FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
WJDW

domingo, 9 de janeiro de 2011

LISTA DOS TORTURADORES DA DITADURA-NÓS TEMOS O DIREITO DE SABER



Maria Auxiliadora, Dodora- Torturada pela ditadura brasileira, suicidou-se em Berlim, no ano 1976, segue como um símbolo de resistência.


LISTA DOS TORTURADORES DA DITADURA

NOME - BASE DE TORTURA - ANO - REGISTRO DO DENUNCIANTE
FONTE: http://www.desaparecidos.org/brazil/

Abílio Alcântara
Abílio Alcântara Coronel Rio de Janeiro - CISA 1971 659 53
Alcântara Coronel Rio de Janeiro - CISA - Base do Galeão 1971 103 53
Abílio Pereira Barros
Abílio Investigador Delegacia Auxiliar de Recife 1964 114 1347
Acácio
Acácio Investigador Recife - DSS 1970 179 574
Acosta
Dr. Acosta Capitão do Exército Rio de Janeiro 1970 701 574
Ademar Augusto de Oliveira
Fininho Investigador São Paulo - DOPS 1971 529 651
Ademar Lauermann
Ademar Agente Brasília 1970 16 1175
Adilson
Adilson Guarda Rio de Janeiro - Ilha Grande 1969 93 1154
Aécio Flávio Silveira Coutinho
Aécio Capitão da PM de Minas Gerias Belo Horizonte 1969 593 891
Aécio Capitão Belo Horizonte 1969 593 493
Aézio Capitão PM Belo Horizonte 1969 143 891
Afonso Marcondes
Marcondes Tenente Lins (SP) 1973 693 1174
Agostinho
Dr. Agostinho Delegado de Cáscavel (Paraná) Cáscavel (PR) - Delegacia 1969 93 70
Ailton Joaquim
Ailton 1º Tenente Rio de Janeiro - 1ª Cia. de Polícia do Exército 1969 195 1535
Ailton Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 195 111
Ailton 1º Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 30 183
Ailton 1º Tenente Chefe da 2ª Seção Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 233 1624
Ailton n/d Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 30 797
Ailton Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exérc. da Vila Militar 1969 95 1378
Ailton Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 56 305
Ailton Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 233 1696
Airton Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 30 299
Airton Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 30 577
Airton Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 1058
Aylton Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exército/Vila Militar 1969 158 1378
Aylton Do Exército - Rio de Janeiro Minas Gerais - Secretaria de Segurança Pública 1970 150 230
Ayton Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 111
Ayton Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 1422
Hayton Tenente Rio de Janeiro - Polícia Militar 1969 158 1338
Airton Souto Maior Quaresma
Airton Quaresma Tenente Rio de Janeiro - Quartel Central da PM 1970 533 1629
Quaresma Tenente da PM Rio de Janeiro - Quartel General da PM 1970 664 1629
Alan (CE)
Alan n/d Ceará - Casa de Campo 1973 696 1035
Alan Policial Fortaleza - Local desconhecido 1973 696 964
Allan n/d Fortaleza - Local desconhecido 1973 696 629
Alan (MG)
Alan Investigador Juiz de Fora (MG) 1964 239 1026
Alberto (MG)
Alberto Cabo - Polícia do Exército Minas Gerais - Quartel General da 4ªRegião Militar 1971 54 718
Alberto (RJ)
Alberto n/d Rio de Janeiro - CENIMAR - Ilha das Flores 1969 93 734
