversos serviços como o de denúncias com identificação opcional. São denúncias de violência contra menores, idosos, mulher, pontos de vendas de entorpecentes, perturbação da tranquilidade, ambiental, entre outros. “São diversos serviços que a população está buscando com mais facilidade e que acabou tornando este canal de comunicação mais acessado entre os sites do governo do Estado”, afirmou.

Serviço Social

Ao acessar a delegacia virtual, o internauta vai encontrar na tela quatro links com serviços de B.O. on-line, desaparecidos, denúncias e procurados.

Delegacia Virtual do Mato Grosso do Sul

No B.O. on-line, por exemplo, é possível encontrar ícones que representam os mais diversos tipos de atendimento como furto e extravio de documentos, de celular, palm/handheld, de objetos, além de desaparecimento de pessoa. O site disponibiliza também a relação de desaparecidos com fotografias.

O supervisor da Delegacia Virtual lembra que é importante preencher todos os dados para não receber recusa do sistema. “Pedimos que o usuário não abrevie nomes e que tenha um cuidado especial ao informar o e-mail”, alertou. No caso de furto ou extravio de folhas de cheques é preciso informar a agência, conta corrente e se possível o número das folhas extraviadas/furtadas.

No caso de pessoas desaparecidas, Adilson Rodrigues orienta informar detalhes importantes como, por exemplo, de uso de tatuagem, se tem uma mancha e “se estava com um veículo, informar a placa, a marca e a cor”, orientou. Ele explica ainda que para pessoas desaparecidas, o parente não precisa mais esperar 24 horas para fazer a denúncia. Ele também reforça a participação de internautas para auxiliar os trabalhos da polícia. “A polícia orienta para que a população participe com denúncias porque não precisa se identificar e agradecemos este papel social”, concluiu.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

"WOMEN, LIVE" - DOCUMENTARY-NEED SPONSORSHIP



Our project "WOMEN,LIVE" is a documentary about brasilian women in several cities in Brazil on violence, especially domestic. I want to take information on law, citizenship and forms of defense for women, with lectures and discussions. The 60 minute documentary will record everything in a period of 3 months.

We will launch the houses to support women in centers, shelters, and where we are given the opportunity to show work. Complementing the project will launch a book and make available copies of documentary cinema clubs and libraries. Our intention is to reach small towns, where access to information is more precarious.

We are looking sponsorship and partnership.
Information: zlcomunicacao8@gmail.com
Phone: 55 21 9968-8114- Jô Ramos

BRASILEIRAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NO EXTERIOR GANHAM SERVIÇO DE APOIO, HOJE, 25/11, NO DIA INTERNACIONAL CONTRA A VIOLÊNCIA AS MULHERES



É um número de telefone para o qual elas fazem a chamada, relatam o problema e indicam o que querem que seja feito.

Brasileiras que estão em Portugal, na Espanha e na Itália em situação de risco e ameaça ganham a partir de hoje (25) mais apoio. É um número de telefone para o qual elas fazem a chamada, relatam o problema e indicam o que querem que seja feito. O projeto é piloto, mas a ideia é estendê-lo para a Europa e as Américas. O serviço é resultado de uma parceria da Secretaria de Políticas paras as Mulheres (SPM) e dos ministérios da Justiça e das Relações Exteriores.

O serviço chamado de Ligue 180 é gratuito e será lançado hoje em Brasília pelos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, e pelo secretário executivo do Ministério das Relações Exteriores, Ruy Nogueira. Há dois anos, o governo brasileiro vinha trabalhando para a criação desse canal de apoio. As mulheres em situação de violência no Brasil já tinham acesso ao serviço, por meio do número de telefone 180.

“A ideia é estar disponível 24 horas. Antes havia o apoio prestado pelos serviços consulares, muitas vezes o pedido de ajuda não ocorria porque algumas mulheres ficavam constrangidas de relatar o que estavam passando. Agora haverá um atendimento só para elas”, disse a chefe do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, Maria Luiza Ribeiro Lopes da Silva.

A diplomata disse que a orientação é para que as atendentes recebam as queixas e providenciem os encaminhamentos desejados pelas mulheres que fazem as reclamações. “O telefonema pode ser anônimo. Se a mulher não quiser fornecer detalhes por temor ou receio, a reclamação será feita da mesma forma”, disse Maria Luiza Silva.

Pelos dados divulgados na primeira quinzena deste mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 491.645 brasileiros viviam em 193 países, em 2010. Porém, esse número não inclui as pessoas que podem ter emigrado, por exemplo. Os principais países procurados pelos brasileiros são os Estados Unidos, Portugal, a Espanha, o Japão, a Itália e a Inglaterra.

“Hoje, infelizmente, apenas temos informações de que as queixas de violência contra a mulher são numerosas. Mas essas pessoas que sofrem, as vítimas, ainda são invisíveis. Queremos saber qual é a demanda para tomar as devidas providências e evitar que o problema permaneça”, disse Maria Luiza Silva.

Para criar o serviço de apoio às mulheres, o governo brasileiro considerou os locais onde há mais registros de casos de violência contra pessoas do sexo feminino. O mapeamento foi feito com base em dados da Polícia Federal, dos consulados brasileiros no exterior e da Secretaria de Políticas paras as Mulheres.

Nesta primeira etapa do serviço, atuam os consulados do Porto e de Lisboa (Portugal), de Madri e Barcelona (Espanha) e de Milão e Roma (Itália). Para entrar em contato com o serviço há três números distintos. Se a mulher estiver em Portugal, ela deve telefonar para 800 800 550, pedir a opção 3 e discar 61 37 99 01 80.

Caso a brasileira esteja na Espanha, o número que deve ser discado é 900 990 055, com a escolha da opção 3. Em seguida, ela deve discar 61 37 99 01 80. Se a mulher estiver na Itália, o número a ser discado é 800 172 211, opção 3. Depois, ela deve discar 61 37 99 01 80. O serviço estará disponível 24 horas, segundo o Ministério das Relações Exteriores. As informações são da Agência Brasil

FONTE: CORREIO 14H

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PALESTRA NA SECRETARIA MUNICIPAL DE CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS DE NILÓPOLIS



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Secretária Nilcéia Clara Cardoso; Jô A. Ramos, jornalista do Blog Defesa da Mulher;Maria Camardella, primeira delegada da Baixada Fluminense e Neusa Pereira da Ong Coisa de Mulher.

Fui convidada pela Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos de Nilópolis (RJ), para participar da Rede Mulher Juntos já!como palestrante. Quero agradecer a Secretária Nilcéia Clara Cardoso e a Luciana Moreira a oportunidade de falar sobre a luta das Mulheres pelo Reconhecimento dos seus Direitos e a Lei Maria da Penha.

Neusa Pereira, militante dos movimentos negro, de mulheres, LGBT e fundadora da Ong Coisa de Mulher, falou magistralmente sobre a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres brasileiras.






LEI MARIA DA PENHA: A LUTA DAS MULHERES PELO RECONHECIMENTO DOS SEUS DIREITOS – PROJETO VIVA MULHER

A Lei Maria da Penha, que estabelece penas mais duras para os casos de agressão a mulheres, representa um avanço no que se refere aos direitos humanos, em especial, na proteção dos direitos das mulheres. A lei mudou completamente a forma como o Estado brasileiro e a Justiça interpretam o espaço público e privado.

Segundo a ministra, Cármem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, a partir da Lei Maria da Penha, o quarto de um casal, por exemplo, deixou de ser um espaço privado para se tornar público, quando houver violência contra a mulher.

A violência contra a mulher é uma violação dos direitos humanos e está no topo dos debates sobre a igualdade de gênero no Brasil e no mundo. Isto ocorre em todas classes sociais, embora em alguns estados brasileiros as mulheres negras sejam maioria entre as vítimas de homicídio doloso. Há também um grande número invisível de casos de estupro, incesto e pedofilia – nem sempre denunciados – que ocorrem em famílias de alto poder aquisitivo.

A ausência de proteção familiar, apoio comunitário e suporte institucional para as mulheres e meninas vítimas de violência doméstica e/ou abuso sexual dificulta o rompimento da condição de subordinação das vítimas, apesar de existir a Lei Maria da Penha, delegacias especializadas, programas de assistência, rede de atendimento e o Ligue 180. Mesmo com os avanços e as campanhas de combate à violência doméstica, o Brasil permanece longe da redução dos índices de violência contra a mulher. A cada 2minutos, 5 mulheres são agredidas no país.


