FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
WJDW

quinta-feira, 28 de março de 2013

Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres - SPM - RIO

ANA ROCHA

Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres - SPM-RIO

A Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da cidade do Rio de Janeiro  (SPM-Rio) foi criada com o objetivo  de identificar, promover, coordenar, implementar e acompanhar políticas públicas para mulheres.
Considerando recorte de raça e etnia,  respeito as diferenças geracionais e a livre orientação sexual e religiosa, a SPM Rio vai estabelecer  parcerias com as diversas secretarias do município, com a sociedade civil, a comunidade acadêmica e a intelectualidade e trabalhará em  integração com a Secretaria de Políticas para as Mulheres do Governo Federal, a Superintendência Estadual dos Direitos da Mulher (SUDIM), bem como com organismos nacionais e internacionais, públicos e privados, voltados a políticas para as mulheres.
Unindo esforços  vamos contribuindo para transformar o Rio de Janeiro em cidade referência do país quanto à igualdade de gênero e oportunidades e proteção das  cidadãs cariocas.

QUEM É A SECRETÁRIA? 

Psicóloga e jornalista, Ana Rocha é dirigente nacional e estadual do PCdoB e tem atuação expressiva no movimento de mulheres. Foi fundadora e primeira vice-presidente da União Brasileira de Mulheres, da Revista presença de Mulher e teve participação atuante nas Conferências Nacionais de Políticas Públicas para as Mulheres. Integra ainda a Coordenação Nacional do Fórum de Mulheres do PCdoB e foi agraciada, em 2012, com o diploma Mulher Cidadã conferido pela ALERJ. Concluiu Mestrado em Serviço Social na UERJ, onde defendeu a dissertação "Trabalhadoras da FAET, condições de trabalho e sobrecarga doméstica".
  O prefeito Eduardo Paes e a secretária especial de Políticas para as Mulheres, Ana Rocha, apresentaram nesta sexta-feira (08/03), Dia Internacional da Mulher, ações para combater a desigualdade e promover o bem-estar das mulheres do município do Rio. A cerimônia realizada no Palácio da Cidade, em Botafogo, contou com apresentação do quinteto Mulheres de Hollanda, apresentando músicas de Chico Buarque, e com a participação de mulheres da Feira das Yabás.

Entre as principais políticas públicas anunciadas pela Secretaria Especial de Políticas Para as Mulheres (SMP-Rio) – criada no início do ano - estão a criação da Casa da Mulher Carioca, que terá sua primeira unidade na Zona Oeste e o objetivo de fortalecer a cidadania e autoestima das mulheres, além de operar na defesa de seus direitos; a criação do prêmio Nise da Silveira, que ocorrerá em todo mês de março e dará reconhecimento às mulheres que se destacarem em várias áreas; o Centro Municipal de Atendimento à Mulher Chiquinha Gonzaga, que passa a ser administrado pela SPM-Rio; e a assinatura de um termo de cooperação com a Secretaria Municipal de Trabalho para capacitação e inclusão de mulheres no mercado formal de trabalho.

O prefeito falou sobre a criação da nova secretaria e destacou que uma das suas principais bandeiras será o combate à violência contra a mulher:

- Um dos temas que mais me deixa angustiado, como homem, é a violência contra a mulher. Esse é um tema que eu gostaria de escolher como bandeira, que é fazer do Rio de Janeiro uma cidade exemplo da aplicação da Lei Maria da Penha. Esse será nosso desafio nesses próximos quatro anos. Se conseguirmos criar na cidade um debate constante desse tema, certamente vamos conseguir superar isso. Entre as diversas ações da nova secretaria a principal será o combate da violência contra a mulher. Além disso, a SPM terá um papel de dialogar com todas as outras secretarias e discutir esse tema permanentemente. Com a criação da Casa da Mulher Carioca, nossa ideia é ter um espaço de discussão dos diretos da mulher, por região, para que elas tenham um centro de referência para suas necessidades.

Oito vencedoras da primeira edição do prêmio Nise da Silveira foram anunciadas e sete delas receberam o prêmio das mãos do prefeito Eduardo Paes: a secretária municipal de Educação, Cláudia Costin; a ex-diretora da Escola de Enfermagem Anna Nery, da UFRJ, Maria Antonieta Rubio; a carnavalesca Rosa Magalhães, da Escola de Samba Vila Isabel, campeã do carnaval 2013; a operária Raimunda Leone de Jesus, da direção do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio; a atleta paralímpica Karla Ferreira; a deputada Jandira Feghali, que foi relatora da Lei Maria da Penha; a ex-ministra da Secretaria das Mulheres, Nilcea Freire. Também homenageada, a sambista Dona Ivone Lara não pôde estar presente.