Dr. Alberto n/d Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 93 1330
Dr. Alberto n/d Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 205 1302
Alberto (SP)
Alberto Capitão São Paulo - OBAN 1969 7 328
Alberto Amazonas
Alberto Amazonas n/d Rio de Janeiro - DOPS 1964 23 661
Alberto da Fonseca de Freitas
Freitas Capitão Belo Horizonte 1971 300 1304
Alberto Lopes de Lisboa
Lisboa n/d Belo Horizonte - PM 1969 143 896
Alcides Singillo
Dr. Singilo Delegado São Paulo - DOPS 1970 530 1146
Dr. Singilo n/d São Paulo - DOPS 1971 55 1076
Aldinor de Oliveira Luz
Claudionor Comissário Brasília - Polícia Federal 1971 18 676
Alemão
Alemão n/d São Paulo - OBAN 1970 179 43
Almeida (MG)
Almeida Soldado Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 233 1624
Almir (PE)
Dr. Almir n/d Pernambuco - DOPS 1970 179 1774
Almir (PR)
Dr. Almir n/d Paraná - Polícia Federal 1969 93 1675
Altair
Altair Policial Federal São Luís 1972 215 104
Aluísio Figueiredo Gomes
Aluisio n/d Fortaleza - Local desconhecido 1973 696 964
Aluízio
Aluízio Tenente Paraná - Polícia do Exército 1969 93 1675 1675
Álvaro
Álvaro Investigador Riberão Preto (SP) - Delegacia de Polícia 1969 65 1704
Álvaro Barbosa da Silva
Álvaro Barbosa da Silva Sargento Rio de Janeiro - Presídio da Ilha Grande 1969 93 1639
Álvaro Gonçalves da Costa Lima
Dr. Álvaro n/d Recife - Delegacia Auxiliar 1965 398 875
Americano
Americano n/d Paraná - Polícia Federal 1969 93 1675
Américo
Américo Tenente São Paulo - OBAN 1969 7 328
Amorim do Valle
Amorim do Valle Comandante da Marinha Rio de Janeiro - Casa de São Conrado e 1º Distrito Naval 1970 679 1474
André Luiz dos Santos
André Major Paraná - Artilharia Divisionária 5ª R. M. 1967 512 713
Antônio
Antônio Agente de Polícia Federal Ceará - Polícia Federal 1971 666 1207
Antônio Arial
Antônio Arial n/d Ribeirão Preto (SP) - Delegacia de Polícia 1969 65 975
Antônio Bandeira
Antônio Bandeira General comandante da 2ª Brigada de Infantaria Brasília 1972 693 966
Antônio Benedito Balbinotti
Balbinoque Sargento Curitiba 1970 282 421
Balbinoque n/d Apucarana (PR) 1970 282 1122
Balbinote Sargento Curitiba - Quartel da Polícia do Exército 1970 179 43
Balbinoti Sargento Curitiba - Quartel da Polícia do Exército 1970 125 1135
Bebenote Sargento Curitiba 1971 96 1465
Bob Not Sargento Curitiba - Polícia do Exército 1971 96 675
Bob Not Sargento da Polícia do Exército Curitiba - DOPS 1971 96 1348
Bobelote Sargento Curitiba - Polícia do Exército 1971 96 1679
Bobiloti Sargento Curitiba - Polícia do Exército 1971 96 1514
Bobinote Sargento da Polícia do Exército Curitiba - Polícia do Exército 1971 96 1651
Bobinote Sargento da Polícia do Exército Curitiba - DOPS 1971 96 763
Bobinote Sargento Curitiba - DOPS 1971 96 1522
Antônio Carlos Monteiro
Monteiro Delegado de Polícia Federal Brasília - Polícia Federal 1971 18 676
Antônio de Pádua Alves Ferreira
Pádua Policial Militar Belo Horizonte 1969 143 896
Pádua Tenente Minas Gerais - Central de Operações da Polícia Militar 1969 143 1217
Pádua Tenente Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 143 329
Pádua Tenente Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 177 276