O projeto VIVA MULHER é um documentário com mulheres de várias cidades do Brasil sobre violência, principalmente a doméstica. Quero levar informações sobre direito, cidadania e formas de defesa para as mulheres, com palestras e debates. O documentário de 60 minutos vai registrar tudo em um período de 6 meses. Lançaremos nas casas de apoio às mulheres, nos centros, nos abrigos, e onde nos for dada a oportunidade de mostrar o trabalho. Complementando o projeto lançaremos um livro e disponibilizaremos cópias do documentário para cine clubes e bibliotecas.


A Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) transforma o ordenamento jurídico brasileiro e expressa o necessário respeito aos direitos humanos das mulheres e tipifica as condutas delitivas. Além disso, essa lei modifica, significativamente, a processualística civil e penal em termos de investigação, procedimentos, apuração e solução para os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.

Como palestrante enfatizei o fato da Lei Maria da Penha ainda não ter assumido totalmente o seu papel: apenas 10% do total das cidades brasileiras possuem Centros de Referência, que é fundamental para a muher que é vítima de todos os tipos de abusos. Esses centros oferecem assistência psicológica e atendimento jurídico. Só em 2010, 62 mil denúncias de violência contra a mulher foram realizadas, o que ainda é pouco, para o número real de agressões/estupros e maus tratos sofridos por mais de 300 mil mulheres no país que estão em situação de vulnerabilidade.



JÔ A. RAMOS, jornalista, professora, documentarista e ativista do Blog DEFESA DA MULHER- WJDW – Mulheres Jornalistas em Defesa da Mulher. E-mail: zlcomunicacao8@gmail
Fotos: Roger Abittan

domingo, 20 de novembro de 2011

Homens buscam ajuda de ONG para deixar de bater nas mulheres



A atenção voltada à temática da violência doméstica e o seu combate tem se intensificado desde a criação da Lei Maria da Penha, em agosto de 2006. Mas enquanto as mulheres são o foco principal das políticas públicas, há quem trabalhe na outra ponta do problema: os homens que as agridem. Um exemplo é o Instituto Noos, no Rio de Janeiro, que desde 1999 atendeu cerca de 300 homens que procuraram, espontaneamente, ajuda para pararem de bater em suas mulheres.

Segundo o secretário-executivo do instituto, Carlos Zuma, o principal foco de atenção quando se fala em violência doméstica é a vítima, que majoritariamente é a mulher. Mas "de alguns anos para cá" houve uma mudança cultural e "se pensou também em dar algum tipo de atenção aos homens". "Aos homens que, geralmente, são os que cometem violência, a questão era só de responsabilizar pelo ato de violência, ou seja, de punir de alguma maneira", disse.

"Se a gente fala de violência física, sim as mulheres sofrem mais frequentemente a violência física dos seus companheiros, maridos, namorados. Agora, se a gente fala de violência psicológica, os homens se queixam muito também. E aí todos os homens que passam por aqui (Noos) tem alguma queixa de violência psicológica", afirmou Zuma, que complementou dizendo que essa violência psicológica está ligada ao que se espera culturalmente de um homem.

"Quando um homem se vê em alguma situação em que, mesmo que inconscientemente, a masculinidade dele esteja sendo questionada, ele procura reforçar outras características que também são atribuídas à virilidade. Por exemplo, se um homem não está podendo cuidar da sua família no sentido financeiro, de sustentar sua família, porque está desempregado, então ele vai procurar reforçar a masculinidade de outra maneira. E a resposta violenta, a imposição da vontade, muitas vezes é utilizada exatamente para mostrar: 'quem manda aqui sou eu.'", disse.

Segundo Acosta, um dos trabalhos realizados com jovens em Nova Iguaçu é tentar fazê-los dissociar a virilidade da violência. "A base da discussão da prevenção da violência eram as questões de gênero. Era, na verdade, a questão das masculinidades, a questão desse poder patriarcal que nós incorporamos ao longo da história".

O psicólogo e especialista em terapia de casal Alan Bronz também ressalta a importância em não se trabalhar somente de forma punitiva com os autores da agressão. Segundo ele, o homem precisa ter a oportunidade de pensar sobre o que está fazendo, sobre os valores que estão por trás de suas atitudes.

O uso da expressão "autores de agressão" ao invés de agressores é defendida pelo psiquiatra Fernado Acosta. Segundo ele, o termo retrata que a questão é social, e não da natureza do homem. Acosta foi secretário-adjunto de Prevenção da Violência no município de Nova Iguaçu (RJ) e desenvolveu um projeto pelo Instituto de Estudos da Religião (Iser), indicado por ele como primeiro serviço de política pública voltado para o tratamento de autores de agressão.

Ao contrário do que ocorre no Noos, o Iser atende somente homens julgados e condenados pela Justiça na Lei Maria da Penha. Roberto Marinho Amado, coordenador do Serviço de Educação e Responsabilização dos Homens (SerH) do instituto, relata que, ao chegarem lá, esses homens tem uma necessidade muito grande de falar e serem ouvidos já que, em muitos casos, é a primeira vez que eles podem relatar sua versão do caso.

Quando condenados, os autores de agressão são obrigados a participar de 20 encontros durante cinco meses no instituto. Antes de serem encaminhados para grupos, onde irão compartilhar suas histórias com outros autores de violência, eles realizam uma entrevista, que também serve para quebrar a sensação de obrigação, o que pode determinar ou não o sucesso do projeto. "Se a gente conseguir transformar o sentimento de obrigação em um sentimento de oportunidade, a gente tem aí o nosso trabalho bem feito", disse Amado.

Já segundo o psiquiatra, em seus cerca de 20 anos de carreira, houve um aumento no número de relatos de agressão por parte das mulheres vindos dos homens. Ele contabiliza que, em seu consultório, 30% dos homens dizem ter sofrido agressão, seja ela física ou psicológica. O psiquiatra ainda cita o resultado de uma pesquisa que apontou que os homens com maior escolaridade são os que mais relatam terem sofrido agressão física por parte de suas mulheres.

Como exemplo, ele citou o caso de um designer casado com uma médica. Primeiramente, ela procurou o consultório por causa das agressões do marido. No entanto, com o passar das consultas, a médica informou que, antes da primeira violência do marido, o agrediu por diversas vezes sem ele reagir.

Fonte: Portal Terra.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

DIA 23 DE NOVEMBRO - REDE MULHER - SECRETARIA DE CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS - A LUTA DAS MULHERES PELO RECONHECIMENTO DOS SEUS DIREITOS


Pessoal, estarei participando como convidada pela Secretária Nilcéia Clara Cardoso para partcipar do evento REDE MULHER, no dia 23 de novembro, como palestrante falando sobre LEI MARIA DA PENHA - A LUTA DAS MULHERES PELO RECONHECIMENTO DOS SEUS DIREITOS.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Brasil: 65 grávidas morrem por cada grupo de 100 mil



De cada 100 mil parturientes, 65 morrem no Brasil em decorrência de problemas na gestação ou no parto. A questão é tão séria que a Organização das Nações Unidas transformou a redução da mortalidade materna numa das metas do milênio - um protocolo de compromissos acordado por vários países, inclusive o Brasil. A meta é, até 2015, reduzir em 75% o caso de mortes ocasionadas por fatores relacionados a gravidez. No entanto, no ritmo em que se encontra, o País não conseguirá cumprir a meta.

A meta é, até 2015, reduzir em 75% o caso de mortes relacionadas a fatores relacionados à gravidez.

A previsão faz parte de uma pesquisa coordenada pelos professores Rafael Lozano e Christopher Murray, do Instituto de Métrica e Avaliação da Saúde (IHME, na sigla em inglês) da Universidade de Washington, Seattle, nos Estados Unidos, e publicada na revista científica britânica The Lancet. Apesar dos avanços registrados na área de saúde materna, dos 137 países emergentes pesquisados, apenas nove fizeram progressos suficientes de forma a atingir a meta estipulada: China, Egito, Irã, Líbia, Maldivas, Mongólia, Peru, Síria e Tunísia.

Nos últimos onze anos, quando o mundo viu uma redução anual de 3,6% nesta estatística, no Brasil o ritmo foi de apenas 0,3%. "Embora o país tenha avançado na redução da mortalidade de mulheres por conta de complicações com o parto ou a gestação, o lento ritmo de melhora significa que o país chegaria com 25 anos de atraso às metas que deveria cumprir já em 2015", relataram os professores, na pesquisa.

Os pesquisadores fizeram estimativas para o ano de 2011 levando em conta fontes de dados relevantes que haviam ficado de fora de análises anteriores, como registros de nascimento e óbito, pesquisas nacionais, censos e levantamentos feitos pelas autoridades de saúde.