A secretária especial de Políticas para as Mulheres, Ana Rocha, reforçou a importância do combate à violência contra mulheres e anunciou a criação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher:

- Já temos o Centro Municipal de Atendimento à Mulher Chiquinha Gonzaga e uma Casa Abrigo e vamos reforçar essa política de enfrentamento da violência contra a mulher. Também temos políticas mais amplas para geração de emprego e renda, qualificação profissional e ações com as diversas secretarias no âmbito da educação, trabalho e cultura. Vamos também atender a uma antiga reivindicação e criar Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.

Fonte: SPM RIO

quarta-feira, 20 de março de 2013

Domésticas Conquistam Direitos!!!

Domésticas comparam novos direitos ao fim da escravidão

Rio -  Maior mercado de mão de obra doméstica do planeta, com 7,2 milhões de profissionais formais e informais, segundo estudo da Organização Mundial do Trabalho (OIT) em 117 países, o Brasil deve estender à categoria uma série de direitos até então concedidos apenas a empregados urbanos e rurais. A igualdade trabalhista é alvo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2012, a PEC das Domésticas, que o Senado aprovou em 1ª votação nesta terça-feira.


Só falta agora a votação em segundo turno no Senado - prevista para a próxima semana - para que o Congresso encerre uma batalha histórica pelo reconhecimento de direitos dos trabalhadores domésticos. “A organização das domésticas tem mais de 70 anos no Brasil, tempo em que a categoria tem lutado por direitos como os trabalhistas”, diz a presidente da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad), Creuza Maria Oliveira.
As mulheres, que representam 6,7 milhões do total de trabalhadores medidos pela OIT, e os homens que exercem profissão doméstica passarão a ter acesso a direitos obrigatórios como licença-maternidade remunerada (não era garantido), Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS, que era opcional) e carga horária de 44 horas.
Entre as conquistas que a PEC das Domésticas trará está também a definição do salário mínimo como piso para a categoria. Assim como a correção salarial com base em convenções e acordos coletivos de trabalho – a exemplo de outras categorias, como a dos metalúrgicos.
Na avaliação da presidente da Fenatrad, o acesso aos direitos marca uma batalha diferente das domésticas em relação a outras profissionais. “Enquanto outras categorias querem a equiparação de salário entre as mulheres e os homens, as domésticas lutam pela equiparação de direitos que são Direitos Humanos”, compara.
'Vestígio da escravatura no Brasil'
A aprovação da proposta no plenário do Senado foi unânime, mesmo após a oposição acusar o Palácio do Planalto de autopromoção com a PEC das Domésticas – a presidente Dilma Rousseff quer sancioná-la neste mês para integrar ações em prol das mulheres no âmbito de seu governo, como o pacote de R$ 265 milhões para combater a violência doméstica.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) rebateu os argumentos da oposição para dizer que a PEC das Domésticas é uma forma de acabar com “o último vestígio da escravatura no Brasil”.
O fim da relação de escravidão no trabalho doméstico também é usado como argumento por Creuza Maria Oliveira, da Fenatrad, para rebater dados que apontam risco de 815 mil demissões, segundo o Instituto Doméstica Legal. O corte, segundo a entidade, ocorreria em função do encarecimento da mão de obra devido ao recolhimento obrigatório de 8% do salário pago às domésticas pelos empregadores como Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
“Isso é coisa de patrão que quer manter a relação de trabalho escravo, de Casa Grande e Senzala (em referência à obra do sociólogo Gilberto Freyre). As trabalhadoras domésticas são uma força de trabalho como qualquer categoria e precisam da equiparação de direitos”, opina a presidente da Fenatrad.
As informações são do repórter Nivaldo Souza, do iG