Pádua Tenente de Polícia Militar Belo Horizonte - 12º`Regimento de Infantaria 1969 177 893
Pádua Tenente Minas Gerais - G.2/Polícia Militar 1970 150 230
Pádua Tenente Belo Horizonte 1969 593 403
Pádua Tenente da G.2 Belo Horizonte 1969 143 891
Pádua Tenente Minas Gerais - G.2 e B. I. da Polícia Militar 1969 593 891
Antônio Moacir de Pinho
Antônio (...) Pinho Cabo Fuzileiro Naval Salvador - Quartel de Fuzileiros Navais 1971 310 936
Antônio Moacir de Pinho Cabo Salvador - Grupamento de Fuzileiros Naviais 1971 310 1579
Araújo
Araújo n/d Rio de Janeiro - Polícia do Exército - Rua Barão de Mesquita 1973 75 390
Ariovaldo da Hora Silva
Ariosvaldo Detetive Minas Gerais 1969 158 1422
Ariosvaldo n/d Minas Gerais - DOPS 1969 158 26
Ariovaldo Escrivão Minas Gerais - DOPS 1970 117 319
Ariovaldo Hora Escrivão do DOPS Minas Gerais - DOPS 1969 119 776
Ariovaldo Nora Escrivão Belo Horizonte - 11ª Delegacia, Bairro da Serra 1969 84 776
Armando Onório da Silva
Armando sargento Brasília 1969 193 1559
Ary Pereira de Carvalho
Ary Tenente-Coronel Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 95 183
Ary Tenente-Coronel Rio de Janeiro - Polícia do Exército - Vila Militar 1969 158 1378
Ary Coronel Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 1422
Ary Tenente-Coronel Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 195 111
Ary Pereira de Carvalho Tenente-Coronel da Cavalaria Rio de Janeiro - Polícia do Exército - Rua Barão de Mesquita 1969 187 1694
Assunção
Assunção Ex-delegado Brasília - Polícia Federal 1965 16 1519
Astorige Corrêa de Paula e Silva
Correia Investigador São Paulo - DEIC/DOPS 1969 294 409
Atílio Rossoni
Rossone Sargento Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 30 183
Rossone Sargento Rio de Janeiro - Polícia do Exército/Vila Militar 1969 95 183
Azambuja
Azambuja Capitão Livramento (RS) - 8º Regimento de Cavalaria 1969 93 1044
Barbosa
Barbosa Policial Ceará - Delegacia Regional da Polícia Federal 1972 646 809
Barbosa Policial Ceará - Polícia Federal 1973 696 914
Benedito
Benedito Policial Ceará - Delegacia Regional da Polícia Federal 1972 648 809
Benedito Darci
Benedito Darci Capitão Rio de Janeiro 1964 23 439
Beroni de Arruda Albernaz
Albernais Capitão São Paulo - OBAN 1970 533 90
Albernas Do Exército São Paulo - OBAN 1970 218 287
Albernaz Capitão São Paulo - OBAN 1970 105 818
Albernaz Capitão São Paulo - OBAN 1969 300 1741
Albernaz Capitão São Paulo - OBAN 1970 42 1355
Albernaz Capitão São Paulo - OBAN 1969 7 328
Albernaz Capitão São Paulo - OBAN 1970 95 309
Albernaz Capitão São Paulo - OBAN 1970 392 1577
Benon Albernaz Capitão São Paulo - OBAN 1969 299 416
Benone Albernaz Capitão São Paulo - OBAN 1969 100 328
Benoni Capitão São Paulo - OBAN 1969 27 227
Benoni Albernaci Capitão São Paulo - OBAN 1969 645 1516
Benoni Albernaz Capitão São Paulo - OBAN 1969 7 1516
Benoni de Arruda Albernaz Capitão São Paulo - DOI/CODI 1970 232 1785
Benoni de Arruda Albernaz Capitão São Paulo - OBAN 1969 30 183
Bolinha
Bolinha Investigador São Paulo - DEIC 1969 294 780
Breno
Dr. Breno n/d Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 205 1302
Brito
Brito n/d Pernambuco - DOPS 1971 345 1177