Segundo Haidong Wang, professor-assistente de Saúde Global do IHME e um dos autores do estudo, o combate à mortalidade materna teve bons resultados no Brasil entre 1990 e 2000. No período, a taxa caiu de 85,9 para 67 em cada 100 mil, uma redução anual de cerca de 2,5%. No entanto, esse avanço foi contido na década seguinte pela epidemia de gripe H1N1 e pela alta percentagem de mulheres que fazem partos cesarianos, nos quais há maior risco de complicações que podem levar à morte.

Mortalidade infantil

Mesmo com uma perspectiva negativa, a pesquisa informa que o número de mortes relacionadas ao parto nos paises emergentes caiu de 409 mil para 273 mil entre 1990 e 2011. As mortes de crianças com menos de cinco anos de idade diminuíram de 11,6 milhões para 7,2 milhões no mesmo período. A continuar neste ritmo, O objetivo de diminuir em dois terços a mortalidade entre crianças menores de cinco anos entre 1990 e 2015 seria alcançada por 31 nações emergentes. Neste aspecto da mortalidade infantil, o Brasil é apontado como uma "história de sucesso".

A pesquisa estimou em 1990 o Brasil tinha uma mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos de 53 para cada mil nascidas vivas. Dez anos depois a taxa havia caído para 31,5 e chegou neste ano a 20,9. Em números absolutos, isso significa que a mortalidade tirou a vida de 193 mil crianças em 1990 e deve tirar a de 63 mil neste ano. "Achamos que parte disso tem a ver com o esforço do governo de prover acesso universal à saúde. Foi depois da implementação deste princípio na Constituição de 1988 e na reforma de 1996 que registramos a taxa mais rápida de declínio nas mortes de crianças com menos de cinco anos", afirmou Wang.

90% das mortes poderiam ser evitadas

A mortalidade materna está diretamente relacionada ao fator socioeconômico da população e ao tipo de assistência de saúde oferecida. A população do norte-nordeste e também de algumas regiões do centro-oeste tem acesso menor à assistência de saúde, conseqüentemente um acesso menor ao pré-natal e uma assistência ao parto e puerperio não tão adequada.

Os especialistas dividem as causas em duas categorias principais: obstétrica direta, decorrente da própria gravidez, como eclampsia, aborto inseguro, complicações infecciosas ou hemorragias na gravidez ou após o parto; e as indiretas, ou seja, algum problema preexistente, como hipertensão ou uma doença cardíaca, que foi agravada e levou ao óbito. No Brasil, 77% dos casos de óbitos maternos são por causas diretas e cerca de 25% por indiretas. O restante não é possível determinar por notificação inadequada. O importante é destacar que cerca 90% dos óbitos de mulher em idade reprodutiva no Brasil são casos evitáveis. O aborto inseguro é o principal deles, independentemente da região.

Fonte:Tribuna do Norte-Natal

sábado, 22 de outubro de 2011

Wanessa Camargo publica carta em resposta às ofensas do comediante Rafinha Bastos



O comediante fez declarações de gosto questionável sobre Wanessa e seu bebê: "COMO ELA É O FILHO DELA", no programa CQC da rede Bandeirante de televisão. Grávida de sete meses, a filha mais velha do sertanejo Zezé Di Camargo manteve o silêncio até a tarde desta sexta (21), quando publicou em seu site uma carta em que desabafa sobre o assunto.


A MINHA VERDADE (por Wanessa Camargo)



Diante de um silêncio engasgado e em risco de sufoco, me coloco, aqui e agora, fora dessa condição.

Quero falar, não porque estão me cobrando essa palavra, não para dividir lados e opiniões e nem para ganhar defensores. Apenas quero tornar pública a minha verdade, já que se trata da minha vida e da vida do meu filho, que nascerá em poucas semanas, e também para defender a mim e a minha família de falsas acusações.

Mesmo sendo de conhecimento geral o começo de toda essa história, gostaria de voltar à ela.

Em uma segunda-feira, voltando de um trabalho para casa, alguém próximo me informou o que tinha acontecido. Chegando em casa, entrei na internet e vi o vídeo que mostrava o humorista Rafael Bastos falando sobre mim e, infelizmente, também do meu filho. Confesso que tive de rever umas três vezes para ter certeza do que estava vendo e ouvindo.

Não tive reação, só pensava em uma coisa: “Calma, ele vai ‘consertar´ a frase, dizer que se enganou, falou errado e pedir desculpas”. Mas isso, como todos sabem, não ocorreu dentro do programa naquela noite e nem mesmo naquela semana, seja na imprensa ou nas redes sociais.

No dia seguinte, toda mídia comentava o acontecido. Nos próximos dias, não havia uma pessoa que me encontrasse que não comentasse o assunto.

Confesso que o que era insuportável ficou pior ainda, pois, como se diz na linguagem comum: “vi e ouvi o nome do meu filho na roda” e a única pessoa capaz de estancar essa história, não o fez!

A cada dia que se somava de silêncio do outro lado, mais indignada e machucada me sentia. O assunto também indignou o público e eu não tenho nenhuma culpa disso. Já que a escolha de dizer o que queria em um programa ao vivo e em rede nacional, assistido por muitos, não foi minha.

Essa história foi tomando proporções maiores com cada atitude que o próprio humorista tinha. Aqui do meu lado, nada se ouviu sobre o assunto pois, inocentemente, ainda acreditava em alguma atitude de arrependimento.

A gota d’água, para mim, foi assistir a um vídeo produzido e postado pelo humorista onde ele, em uma churrascaria, ironiza toda essa história.

Em quase 11 anos como cantora já me senti e fui ofendida, já me julgaram de diversas maneiras, mas foi uma escolha minha quando resolvi seguir essa carreira e dar “a cara a bater”, porém, desta vez foi diferente. Rafael Bastos ofendeu, agrediu verbalmente, ironizou e polemizou com o meu filho.

E qual mãe no mundo não defenderia, até com sua própria vida, o seu filho?

Estou apenas desempenhando o maior papel que a vida me deu: ser mãe. Para defendê-lo, vi na Justiça de nosso democrático país, o melhor caminho. Por isso, entrei com um processo criminal de injúria que, segundo nossa Constituição e Código Penal, artigo 140 se aplica perfeitamente ao ocorrido, já que o crime de injúria consiste em ofender verbalmente a dignidade ou o decoro de alguém, ofendendo a moral, abatendo o ânimo da vítima.

Quando a notícia desse processo chegou ao conhecimento público, todos se apegaram a parte mais sensacionalista do caso, já que no artigo 140 a pena descrita para esse crime é de detenção de 1 a 6 meses. Esqueceram de dizer que a pena também se aplica com multa que pode ter um valor simbólico com doação de cestas básicas ou chegar a qualquer valor estipulado por um Juiz. E qual será o valor estipulado a ele se tivermos ganho de causa, não cabe a mim ou minha família decidirmos, isso cabe a Justiça.

Sinceramente, não estou interessada em dinheiro nenhum, muito menos que ele seja encarcerado em prisão alguma. Apenas desejo que esse processo faça o humorista repensar sua forma ofensiva de falar, disfarçada erroneamente em liberdade de expressão. Desejo a ele o arrependimento e que compreenda o ferimento que causou.

Gostaria de esclarecer, também, que eu e minha família não temos relação alguma com qualquer afastamento ou retorno envolvendo o humorista. Seria até pretensioso pensar que temos esse poder, já que a Band é uma empresa privada com seus donos, dirigentes e empregados e essa, sendo assim, se torna a única responsável por suas decisões. Qualquer notícia envolvendo esse poder fictício e covarde é falsa e mentirosa.

Muitas pessoas enviaram mensagens me pedindo para perdoar, mas só se perdoa quem pede desculpas e está arrependido. Eu não tive essa opção.

Essa é minha verdade e também a primeira e última vez que falarei publicamente sobre esse assunto. Tudo o que tinha para dizer eu disse aqui. Não sei se todos compreenderam minhas razões lendo este texto, mas peço, encarecidamente, pelo respeito ao meu silêncio de agora em diante.

Estou em um momento muito especial e sensível da minha vida e preciso de um pouco de paz, para receber meu filho com toda serenidade possível.