domingo, 10 de março de 2013

Documentário Meninas e Esposas na Índia




Nel Hedayat, uma conhecida personalidade britânica, empreende uma jornada impressionante e reveladora sobre a realidade das meninas noivas. Ao redor do mundo, dez milhões de meninas se casam antes dos 18 anos, uma a cada três segundos. Nel viaja para a Índia e Bangladesh, países com os mais altos índices de casamentos infantis do mundo. Nel não estranha a ideia de mulheres se casarem tão cedo – sua tia e sua avó também desposaram seus companheiros na adolescência, mas ela se impressiona com o que vê.
No Rajastão, Nel comparece ao casamento de duas irmãs, uma adolescente e sua irmã mais nova. Em Bangladesh, conhece uma menina de 14 anos que se casou com um rapaz de 19, e agora está grávida de quatro meses. Nel conhece mulheres que lamentam ter perdido parte da infância e a oportunidade de estudar. Uma consequência comum desses casamentos é a gravidez precoce, com partos de alto risco que comprometem a saúde das jovens mães. Ela encontra meninas casadas de Bangladesh que dão à luz antes que seu corpo esteja completamente desenvolvido, expondo-se a complicações médicas tão terríveis que podem levá-las a ser marginalizadas pela sociedade. No entanto, Nel encontra sinais de otimismo. Ela conhece uma menina em Bangladesh que desfruta de certa independência por trabalhar em uma fábrica de roupas em Dhaka, e encontra outras meninas que conseguiram contrariar a vontade da família e escaparam ao casamento precoce. Entre elas, está uma garota de um movimento rural de meninas da Índia, que lutam para permanecer na escola e concluir os estudos.



Tráfico de Esposas

Domingo, 10 de março, às 23 horas



Se você escrever as palavras “namoradas por correspondência” em qualquer sistema de busca na internet, descobrirá várias opções, como namoradas russas, latinas, e sobretudo, filipinas e tailandesas, todas ao alcance de um clique. Essa prática se tornou uma espécie de caricatura, com imagens de homens taciturnos e solitários, e esposas felizes e triunfantes, exibindo seu “troféu” financeiro. Mas quem são as mulheres retratadas nessas fotos? E por que estariam dispostas a abandonar seu lar e suas família para se casar com um homem ocidental? E por que alguns homens abrem mão das mulheres de seu país e de suas tradições para entregar seu destino a um serviço de noivas por correspondência? Neste documentário, viajaremos até o Reino Unido, Irlanda e sudeste da Ásia para escutar as histórias por trás dos sorrisos e da maquiagem dessas mulheres, e tentar entender se é apenas mais uma moda da era da internet, ou se há um lado obscuro no negócio de noivas por correspondência

Fonte: Discovery

DEFESA DA MULHER - ATO FORA RENAN - POR UMA REFORMA POLÍTICA

MOVIMENTO DEFESA DA MULHER VAI ÀS RUAS POR UMA REFORMA POLÍTICA E FORA RENAN. 24 DE FEVEREIRO DE 2013 - COPACABANA - RIO DE JANEIRO.


ABORTO - ENTENDA SEUS DIREITOS

ABORTO: Um direito ou um favor?