Bruno Goorisch
Bruno Sargento Curitiba - Quartel da Polícia do Exército 1970 125 1135
Cabral (RJ, 1969)
Cabral Sargento do C. I. E. Rio de Janeiro - Polícia do Exército - Rua Barão de Mesquita 1969 187 1694
Cabral (RJ, 1971)
Cabral n/d Rio de Janeiro - PIC 1971 18 676
Cabral (RS)
Cabral Do Rio de Janeiro Rio Grande do Sul - DOPS 1970 94 1510
Caio
Dr. Caio n/d São Paulo - DOI/CODI 1972 383 1665
Cairo
Dr. Cairo n/d São Paulo - DOI/CODI 1972 383 1832
Calvet
Calvet Sargento Três Passos (RS) - Quartel da Brigada Militar 1970 146 262
Galvet Sargento da Brigada Militar Três Passos (RS) - Quartel 1970 146 118
Cardoso
Cardoso Sargento da Polícia do Exército Minas Gerais - Quartel General da 4ª Reg. Militar 1971 54 719
Carlos Affonso Dellanora
Delanora Brigadeiro Rio de Janeiro - CISA - Base Áerea do Galeão 1971 581 53
Carlos Alberto Alexander
Alexander Coronel do C.E.I. Rio de Janeiro - P. Exérc - Rua Barão de Mesquita 1969 187 1694
Carlos Alberto Augusto
Carlos Do DOPS São Paulo - DOPS 1969 9 291
Carlos Alberto Bravo Câmara
Câmara Coronel da Aeronáutica Pernambuco - Batalhão de Polícia da Aeronáutica 1970 646 274
Carlos Alberto Brilhante Ustra
Brilhante Ustra Major São Paulo - DOI 1973 189 1527
Carlos Alberto Brilhante Ulstra Major Comandante do DOI São Paulo - DOI 1972 224 1475
Carlos Alberto Brilhante Ustra Major Comandante do DOI São Paulo - DOI/CODI 1970 232 1785
Carlos Alberto Brilhante Ustra ("Tibiriçá Corrêa") Major São Paulo - DOI 1971 599 1362
Carlos Alberto del Menezzi
((Carlos Alberto del Menezzi)) n/d Belo Horizonte - 12º RI 1969 158 1422
((Carlos Alberto del Menezzi)) n/d n/d 1969 158 1221
Carlos A. del Menezzi n/d Belo Horizonte 1969 158 26
Carlos Alberto del Menezzi Tenente do Exército Belo Horizonte - DVS 1970 150 1104
Carlos Alberto del Menezzi Tenente do Exército Minas Gerais - Polícia Militar/62 1970 150 230
Del Menezzi Tenente Belo Horizonte 1969 143 891
Del Menezzi n/d Belo Horizonte - Delegacia Furtos e Roubos 1969 158 111
Del Menezzi Tenente da ID/4 Belo Horizonte - 12º RI 1969 158 1338
Carlos Bandeira
Carlos Bandeira n/d Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 233 1624
Carlos de Brito
Dr. Carlos de Brito n/d Pernambuco - DOPS 1971 345 1177
Carlos Mendonça
Carlos Mendonça n/d Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 30 183
Carlos Vera
Dr. Carlos Vera De Pernambuco Natal 1964 266 924
Carvalho
Carvalho Sargento Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 1422
Casemir Vieira
Casemir Major Minas Gerais - DOPS 1971 54 1289
Casemir Vieira Major Minas Gerais - DOI - ID/4 1971 54 1662
Casilo
Casilo Policial Ribeirão Preto (SP) 1969 65 1094
Casilo n/d Ribeirão Preto (SP) - Delegacia de Polícia 1969 65 337
Casilo Tenente Ribeirão Preto (SP) - Delegacia de Polícia 1969 65 1162
Casilo Tenente PM Ribeirão Preto (SP) 1969 65 975
Casilo Tenente PM Ribeirão Preto (SP) - Delegacia de Polícia 1969 65 1449
Castelo Branco
Castelo Branco Sargento Brasília - Quartel da Polícia do Exército 1967 73 475
Castro
Castro Policial Ceará - Polícia Federal 1971 666 1207
Castro n/d Ceará - Polícia Federal 1971 666 1637
Castro ("Sargento Castro")