Obrigado pela atenção e espaço.
Wanessa Godoi Camargo Buaiz

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Projeto: VIVA MULHER


O projeto VIVA MULHER é um documentário com mulheres de várias cidades do Brasil sobre violência, principalmente a doméstica. Quero levar informações sobre direito, cidadania e formas de defesa para as mulheres, através de palestras e debates. O documentário de 60 minutos vai registrar tudo em um período de 6 meses. Lançaremos nas casas de apoio às mulheres, nos centros, nos abrigos, e onde nos for dada a oportunidade de mostrar o trabalho. Complementando o projeto, lançaremos um livro e disponibilizaremos cópias do documentário para cine-clubes e bibliotecas. Nossa intenção é alcançar pequenas cidades, onde o acesso a informação é precário. Estamos buscando parceria e patrocínio.

No Superior Tribunal de Justiça (STJ), a quantidade de processos sobre violência doméstica contra as mulheres é crescente – em 2006, foram 640; em 2011, já chega a 1.600, o que representa um aumento de 150%. Queremos falar com mulheres que não têm acesso as delegacias da mulher, aos centros e as casas de abrigo. Várias cidades não dispõem de órgãos e de nenhuma entidade de ajuda.

CONTATOS: 21 2256-6467 / 9968-8114
E-MAIL: zlcomunicacao8@gmail.com
Jô A. Ramos

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

HOJE-28/09- Dia Latinoamericano pela legalização do aborto na América Latina e Caribe.

Toda mulher tem o direito de ser mãe mas nenhuma deve ser obrigada a ser mãe, ser presa, punida ou humilhada por ter feito um aborto!.



A partir deste mesmo ano, multiplicam-se denúncias anônimas contra mulheres que recorrem ao aborto clandestino.O atendimento dos casos de aborto por profissionais de saúde – seja aborto legal ou sequelas por
abortamento inseguro – está regulamentado por Normas Técnicas do Ministério da Saúde elaboradas e aprovadas a partir do final de década de 1990. São protocolos clínicos direcionados a gestores/as de saúde com orientações fundamentais para garantir a qualidade e humanização deste atendimento.

No mundo

A estimativa mais recente mostra que, em 2003, 41.6 milhões de gravidezes no mundo terminaram em abortamento. Quase a metade (19.7 milhões) foi de abortamentos provocados e inseguros. Cerca de 97% desses abortos inseguros aconteceram nos países em desenvolvimento, que têm leis mais restritivas ou menor acesso a informação e planejamento familiar. Quatro de cada 10 mulheres que se submetem a abortos inseguros experimentam complicações que requerem tratamento. Muitas não recebem atenção médica. A estimativa é de que por ano, ocorrem no mundo 70 mil mortes maternas derivadas do aborto inseguro. Quase a totalidade desses óbitos está concentrada em países da África,Ásia, América Latina e Caribe.

Os dados estão no relatório do Instituto Guttmacher, Aborto a Nivel mundial: una década de progreso desigual, publicado em 2009 no endereço: http://www.guttmacher.org/pubs/Aborto-a-nivel-mundial.pdf

América Latina e Caribe


Nas sociedades em que a prática do aborto é criminalizada e cercada de tabus e ameaças, a obtenção de dados esbarra na falta de registros. Os governos não possuem informações precisas sobre o aborto realizado de forma insegura. Em 1992, o Instituto Guttmacher criou uma equação para fazer esta estimativa,baseada no número de internações de mulheres com sequelas de aborto, seja espontâneo ou provocado. Sobre este número aplica-se uma fórmula para descartar os casos de aborto espontâneo e incluir o que se estima serem os casos de aborto inseguro que não resultam em internação.A última estimativa informa que em 2003 foram realizados 3.9 milhões de abortos inseguros na América Latina e Caribe. É importante notar que houve uma queda de 2,5% comparando com o ano de 1995,quando a estimativa foi de quatro milhões de abortos inseguros na região.

Brasil

Entre 1992 e 1996 o Brasil também registrou esta tendência de queda na estimativa de abortos inseguros. Foram quatro anos em que a taxa passou de 43% dos nascimentos vivos – totalizando cerca de um milhão e meio de abortos inseguros em 1992 – para 31%em 1996. A partir daí a estimativa se estabilizou, e em 2005 a taxa estava em 30%, com cerca de um milhão de abortos inseguros no ano.
Esta taxa varia regionalmente, sendo maior nas regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste, e menor na Região Sul (estimativa elaborada por Ipas Brasil/IMS-UERJ, 2007 baseadas nas internações por aborto no SUS e na Taxa Bruta de Natalidade do IBGE).
Os estudos apontam como fatores para esta queda a ampliação da oferta e maior eficácia no uso de anticonceptivos modernos, e a diminuição do analfabetismo funcional de mulheres entre 15 e 49 anos. São fatores socioeconômicos que explicam as disparidades regionais, e que estão comprovados nos resultados da terceira Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de 2006 (PNDS 2006/ CEBRAP–Ministério da Saúde).
Um dos indicadores sociodemográficos trabalhados pela PNDS 2006 é a Taxa de Fecundidade Total (TFT). A pesquisa mostra que esta taxa estava em 2,5 filhos por mulher em 1996 e chegou a 1,8 filhos por mulher em 2006, confirmando que a redução foi menos acentuada entre mulheres socioeconomicamente mais vulneráveis. Aponta também que no Brasil ainda há defasagem entre o tamanho desejado da prole e o número de filhos por mulher, sendo esta defasagem (para maior) mais acentuada entre as menos escolarizadas, as negras e as que residem no Norte e no Nordeste.

A pesquisa “Aborto e Saúde Pública no Brasil: 20 anos”, da UnB-UERJ, 2009, sintetiza dados sociodemográficos de pesquisas empíricas sobre aborto feitas ao longo dos últimos 20 anos. Este levantamento constata que 3.7 milhões de brasileiras já recorreram ao aborto e que mais de 70% tratam o procedimento como uma medida de planejamento reprodutivo empregado em último caso, quando os outros métodos falharam.
Outra pesquisa recente, por amostragem, entrevistou 2.002 mulheres entre 18 e 39 anos nas capitais e grandes cidades. A amostra excluiu o Brasil rural e as mulheres analfabetas. As entrevistas foram feitas nos domicílios, com metodologia de urna secreta: as entrevistadas recebiam uma cédula com cinco perguntas, sendo uma delas “você já fez aborto?”. O resultado permitiu afirmar que, em números
absolutos, mais de cinco milhões e 300 mil mulheres brasileiras em algum momento da vida fizeram um aborto (“Aborto no Brasil: uma pesquisa domiciliar com técnica de urna”, realizada pela UnB/ Instituto de Pesquisa Anis e financiada pelo Ministério da Saúde, 2010).
Pesquisa do Instituto do Coração da Universidade de São Paulo, baseada em dados do DATASUS,constatou que a curetagem pós-aborto foi a cirurgia mais realizada pelo SUS, com 3,1 milhões de Jornadas Brasileiras pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro
registros em um universo de 32 milhões de procedimentos realizados entre 1995 e 2007 (exclui cirurgias cardíacas, partos e pequenas intervenções que dispensam internação). O Ministério da Saúde avalia que essas curetagens são quase absolutamente decorrentes de abortos provocados. Esses e outros estudos recentes mostram que mulheres de todas as classes sociais vivem a necessidade
de recorrer a um aborto em situação de ilegalidade. O fato do aborto ser criminalizado acarreta danos psicológicos e dilemas de ordem moral. Mas não há evidência científica de que todas as mulheres que fizeram aborto tenham sequelas psíquicas. A Associação Psiquiátrica Americana não reconhece a síndrome pós-aborto como um diagnóstico. O que diferencia as mulheres neste confronto é o grau
de segurança com que atravessam o processo. Houve mudanças nos métodos a que se recorre para interromper a gravidez, sempre com riscos maiores para as mais desassistidas e despossuídas. Quando buscam os serviços de saúde com sequelas físicas, muitas se deparam com o descaso, o preconceito, a má qualidade do atendimento ou com a morte, na maior parte das vezes evitável.

A pesquisa Anis-UnB de 2010, por exemplo, estimou que 55% das brasileiras que se submeteram a um aborto foram internadas porque tiveram complicações. Este elevado nível de internação, às vezes tendo que permanecer no hospital por dias, atesta o grande impacto que o aborto provocado tem sobre a saúde pública brasileira.

Quem são as mulheres que abortam no Brasil?

A pesquisa da UnB-UERJ de 2009 mostra que a maior parte das mulheres que buscam o serviço público com sequelas de aborto inseguro é composta por mulheres pobres, com até oito anos de estudo,que vivem em união estável, católicas, trabalhadoras, com pelo menos um filho, que usam métodos anticonceptivos e jovens (entre 20 e 29 anos).

