Defesa da Mulher é um movimento de mulheres que pretende divulgar todo tipo de violência praticada contra mulheres no Brasil e lutar pela melhoria no atendimento nas Delegacias Especializadas e Casas Abrigo. Queremos contribuir para aprofundar o debate sobre a violência, aborto, direitos e lutas das mulheres. Somos hoje 52% da população do país e merecemos que nossas propostas e prioridades sejam respeitadas. www.defesadamulher.com.br
sexta-feira, 17 de junho de 2011
MOVIMENTO SLUTWALK ou MARCHA DAS VADIAS
AGENDA:
- São Paulo: 4 de junho
- Salvador: 4 de junho
-Floripa: 18 de junho
-Brasília: 18 de junho
-Rio de Janeiro: Sábado, 2 de julho · 14:00 - 20:30,POSTO 4, Av. Atlântica, Copacabana. Rio de Janeiro
Trata-se de um movimento internacional pelos direitos das mulheres que está crescendo e chegou ao nosso país. O SlutWalk nasceu no início deste ano em Toronto, no Canadá, depois que um policial aconselhou as mulheres a não se vestirem como "ordinárias" para evitar serem vítimas de violência sexual.
Ou seja, em vez de o agente da polícia se dirigir ao/à criminoso/a, passou a mensagem de que, se se vestir de forma “provocante”, a vítima é culpada dos crimes sexuais a que é sujeita. Obviamente, as mulheres são desrespeitadas e agredidas sexualmente todos os dias, mas a culpa não é da roupa, nem dos saltos altos. A culpa é sim do machismo que ainda existe na nossa sociedade. Aliás, é do conhecimento público que, em alguns casos jurídicos, a forma de vestir e de comportar das vítimas serviram, muitas vezes, de atenuante na sentença de alguns criminosos.
Felizmente, em Toronto, um mês depois, 3 mil pessoas, sobretudo mulheres, vestidas como quiseram, protestaram nas ruas desta cidade, em defesa das vítimas e do seu direito à autonomia sobre seus corpos.
Desde então, foram organizadas manifestações em vários países, no sentido de chamar à atenção para a violência sexual contra as mulheres.
O Movimento já chegou ao México, com a 'Marcha das vagabundas', onde algumas das principais mensagens eram “Nem putas, nem santas, somos mulheres!” e “Não, significa não!”. Também já chegou a Sydney e ao Brasil, com a “Marcha das Vadias”, a "Marcha das Vagabundas", ou a "Marcha Anti-Machismo" .
No sábado passado, também em Londres, Milhares desfilaram (mulheres e alguns homens) pelo direito de vestir roupa provocante sem recear agressões. Manifestaram-se pelo direito de se vestirem como quiserem e protestaram contra as agressões sexuais. No dia 25 de Junho irá ocorrer a Slutwalk Lisboa - pela autodeterminação sexual em qualquer circunstância!!
Fonte:http://marchadasvadiasdf.wordpress.com/
Estupro não é piada, é crime!
"No Brasil, marchamos porque aproximadamente 15 mil mulheres são estupradas por ano, e mesmo assim nossa sociedade acha graça quando um humorista faz piada sobre estupro, chegando ao cúmulo de dizer que homens que estupram mulheres feias não merecem cadeia, mas um abraço; marchamos porque nos colocam rebolativas e caladas como mero pano de fundo em programas de TV nas tardes de domingo e utilizam nossa imagem semi-nua para vender cerveja, vendendo a nós mesmas como mero objeto de prazer e consumo dos homens; marchamos porque vivemos em uma cultura patriarcal que aciona diversos dispositivos para reprimir a sexualidade da mulher, nos dividindo em “santas” e “putas”, e muitas mulheres que denunciam estupro são acusadas de terem procurado a violência pela forma como se comportam ou pela forma como estavam vestidas."
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Gostaria de saber notícias a respeito de ações, no Ministério Público, contra quem não tem respeito nenhum.
ResponderExcluirAcabamos de assistir as cenas de mais uma tragédia real, em Guaíba/RS.
No meu último post, fiz este questionamento: Será preciso contratar um personal brigadiano?
beijos
Sou a favor do protesto. O fato de alguém se vestir de determinada forma não justifica nenhum tipo de violência, mas não concordo com a chamada.Asseguro que muitas mulheres ,não tiveram nenhuma informação sobre o objetivo da marcha e mais CHEGA de conotações pejorativas à mulher sob qualquer pretexto. Vadia? Não chega cachorra...etc?. Não fosse o tipo de chamada teria comparecido com um grupo significativo de mulheres.VeraBritto
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