Castro ("Sargento Castro") n/d Rio de Janeiro 1973 701 75
Caveira
Caveira n/d Ceará - DOI 1972 92 990
Cecildes Moreira de Faria
Cecildes n/d Belo Horizonte - Delegacia Furtos e Roubos 1969 158 111
Celso Lauria
Celso Lauria Capitão Rio de Janeiro - Polícia do Exército - Vila Militar 1969 95 183
Celso Lauria Capitão do Exército Rio de Janeiro - Polícia do Exército - Vila Militar 1969 30 183
Lauria Capitão Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 95 1244
Lauria Capitão Rio de Janeiro - 1ª Companhia de Polícia do Exército 1969 30 186
Celso Pereira de Aquino
Celso Pereira Investigador São Paulo - DOPS 1972 525 304
China
China Investigador São Paulo - DOPS 1969 294 862
Cláudio Guimarães
Cláudio Guimarães n/d Minas Gerais - DOI - ID/4 1971 54 1662
Cleber Luiz de Souza
((Cleber Luiz de Souza)) n/d Belo Horizonte - 12º RI 1969 158 1058
((Cleber Luiz de Souza)) n/d n/d 1969 158 1221
Kleber Sargento Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 158 1338
Kleber L. De Souza n/d Belo Horizonte 1969 158 26
Clemente José Monteiro Filho
Clemente n/d Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 205 1329
Clemente n/d Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 93 1330
Clemente Comandante Rio de Janeiro - CENIMAR - Ilha das Flores 1969 93 734
Clemente Comandante Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 93 1675
Clemente José Monteiro Capitão de Mar e Guerra Rio de Janeiro - Base Naval da Ilha das Flores 1969 93 720
José Clemente Monteiro Comandante Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 205 1302
Costa
Costa Tenente do Exército Uberlândia (MG) - 3º BC 1967 73 135
Cota
Cota Sub-inspetor Belo Horizonte - Delegacia Furtos e Roubos 1969 158 1058
Cota Inspetor Belo Horizonte - Delegacia Furtos e Roubos 1969 195 1422
Coutinho (RJ)
Coutinho Tenente Médico Rio de Janeiro - Base Naval da Ilha das Flores 1969 93 1739
Dr. Coutinho Médico Rio de Janeiro - Ilha das Flores 1969 93 1154
Coutinho (SP)
Coutinho Capitão Ribeirão Preto (SP) 1969 65 664
Da Mata
Da Mata Tenente PM de Minas Gerais Minas Gerais - Colônia Penal Magalhães Pinto 1970 150 230
Da Silva
Da Silva Tenente Rio de Janeiro - 1º Batalhão de Polícia do Exército 1970 33 113
Dalmo Luiz Cirillo
Dalmo Capitão do Exército São Paulo - OBAN 1970 105 818
Dalmo Capitão São Paulo - OBAN 1969 7 328
Dalmo Luiz Cirillo Capitão São Paulo - DOI/CODI 1970 232 1785
Damasio
Damasio Comandante Rio de Janeiro - Ilhas das Flores 1969 205 730
Damaso Comandante Rio de Janeiro - CENIMAR/Ministério da Marinha 1969 645 366
Damazio Comandante Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 93 1639
Daniel Paulo Issberner
Dr. Daniel Delegado subchefe do DOPS Paraná - DOPS 1971 96 1679
Dante
Dante n/d Belo Horizonte - DVS (DOPS) 1969 0 1058
Dante Policial Minas Gerais - DOPS 1969 84 776
Dante Inspetor Minas Gerais - DOPS 1969 119 776
Darci Ursmar Villocq Viana
Vilock Coronel Pernambuco - DOPS 1970 179 1774
Vilooch tenente-coronel Pernambuco - Parque de Motomecanização 1964 266 658
Darcy Gonzales
Darcy Gonzales Investigador Ribeirão Preto (SP) - Delegacia de Polícia 1969 65 1704
Darlan Alves Gouvêa
Darlan n/d Belo Horizonte 1971 54 1070