Já a pesquisa Anis-Unb de 2010 confirmou este perfil com mais detalhamento. Mostrou que 23% das mulheres com até o quarto ano do ensino fundamental fizeram aborto, contra 12% das que concluíram o ensino médio. Mostrou também que a proporção de mulheres que fizeram aborto cresce de acordo com a idade, indo de 6% (dos 18 aos 19 anos) a 22% (entre as de 35 a 39 anos). Confirmou ainda que a maioria dos abortos foi feita por católicas, seguidas de protestantes e evangélicas e, finalmente, por
mulheres de outras religiões ou sem religião.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Banco Mundial: Oportunidades iguais para mulheres aumenta a produção


(Folha de S.Paulo/Terra) Se as mulheres não fossem discriminadas no mercado de trabalho, a produtividade subiria até 25%. É o que revela estudo do Banco Mundial (Bird), que aponta que a igualdade de gênero não é por si só importante, mas também faz parte de uma política econômica inteligente.

Segundo o estudo, se homens e mulheres tivessem oportunidades iguais para obter um emprego, a produtividade em nível mundial poderia apresentar um crescimento entre 3% e 25%. Na América Latina, o aumento da produtividade poderia chegar a 16%.

"A mensagem principal é a de que a igualdade de gênero não só é importante por si mesma mas também faz parte de uma política econômica inteligente", diz Ana Revenga, uma das autoras da pesquisa divulgada em relatório do Banco Mundial sobre igualdade de gênero e desenvolvimento.

Com base em pesquisas realizadas por diversos pesquisadores autônomos e organismos internacionais nas últimas décadas, o documento intitulado Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial de 2012 indica que as mulheres continuam sendo as maiores responsáveis pelas atividades domésticas e ainda enfrentam discriminação em determinados nichos de trabalho vistos como "tipicamente masculinos". Assim, elas se tornaram maioria no mercado informal e são empregadas com maior frequência em atividades de menor remuneração.

"As mulheres são condicionadas a aceitar esses lugares que garantem menos direitos trabalhistas porque não conseguem entrar em outros mercados de trabalho, principalmente porque precisam compatibilizar as tarefas do lar com as tarefas produtivas", avalia Télia Negrão, coordenadora da Rede Nacional Feminista de Saúde.
Para ela, a principal forma de interromper o ciclo se dá por políticas públicas. O investimento do governo na construção de creches e escolas e na implementação de programas de planejamento familiar são algumas alternativas apontadas.

Desigualdade também se reproduz no meio rural

Igualmente, dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) apontam que a produção agrícola em países em desenvolvimento aumentaria até 4% se homens e mulheres tivessem o mesmo acesso a crédito e insumos.

Em 2002, segundo o relatório, as mulheres possuíam menos de 11% das propriedades de terra no Brasil.


Mudanças sociais acontecem mais rápido, mas não garantem igualdade

Apesar dos obstáculos, o relatório aponta avanços expressivos: nos últimos 30 anos, mais de 500 milhões de mulheres foram incorporadas ao mercado de trabalho.

"Um dos fenômenos mais notáveis é o aumento massivo da matrícula universitária através do mundo. Para os homens, ela foi multiplicada por quatro nas últimas duas décadas. Para as mulheres, foi multiplicado por sete", afirma Ana Revenga.

De acordo com o Banco Mundial, entre os principais motivos para esse rápido crescimento estão programas de transferência de renda, maior incentivo à educação e crescimento econômico continuado. "No caso do Brasil, há um destaque para o crescimento econômico em diferentes classes da sociedade", ressaltou Ana Revenga.

Mas o relatório do pelo Banco Mundial alerta também que políticas voltadas para o crescimento econômico e para o aumento da renda de um país, por si só, não reduzem as desigualdades de gênero. Dados indicam que as mulheres têm maior probabilidade de morrer, em relação aos homens, em países de baixa, média e alta renda.

Por fim, o documento destaca que, em muitos países, as mulheres têm menor participação ativa nas decisões e menos controle sobre os recursos da família, além de participarem menos da política formal e de serem sub-representadas em escalões superiores.

Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mulher queimada e torturada pelo marido no Rio inicia tratamento. A violência contra as mulheres continua!!




Quatro dias após ser torturada, pelo ex-marido, Paula fez sua primeira consulta com um médico especialista em recuperação de queimados. Ciente de que o tratamento vai ser demorado, a jovem se mostra esperançosa em recuperar a boa aparência.O diretor do hospital do Andaraí se sensibilizou pelas agressões sofridas por Paula e ofereceu tratamento. Na sexta, a moça foi queimada com um ferro de passar pelo ex-marido.

A dona de casa Paula de Souza Nogueira Farias, de 22 anos, foi torturada por mais de quatro horas pelo ex-marido Neliton Carvalho da Silva, de 25, na presença do filho de um ano e meio, Nicolas, no apartamento 201 da Rua DW, no Pontal, Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da cidade. Ela teve pernas, braços e rosto queimados com um ferro de passar roupas, durante a noite desta sexta-feira. Ele escreveu seu primeiro nome, em letras garrafais, nas costas da vítima, com uma faca sob alta temperatura. A vítima ainda levou socos e pontapés em várias partes do corpo.

"Pensei que ia morrer. Fui marcada com um gado e tratada como um animal. Ele falou que eu ia ficar bem feia para não ficar com mais ninguém na minha vida. Falou que se eu o entregasse à polícia ele mataria meus outros dois filhos, de 7 e 5 anos, que são de outro relacionamento. Se ele for liberado, não sei o que será da minha vida. Tenho medo que ele volte e mate todo mundo", disse ela na 16ª DP (Barra da Tijuca), onde o caso de tortura, ameaça e tentativa de homicídio foi registrado. O agressor alegou que o motivo seria ciúmes. Segundo Paula, o casal estava separado há um ano.

Paula contou que Neliton pediu para o ver o filho. "Fazia dois meses que ele realmente não via o menino. Como ele disse que me daria R$ 150 para as despesas, fui até a casa dele levar o garoto. Ele me recebeu bem, mas quando passei da porta começou o inferno. Ele me trancou dentro do apartamento e me acusou de ter relações com amigos dele. Aí ele me disse que ia apenas me torturar, mas não iria matar para eu lembrar sempre dele", disse ela. Com um ferro de passar roupas, o agressor queimou o rosto e as coxas da mulher, que ficaram em carne viva.

Fonte: O DIA

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Bancada feminina pede mais recursos para políticas destinadas às mulheres



(Agência Câmara) A bancada feminina no Congresso Nacional cobrou do governo federal mais recursos e empenho para a efetivação de políticas públicas que beneficiem as mulheres. Em reunião com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, deputadas federais, duas senadoras e uma deputada estadual apresentaram demandas orçamentárias e legislativas.

A coordenadora da bancada feminina, deputada Janete Pietá (PT-SP), explicou que a pauta de prioridades definidas pelas mulheres é diversificada e inclui ações para redução da mortalidade materno-infantil e da violência contra as mulheres. Também cobram as 6 mil creches prometidas pela então candidata Dilma Rousseff durante a campanha presidencial e reivindicam medidas de estímulo à inserção das mulheres no mercado de trabalho, com garantia de "trabalho decente".

"Em relação a recursos, a ministra Gleisi deixou bem clara a simpatia das questões femininas. Portanto, nós teremos uma aliada", disse a deputada.

As parlamentares mostraram à ministra um levantamento feito pela Articulação de Mulheres Brasileiras, que reúne representantes de 24 estados. O estudo mostra que as verbas destinadas para as secretarias nacionais de Direitos Humanos, de Políticas para as Mulheres e de Igualdade Racial sofreram redução no projeto do Plano Plurianual (PPA) para o período de 2012 a 2015.

Também foi pedido à ministra Gleisi Hoffmann que conversasse com a presidenta Dilma Rousseff sobre a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal, aberta recentemente com a aposentadoria da ex-ministra Ellen Gracie. "Queremos que ela indique uma mulher", explicou a deputada Benedita da Silva (PT-RJ).