Muitas mulheres brasileiras não têm motivos para comemorar o 8 de março, dia do ano dedicado a elas. É o caso de Jéssica da Mata Silva, jovem de 21 anos do estado de Goiás que, grávida de oito semanas e querendo optar pelo tratamento de um câncer em detrimento do prosseguimento da gestação, teve seu pedido de autorização para abortar negado por um juiz. Como sugeriu o jornal que primeiro noticiou o caso de Jéssica (O Hoje, edição 5/3/2013), o juiz negou-lhe o direito de optar pela própria vida. O que ela não sabia – assim como muitas outras mulheres – é que, no seu caso, interromper a gravidez seria um direito legal seu.
“Ela tem o direito previsto em lei e nem teria necessidade de autorização judicial. A interrupção da gravidez por risco de vida e por estupro está prevista no Código Penal brasileiro. O caso dela refere-se ao risco à vida. O seu estado de gravidez traria conseqüências e agravaria a sua saúde. Ou seja, ela tem uma doença que vai se agravar, e com base no artigo penal 128, ela pode realizar o procedimento sem sofrer as implicações criminais previstas pelo aborto”, afirma a advogada Beatriz Galli, integrante das comissões de Bioética e Biodireito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) e assessora de políticas para a América Latina do Ipas.
“Falta informação de que o aborto não é crime nessas duas situações, o que leva as pessoas erroneamente a pensar que precisam de autorização judicial”, aponta a Galli, também Relatora do Direito Humano à Saúde Sexual e Reprodutiva da Plataforma Dhesca Brasil.
Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo neste 8 de março, o pedido de Jessica foi aceito em segunda instância, onde a desembargadora relatora do processo teve uma interpretação diferente do juiz da primeira instância. Para ela, o direito à vida, abrangendo a vida intrauterina, é inviolável e assegurado pela Constituição Federal. No entanto, "nenhum direito á absoluto, mesmo aquele do nascituro, quando do outro lado encontra-se a própria vida da gestante, sua sanidade psicológica e a dignidade da pessoa humana". (Fonte: jornal O Globo, ed. 08/03/2013).
O caso de Jéssica não é o primeiro. Em anos anteriores houve casos semelhantes, onde a mulher, por não ter ciência de seus direitos, apelou a um juiz para poder abortar e teve seu pedido negado por conta de interpretações restritivas dos magistrados que julgaram seus casos. Há dois anos, uma jovem do estado do Rio Grande do Norte teve a autorização judicial negada.
“O caso foi dramático porque o feto tinha uma anomalia fetal incompatível com a vida. A gravidez representava um risco à saúde, o que implica num risco à vida. Se o juiz tivesse a interpretação de que o risco à saúde implicaria em um risco à vida, o caso teria tido outro desfecho”, lembra Beatriz Galli.
Segundo a advogada, a mulher, nestes casos, além de não estar infringindo a lei, tem ainda os direitos constitucionais à vida, à autonomia reprodutiva, à liberdade e, principalmente neste caso, do acesso à saúde. ”No mínimo ela tem o direito constitucional de acesso á saúde”.
A respeito da agressividade do tratamento oncológico e do risco que ele oferece ao bebê, os médicos dizem que não há regras para se aplicar a todos os casos. Porém, segundo o jornal que noticiou o caso, os especialistas são enfáticos ao dizerem que a radioterapia oferece risco real ao feto, diferentemente da quimioterapia que pode ser adotada paralelamente à gestação em algumas pacientes, sendo ideal esperar no mínimo o terceiro mês de gravidez.
No laudo anexado ao processo, o médico responsável pela tentativa de cura da jovem diz que “devido à gestação, o tratamento apresenta uma alta chance de provocar aborto ou, mais frequentemente, mal-formações graves [sic] (neurológicas, cardiológicas e de membros), tornando-se, por isso, a gestação uma contra-indicação absoluta de qualquer tratamento radioterápico”. (Fonte: Jornal O Hoje, Ed. 07/03/2013)
“Ela não pode ser obrigada a levar a termo essa gravidez, pois isso viola o princípio constitucional da dignidade humana. Uma decisão negando seu direito ao aborto torna a situação mais difícil para ela, uma vez que a gestação vai avançando, o estado de saúde vai se agravando e não se sabe se ela vai conseguir fazer o tratamento que necessita. Ela se vê numa situação de não poder fazer o tratamento adequado por risco ao feto”, analisa a advogada. O problema, na análise da advogada, é o grau de desconhecimento em relação aos direitos e a pouca informação que chega às pessoas.”As pessoas pensam que temos uma legislação completamente restritiva, o que interfere no exercício de seus direitos”, ressalta. Para ela, faltam diretrizes no Ministério da Saúde informando as situações que são enquadradas nos artigos do Código Penal, isto é, diretrizes que expliquem o marco normativo.
“Deveria haver uma diretriz mais especifica nestes casos de risco à vida. A maioria dos países latino-americanos, com exceção de Estados como a Nicarágua, tem o permissivo do risco à saúde. O Ministério da Saúde deveria implementar uma campanha de informação dizendo que as mulheres têm esse direito”, finaliza. Uma boa referência no tema é a publicação “Causal Salud”, que trata do permissivo legal para a interrupção da gravidez em caso de risco á saúde da mulher. Clique aqui para ler.


FONTE: CLAM



Primeiro Simpósio do Movimento Defesa da Mulher-8 de março-Dia Internacional da Mulher-Parceria com a Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos de Nilópolis.

Jô Ramos(Defesa da Mulher) e a Secretária de Cidadania e Direitos Humanos de Nilópolis Andréa Marques.

Defesa da Mulher realizou o primeiro Simpósio de Enfrentamento a Violência Contra Mulheres no Rio de Janeiro, à convite da Secretaria. Mais de 120 pessoas participaram do evento onde foi discutido e sugerido mudanças que podem afetar de forma positiva a vida das mulheres de Nilópolis.
Luciana Moreira da Superintendência dos Direitos da Mulher que organizou brilhantemente o evento.


Rose Barcellos cantou e encantou a todos.