Defesa da Mulher é um movimento de mulheres que pretende divulgar todo tipo de violência praticada contra mulheres no Brasil e lutar pela melhoria no atendimento nas Delegacias Especializadas e Casas Abrigo. Queremos contribuir para aprofundar o debate sobre a violência, aborto, direitos e lutas das mulheres. Somos hoje 52% da população do país e merecemos que nossas propostas e prioridades sejam respeitadas. www.defesadamulher.com.br
segunda-feira, 23 de abril de 2012
MULHERES PERNAMBUCANAS RECLAMAM DA FALTA DE CONDIÇÕES ADEQUADAS AO ATENDIMENTO ÀS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
Militantes do movimento de mulheres do estado de Pernambuco se reuniram com parlamentares da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a violência contra mulheres no Brasil. Na ocasião, o FMPE entregou o documento “DOSSIÊ FÓRUM DE MULHERES DE PERNAMBUCO PARA A COMISSÃO PARLAMENTAR MISTA DE INQUÉRITO SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES”. A reunião ocorreu na sede do SOS Corpo, bairro da Madalena, Recife.
“A violência cotidiana sofrida por nós mulheres é resultado do patriarcado, sistema de dominação e exploração dos homens sobre as mulheres, que institucionaliza a violência sexista nas práticas sociais e de diferentes instituições de nossa sociedade como a família e o próprio Estado”, aponta o dossiê produzido e elaborado pela Comissão de Enfrentamento à Violência do FMPE.
“O Fórum de Mulheres de Pernambuco acompanha a situação de violência no estado. Em 2010, foram realizadas biltz nos serviços de atendimento; em 2011, ocorreram caravanas feministas. No nosso cotidiano de ação política, também recebemos denúncias, relatos de casos de homicídios, violência sexual. Esse levantamento consta no dossiê que produzimos para subsidiar os trabalhos desta CMPI”, disse, ao entregar o documento às parlamentares, Verônica Ferreira, da Comissão de Enfrentamento à Violência contra a Mulher do FMPE.
“Atualmente, em Pernambuco, são 7 delegacias especializadas, que não possuem condições adequadas de funcionamento. Inclusive, 2 delegacias funcionam em quartéis. Para o Fórum de Mulheres este não é um ambiente acolhedor para se atender uma mulher vítima de violência”, falou Verônica, pesquisadora do SOS Corpo e integrante do FMPE e da Articulação de Mulheres Brasileiras.
FONTE: Agência Patrícia Galvão
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