Presidenta Dilma discursa em reunião da ONU em Nova Iorque

28 DE SETEMBRO- DIA DA LUTA PELA DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO


No dia 28 de Setembro de 2011, o Coletivo Vulva la Vida lança sua convocatória, no mesmo dia em que milhares de mulheres no Brasil estão numa sinergia pelo Dia de Luta pela Descriminalização do Aborto. É na inspiração dessa energia, dessa vontade de decidir sobre nossas vidas, que abrimos nossa segunda edição da Convocatória com o lançamento do documentário “Vulva la vida, vida lá vou eu”, fruto de toda provocação feminista gerada na primeira edição do Festival Vulva la Vida. O documentário resgata a experiência da primeira edição do Festival que aconteceu em Salvador (BA), entre 19 e 23 de janeiro de 2011 e abarcou shows, oficinas, e debates voltados para a construção de valores e práticas anti-sexistas e o fortalecimento da solidariedade feminista. O vídeo conta com falas de organizadoras e participantes do festival, que compartilham suas leituras sobre o evento, enfatizando desde o processo de construção do Vulva la Vida, até avaliações sobre a repercussão do mesmo, que de forma autônoma e idependente conseguiu atrair mulheres de diversos contextos, tanto da Bahia quanto de outros estados.

O Coletivo Vulva La Vida, chama mulheres/garotas interessadas em participar na construção autônoma e faça-você-mesma de uma festança contracultural feminista que será a segunda edição do Festival, marcado para Janeiro do ano que vem. A proposta do coletivo é agregar diversão à politica, baseando-se na cultura Riot Grrrl, resgatando o espirito rebelde para o feminismo. Estará aberta a convocatória, entre os dias 28 de setembro à 28 de outubro. Envie suas sugestões para o e-mail vulvalavida@gmail.com para: ministrar oficinas, facilitar discussões, socializar debates, criações, danças, artes, músicas, etc.

Serviço: Lançamento do “Vulva la vida, vida lá vou eu”
Local: Sala Alexandre Robatto – Biblioteca dos Barris (Salvador/BA)
Data: 28/09/2011 (quarta-feira) Horário: 19h
Mais informações: http://festivalvulvalavida.wordpress.com/

DILMA EM NY, SAÚDE DA MULHER COMO PRIORIDADE




(Correio Braziliense/Zero Hora/O Estado de S. Paulo/Folha de S.Paulo/G1/JB/Agência Brasil) Ao discursar pela primeira vez na viagem que faz esta semana a Nova York, a presidenta Dilma Rousseff reafirmou que a saúde da mulher é prioridade de seu governo. Na próxima quarta-feira, dia 21, Dilma se tornará a primeira mulher a fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas. Aproveitando o fato inédito, Dilma deve abrir seu pronunciamento falando da importância de uma maior participação política das mulheres.

“Tenho muito orgulho de ser a primeira mulher, uma mulher brasileira, a abrir a Assembleia Geral da ONU”, ressaltou em seu programa semanal de rádio Café com a Presidenta. O Brasil tradicionalmente inaugura a assembleia por ter sido o primeiro país a aderir ao organismo internacional, em 1945.

O centro do discurso da presidenta deve ser a crise econômica mundial, os problemas enfrentados pelos Estados Unidos e a Europa e o risco de contágio em economias emergentes. E Dilma Rousseff dirá também que passou da hora de o mundo reconhecer a existência do Estado palestino. "Ignorando o desconforto que o apoio explícito pode criar entre americanos e israelenses, a presidente pretende reforçar a posição de líder internacional que o Brasil busca", diz a reportagem do Estadão.

A agenda nos Estados Unidos inclui audiências com chefes de Estado estrangeiros, recebimento de prêmios e uma série de reuniões sobre segurança nuclear, participação das mulheres na política e aquecimento global. Na segunda-feira (dia 19), Dilma participa de reunião sobre a participação política das mulheres, a convite da ex-presidente do Chile Michelle Bachelet, que é diretora-executiva da ONU Mulheres. “O objetivo é reforçar a atenção internacional para a necessidade de incluir mulheres na política”, explica o porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena.

Saúde da mulher é prioridade, reafirma Dilma

Ao discursar pela primeira vez na viagem que faz esta semana a Nova York, a presidenta disse na Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas não-Transmissíveis, promovida pela ONU, que a saúde da mulher é prioridade de seu governo. Dilma afirmou que está fortemente empenhada na redução de problemas que afetam as mulheres, como o câncer de mama e o de colo de útero, além da mortalidade infantil. "Estamos facilitando o acesso aos exames preventivos, melhorando a qualidade das mamografias e ampliando o tratamento para as vítimas de câncer", afirmou a presidenta.

Presidente tira 4 ministras de comitiva à ONU

Segundo apurou a reportagem do jornal Folha de S.Paulo, o Planalto "desconvidou" quatro ministras que iriam integrar a comitiva de Dilma Rousseff a Nova York. As ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos), Luiza Bairros (Igualdade Racial), Iriny Lopes (Mulheres) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente) ouviram do ministro Gilberto de Carvalho a alegação de que já havia muitos ministros na comitiva. Restou apenas uma ministra: Helena Chagas (Comunicação Social).

Dilma é capa da 'Newsweek' americana

Com a chamada "Onde as mulheres estão vencendo", a presidenta Dilma Rousseff ganhou a capa da edição norte-americana da revista Newsweek. É a primeira vez que o Brasil consegue tal destaque: o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia sido capa da revista em setembro de 2009, mas apenas na edição internacional.

"Dilma, não Lula, é o político alfa do Brasil", diz editora da Newsweek
Em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, a editora-chefe da publicação, Tina Brown, fala sobre a presidenta: "É uma mulher fora do comum. Ela é resiliente e elegante sob pressão. Tem um dos empregos mais difíceis do mundo e uma das mais fortes histórias de vida. Sua transformação de jovem revolucionária em presidente é coisa de cinema. Depois de nove meses, ela imprimiu seu estilo sem exageros em um espaço que pertencia a Lula, seu antecessor enormemente popular. Dilma, não Lula, é hoje o político alfa do Brasil."

Fonte: Agência Patrícia Galvão

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

ENTREVISTA COM AS JORNALISTAS JÔ RAMOS E ANA ARRUDA CALLADO SOBRE O DOCUMENTÁRIO "MULHERES BENDITAS"

O PROJETO "MULHERES BENDITAS" FAZ PARTE DE UMA SÉRIE DE DOCUMENTÁRIOS QUE SERÃO REALIZADOS COM MULHERES DE TODO PAÍS. ESTE É O PRIMEIRO DELES. A IDEALIZADORA DO PROJETO É A JORNALISTA E PRODUTORA JÔ RAMOS. ESTE PROJETO FOI APROVADO PELO MINC-MINISTÉRIO DA CULTURA-LEI ROUNET. ESTAMOS EM FASE DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS. A ENTREVISTA FOI PUBLICADA PELA REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL/SETEMBRO DE 2011.

Drauzio Varella fala sobre respeito aos ateus e sobre o aborto

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Parto anônimo: é preciso debater a política de planejamento familiar e o direito ao aborto


(Folha de S.Paulo) Projeto que dá direito à mãe de doar recém-nascido sem se identificar deve ser reapresentado na Câmara. A proposta do Instituto Brasileiro de Direito da Família (IBDFAM) é polêmica e foi arquivada em maio depois de tramitar três anos pela Câmara. O Comitê de Direitos das Crianças da ONU considera violação ao direito de a criança conhecer sua origem.

França, Itália, Alemanha e Bélgica adotam a prática que permite que a gestante faça o pré-natal, dê à luz e entregue o bebê para adoção no hospital sem se identificar.

Telia Negrão, secretária executiva da Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, é contra o projeto . "Coloca as mulheres e adolescentes na invisibilidade, não aponta para as alternativas de prevenção da gravidez indesejada ou de interrupção da gravidez", diz.

Direito ao aborto e planejamento familiar fazem parte da discussão
Para a antropóloga Debora Diniz, professora da UnB (Universidade de Brasília) e pesquisadora da Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, há uma fronteira entre o abandono e o infanticídio.

"Há um ritual que se repete para o abandono: elas enrolam os bebês em um lençol e planejam um local que as proteja na fuga, mas que permita a rápida descoberta do bebê deixado para trás. Essas mulheres não querem matar seus filhos recém-nascidos. São mulheres que vivenciam o desespero da maternidade involuntária."

"A indignação do público diante do bebê abandonado ignora o sofrimento das mulheres que são obrigadas a se manter grávidas contra a sua vontade. Discutir seriamente essa questão é também revisar a política de planejamento familiar em um de seus temas mais delicados, o direito ao aborto."

Fonte:Ag6encia Patrícia Galvão

STJ decide que basta o B.O. para processar por violência doméstica


(Última Instância/Consultor Jurídico) A 6ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve a decisão de que um homem acusado de violência contra a irmã deve responder a processo penal mesmo sem representação formal da vítima (pedido para que o crime seja investigado). Para o STJ, o registro de ocorrência perante autoridade policial é suficiente para demonstrar a vontade da vítima de violência doméstica em dar seguimento à ação penal contra o agressor, conforme dispõe a Lei Maria da Penha.

A ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora do processo, destaca que “não são exigidos requisitos específicos para sua validade, mas apenas a clara manifestação de vontade da vítima de que deseja ver apurado o fato contra ela praticado".

O agressor argumentou que a lavratura de boletim de ocorrência não basta para configurar a inequívoca vontade de representação da vítima. Ele lembrou que a própria Lei Maria da Penha faria tal exigência.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dia Internacional da Mulher Indígena



Em memória à guerreira aymara Bartolina Sisa, morta em 1792, quando esteve à frente das tropas contra a opressão dos conquistadores europeus, se comemora em 5 de setembro, o Dia Internacional da Mulher Indígena. No marco desta data, organizações e governos latinos realizarão atividades de diversos matizes, como atos de reforço para a luta das indígenas, reconhecimento de seus aportes culturais, assim como apresentações de planos estratégicos ao segmento.

O Instituto Nacional da Mulher (Inamulher), vinculado ao governo federal da Venezuela, realiza desde esta segunda-feira (5) até quarta (7) o Encontro Nacional de Mulheres Indígenas, com o tema Protagonistas ancestrais da Revolução. De acordo com a organização, participarão mais de 60 mulheres representantes dos estados do Amazonas, Monagas, Zulia, Delta, Apure e Bolívar.

As atividades buscam valorizar as lutas das mulheres indígenas venezuelanas, especialmente, para dar conhecimento para as novas gerações. Durante os dias do encontro, os participantes debaterão sobre temas recorrentes na realidade destas mulheres. Por exemplo, as formas de violência contra as indígenas, a participação, assim como a questão da saúde das mulheres indígenas.

No Chile, serão muitas as atividades desenvolvidas por diferentes organismos. O Conselho Nacional Aymara de Mallkus y T’allas, em parceria com a Associação Regional de Mulheres Indígenas Aymaras Bartolina Sisa, realizam desde a última quinta-feira (1º) ações na região de Tarapacá. Serão realizadas atividades recreativas, artísticas e esportivas. De acordo com a organização, é uma forma de reconhecer a contribuição gerada pelas indígenas à preservação da cultura.

A Comissão Mulher, organismo da Mesa Regional Indígena de Santiago do Chile, por sua vez, organiza o Seminário Internacional Mulheres Indígenas: sua contribuição e liderança nos distintos processos sociais, que acontecerá no auditório do Instituto Profissional Santo Tomas, no dia 9 de setembro. O objetivo é, além de comemorar a data, revelar as contribuições da mulher indígena nos âmbitos cultural, social e político.

O Dia da Mulher Indígena no Chile servirá também para coletar assinaturas para solicitar o perdão presidencial para a pastora Gabriela Blas. A indígena foi condenada pelo abandono de seu filho, resultando em sua morte. Mesmo que a questão gere posições divergentes entre o movimento de mulheres, algumas acreditam que a acusação está baseada em um olhar racista e de marginalização.

Já no estado de Oaxaca, México, o Dia será marcado pela apresentação do Programa Estratégico para as mulheres indígenas pelo Instituto da Mulher Oaxaquenha (IMO). O Instituto destaca a grande concentração de grupos indígenas no estado, onde se localizam 16 dos 64 grupos do país, alcançando 1.292.667 pessoas em Oaxaca.

Com a compreensão de que é necessário avançar no melhoramento das condições de vida das mulheres originárias, o IMO propõe políticas públicas construídas desde a visão das culturas indígenas. De acordo com a Pesquisa de Saúde e Direitos das Mulheres Indígenas, de 2008, Oaxaca é o segundo estado com maiores taxas de pobreza, analfabetismo, mortalidade materno-infantil e violência familiar.

Fonte: Adital

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CENTROS DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA / PROCURADORIA DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA-ATENDIMENTO PSICOLÓGICO-SERVIÇOS DE SAÚDE PARA MULHER-RJ


Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro
Núcleo Especializado no Atendimento à Mulher Vítima de Violência
Centro - Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2299-2272

Casas-Abrigo

Casa Viva Mulher
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2391-1635 / 2470-3601, 24 horas

Serviços de Saúde

Hospital Maternidade Alexander FlemingMarechal Hermes - Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 3359-7401

Hospital Maternidade Carmela DutraLins e Vasconcelos - Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2531-3195

Instituto Municipal da Mulher Fernando MagalhãesSão Cristóvão - Rio de Janeiro/RJ
Tel: (21) 2580-8343, ramal 231

Unidade Integrada de Saúde Herculano PinheiroMadureira - Rio de Janeiro/RJ
Tel: (21) 3390-0180

Maternidade Leila DinizCuricica - Rio de Janeiro/RJ
Tel: (21) 2445-2264

Hospital Maternidade Oswaldo NazarethCentro - Rio de Janeiro/RJ
Tel: (21) 2221-6876

Hospital Estadual Pedro IISanta Cruz - Rio de Janeiro/RJ
Tel: (21) 3395-0123

Hospital Geral de Nova Iguaçu (Hospital da Posse)
Centro de Atendimento à Mulher Vítima de Violência sexual
Posse, Nova Iguaçu/RJ
Tel.: (21) 3779-9900, 24 horas

Hospital Universitário Antônio Pedro – Programa SOS Mulher
Centro – Niterói/RJ
Tel.: (21) 2629-9250 / 2629-9000, 24 horas


Atendimento psicológico


Divisão de Psicologia Aplicada do Instituto de Psicologia – UFRJUrca - Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2295-3208, ramal 146

Centro de Especialização em Psicanálise Universidade Santa Úrsula – CEPCOPRio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2551-5542, ramais 139 ou 248

Núcleo de Atenção à Violência do Instituto de Psiquiatria – UFRJUrca - Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2275-1166, ramal 244

NÚCLEOS INTEGRADOS DE ATENÇÃO À MULHER – NIAMs-RJ


NIAM Barra MansaBarra Mansa/RJ
Tel: (24) 3322-8436, de 2ª a 6ª, das 8h às 17h

NIAM Nova FriburgoCentro – Nova Friburgo/RJ
Tel.: (24) 2522-5278 e 2523-8000, ramal 343, 2ª, 4ª e 5ª, das 13h às 18h, 3ª e 6ª, das 9h às 18h

NIAM Nova IguaçuCentro – Nova Iguaçu/RJ
Tel.: (21) 2667-1278, de 2ª a 6ª, das 9h às 17h

NIAM PetrópolisPetrópolis/RJ
Tel.: (24) 2246-8744 e 2246-8745, de 2ª a 6ª, das 8h às 17h

NIAM QuissamãCentro – Quissamã/RJ
Tel.: (24) 2768-1021, ramal 2059, de 2ª a 6ª, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h

NIAM ResendeJardim Jalisco – Resende/RJ
Tel.: (24) 3355-3222 ramal 2216, de 2ª a 6ª, das 8h às 12h e das 13h às 17h

NIAM Três RiosCentro – Três Rios/RJ
Tel.: (24) 2252-0662 (Prefeitura), das 8h às 12h e das 13h às 17h

NIAM Campo de Goytacazes
Centro - Campos dos Goytacazes/RJ
Tel.: (24) 2735-3925, de 2ª a 6ª, das 13h às 17h30

ONGS QUE ATENDEM À MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA NO RIO DE JANEIRO


ONG

Disque DenúnciaRio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2253-1177

Disque DenúnciaItaperuna/RJ
Tel.: (22) 3822-1177

Advocaci – Advocacia Cidadã pelos Direitos HumanosCentro – Rio de Janeiro/RJ
Tels.: (21) 2507-6789 / 2531-7800

Associação de Mulheres Beth Lobo- Cidadania e Justiça
Volta Redonda/RJ
Tel.: (24) 9974-2358
m.conceicaosantos@ig.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. .

CriolaCentro – Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2518-6194 / 2518-7964, de 2ª a 6ª, das 10h às 19h
www.criola.org.br

Casa da Mulher Bertha LutzRetiro – Volta Redonda/RJTel.: (24) 346-2012, ramal 268, ou (24) 347-1666, ramal 140
Instituto NOOSBotafogo - Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2579-2357
noos@ax.ibase.org.brEste endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.

Movimento de Mulheres em São Gonçalo
Centro - São Gonçalo/RJ
Tel: (21) 2606-5003 / 8162-4071, de 2ª a 6ª das 9h às 17h
mulheresmmsg@ig.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.
www.movimentomulheressg.com.br


Ser Mulher
Nova Friburgo – Rio de Janeiro/RJ
Tels.: (24) 2523-5282 / 2558-4170

CAMTRA – Casa da Mulher Trabalhadora
Centro – Rio de Janeiro/RJ
Tel.: 0800 285-0808, de 2ª a 6ª, das 9h às 18h
camtra@camtra.org.brEste endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.
www.camtra.org.br


Disque-Mulher Baixada
Tel.: (21) 3751-5825, de 2ª a 6ª, das 9h às 17h (almoço das 13h às 14h) CDV Duque de Caxias
Centro – Caxias – Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 3771-3993

OUTROS SERVIÇOS

CEDIM – Conselho Estadual do Direito da MulherCentro - Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2299-1999 / 2263-0004

CIAM – Centro Integrado de Atendimento à MulherCentro - Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2299-2122, de 2ª a 6ª, das 9h às 16h

Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Cinelândia – Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 3814-2121, ramal 2449, e 3814-2449

Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2588-1127 / 2588-1000

Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2588-1309 / 2588-11308

CEOM – Centro Especial de Orientação à MulherSão Gonçalo/RJ
Tel.: (21) 2628-8228 / 6607-4355

NUDEM – Núcleo Especializado no Atendimento à Mulher Vítima de ViolênciaCentro - Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2240-3377, ramais 132 ou 134

VEJA AQUI O ENDERÊÇO DE TODAS AS DEAM-DELEGACIAS ESPECIALIZADAS NO ATENDIMENTO À MULHER NO RJ


RIO DE JANEIRO

Nome da entidade: Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) - São Gonçalo
Endereço: Rua Doutor Porciúncula, nº 395 - Bairro: Venda da Cruz; Ponto de Referência: Antigo 3º Batalhão de Infantaria
Cep: 24411-000
Município: São Gonçalo
Telefone: (21)3707-1800 Fax:
E-mail: waleskasantos@pcivil.rj.gov.br
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Nome da entidade: Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) - Jacarepaguá
Endereço: Rua Henriqueta, nº 197 - Bairro: Tanque
Cep: 22735-130
Município: Rio de Janeiro
Telefone: (21)2332-2578 Fax: (21)2332-2580

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Nome da entidade: Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) - Nova Iguaçu
Endereço: Rua Joaquim Sepa, nº 180 - Bairro: Marco II - Referência: Próximo a Universidade de Nova Iguaçu.
Cep: 26261-100
Município: Nova Iguaçu
Telefone: (21)3779-9555 Fax:


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Nome da entidade: Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) - Volta Redonda
Endereço: Avenida Lucas Evangelista, n°667 – Bairro: Aterrado
Cep: 27295-450
Município: Volta Redonda
Telefone: (24)3339-2279 Fax:

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Nome da entidade: Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) - Centro - Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde do Rio Branco, nº 12 - Bairro: Centro - Referência: Perto da Praça Tiradentes
Cep: 20060-080
Município: Rio de Janeiro
Telefone: (21)2332-9994 Fax:
E-mail: csrosa@pcivil.rj.gov.br
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Nome da entidade: Delegacia Especializada de atendimento à Mulher (DEAM) - São João de Meriti
Endereço: Avenida Jacy Alves das Santos, s/nº - Bairro: Engenheiro Belfort
Cep: 25520-000
Município: São João de Meriti
Telefone: (21)2655-5238 Fax:
E-mail: spmurats@pcivil.rj.gov.br

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Nome da entidade: Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher - Nova Iguaçu
Endereço: Rua Joaquim Sepa , nº 180 - Bairro: Marco 2 - Referência : Proxímo a Universidade de Nova Iguaçu
Cep: 26261-100
Município: Nova Iguaçu
Telefone: (21)3779-9555 Fax:


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Nome da entidade: Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) - Belford Roxo
Endereço: Alameda Retiro da Imprensa, nº 800 - Bairro: Piam
Cep: 26112-180
Município: Belford Roxo
Telefone: (21)3771-1135 Fax:
E-mail: alriamiranda@pcivil.rj.gov

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Nome da entidade: Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) - Duque de Caxias
Endereço: Rua Brigadeiro Lima e Silva, nº 1204 - Bairro: Jardim 25 de Agosto - Referência: Em frente à Unimed
Cep: 25071-180
Município: Duque de Caxias
Telefone: (21)2771-3434 Fax:
E-mail: marcianoeli@pcivil.rj.gov.br
--------------------------------------------------------------------------------

Nome da entidade: Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) - Niterói
Endereço: Ernani do Amaral Peixoto, nº 577 – Bairro: Centro – 3ª Andar - Referência: Próximo ao Fórum
Cep: 00000-000
Município: Niterói
Telefone: (21)2717-0558 Fax:
E-mail: sbraga@pcivil.rj.gov.br
--------------------------------------------------------------------------------

Nome da entidade: Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) - Campo Grande - Rio de Janeiro.
Endereço: Avenida Cesário de Melo, nº 4138 - Referência: Próximo ao Cemitério de Campo Grande
Cep: 23050-160
Município: Rio de Janeiro
Telefone: (21)2332-7537 Fax:

domingo, 28 de agosto de 2011

FENAJ e ONU MULHERES pedem mais visibilidade das Mulheres na mídia.


A militante dos movimentos negro, de mulheres e LGBT, Neusa das Dores Pereira,e da Ong Coisa de Mulher, não acredita que a escola seja capaz de transformar a cultura do preconceito arraigada na sociedade. A afirmação se deu no curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas promovido pela ONU Mulheres em parceria com a Fenaj.
A ativista provoca os profissionais de comunicação presentes a se co-responsabilizarem pela mudança de olhar para segmentos tradicionalmente excluídos da sociedade – alguns acumulando preconceitos, como mulheres-negras-pobres-lésbicas.

“A revolução não vai acontecer na escola, mas a partir da mídia”





Facilitadora do Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas: Cleidiana Ramos.

Cleidiana Ramos é jornalista e mestra em Estudos Étnicos e Africanos pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH) da UFBA. Atualmente, trabalha como repórter especial do jornal A Tarde, sediado em Salvador, Bahia, onde realiza cobertura especializada em temas ligados a identidade negra, cultura afro-brasileira e religiosidade.

É blogger do Mundo Afro, blog especializado em temas relacionados a identidade negra, cultura afro-brasileira e religiosidade, hospedado no Portal A Tarde Online do Grupo A Tarde. No ano passado coordenou a equipe vencedora do Prêmio Banco do Nordeste 2010, nas categorias Mídia Impressa Regional e Mídia Impressa Nacional, com o especial Produtores de Owó, que abordou a participação dos afrodescendentes na economia de Salvador.


Fiquei muito feliz em participar do Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas que teve como objetivo preparar jornalistas, profissionais da imprensa e estudantes de Jornalismo para a abordagem das temáticas de gênero, raça e etnia no trabalho jornalístico, além
de contribuir com a educação continuada de jornalistas profissionais para que, de posse de uma atitude crítica-reflexiva, ética e humanizadora, produzam notícias qualificadas, com profundidade jornalística e com recorte de gênero, raça e etnia.

O Guia para Jornalistas foi o ponto alto do encontro e pertence à agenda de trabalho articulada entre a FENAJ e a ONU MULHERES - Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (antes Unifem).

Com uma equipe qualificada e detentora de vivência em redação e nas questões de gênero e raça, o Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas foi totalmente elaborado a partir da realidade profissional dos/as jornalistas brasileiros/as e do conhecimento das situações de mulheres e da população negra. O enfoque étnico do curso é construído com base nos referenciais da temática indígena, a fim de conciliar a articulação entre os principais grupos vulneráveis no acesso a direitos no país.

Além das consultoras Angélica Basthi (responsável pela metodologia do curso e a organização do plano pedagógico) e Cleidiana Ramos (facilitadora do curso), a jornalista Valdice Gomes (presidenta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas) e o jornalista José Nunes (presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul) formam a coordenação nacional do projeto pela FENAJ, com domínio integral da tecnologia social criada para o Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas.

O Guia toca na ferida da mídia que se recusa a adoção de uma perspectiva de gênero, raça e etnia, limitando a veiculação da opinião das mulheres em geral e invisibilizando a participação das mulheres negras e indígenas em todas as esferas da sociedade.

Essa agenda de cooperação tem o propósito de criar ferramentas para a promoção de uma mídia plural, inclusiva e isenta de discriminações e estereótipos de gênero, raça e etnia. Precisamos incentivar a igualdade de gênero e o atendimento das demandas das mulheres por meio da mídia.

JÔ A. RAMOS