Davi
Davi Sargento Minas Gerais - DOPS 1971 260 959
David dos Santos Araújo
David de Araújo Santos ("Capitão Lisboa") Delegado São Paulo - DOI 1969 599 1362
David Hazan
D. Hazan n/d Belo Horizonte - DVS (DOPS) 1969 158 1422
Davy Hazan n/d Minas Gerais - DOPS 1969 158 1058
Décio Demarco
Décio n/d Rio de Janeiro - DOPS 1971 614 1638
Décio Demarco n/d Rio de Janeiro - DOPS 1971 673 1423
Dercy da Silva Pereira
Dercy Capitão Belo Horizonte 1972 654 1710
Dercy da Silva Pereira Capitão Belo Horizonte 1971 54 718
Derly Barbosa
Derly Barbosa Sargento Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 23 1455
Deusdedith
Deusdedith Agente de Polícia Federal Ceará - Polícia Federal 1970 328 952
Deusdedith Agente Ceará - Polícia Federal 1970 194 976
Deusdedith Agente Policial Ceará - Polícia Federal 1970 176 952
Deusdeti Agente Ceará - Polícia Federal 1970 200 1749
Deusdeth Cruz Sampaio
Deusdedith Comissário de Polícia Federal Brasília - Polícia Federal 1971 18 676
Deusdedith Sampaio Agente de Polícia Federal Brasília - DOPS 1970 682 690
Deusdete n/d Brasília - DOPS 1970 682 686
Deusdetih Delegado Brasília - PIC 1971 18 1484
Dirceu
Dirceu Cabo Minas Gerais - Polícia do Exército 1969 147 903
Dolabela
Dolabela Sargento Belo Horizonte 1969 143 194
Domingos Simão Amaro Santana
Domingos Santana n/d Três Passos (RS) - Quartel da Brigada 1970 146 1151
Santana Sargento Três Passos (RS) - Quartel da Brigada 1970 146 1686
Douglas
Douglas n/d São Paulo - DOI 1977 700 1249
Dulene Aleixo Garcez dos Reis
Dulene Garcez dos Reis Tenente Rio de Janeiro - 1º Batalhão de Polícia do Exército 1970 33 113
Durval
Durval n/d Ceará - Polícia Federal 1970 168 958
Dynalmo Domingos de Souza
Dynalmo Major Pernambuco - 2ª Companhia de Guardas 1964 114 723
Edmundo Brito de Lima
Edmundo Investigador Pernambuco - DOPS 1971 345 1177
Edmundo Investigador Pernambuco - DSS 1970 179 574
Edmundo Brito de Lima n/d Recife 1971 118 274
Edmundo Brito de Lima Da secretaria de segurança pública - Pernanbuco Pernambuco - DOPS 1971 118 364
Edmundo Brito de Lima n/d Pernambuco - DOPS 1971 118 1316
Edsel Magnotti
Dr. Edson Marinoti n/d São Paulo - DEIC/DOPS 1969 294 409
Edsel Magnoti Delegado São Paulo - DEIC 1969 294 780
Edsel Munhoti Delegado São Paulo - DOPS 1969 294 862
Edson Magnotti Delegado São Paulo - DOPS 1973 189 1527
Magnoti Delegado do DOPS São Paulo - DOPS 1969 7 328
Magnoti Delegado São Paulo - DOPS 1970 392 423
Edson Antônio Mendonça
Mendonça Cabo Rio de Janeiro - 1ª Cia. de Polícia do Exército 1969 195 1535
Mendonça Cabo Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 1422
Eduardo Lourival
Lourival Investigador Recife - OSS 1970 179 574
Eduardo Rodrigues
Eduardo Rodrigues Policial Rio de Janeiro - DOPS 1971 614 1638
Edvaldo Sérgio Maciel
Edvaldo Sérgio Maciel Soldado Rio de Janeiro - CENIMAR - Ilha das Flores 1969 205 1551
Eider Nogueira Mendes
Eider Coronel Ceará - Polícia Federal 1971 666 1637
Eider Tenente Coronel do Exército Ceará - 10ª Companhia de Guardas 1971 666 1207
Elias dos Santos
Baiano Policial Rio de Janeiro - PIC - 1º Batalhão de Polícia do Exército 1970 76 869
Baiano Soldado da Polícia do Exército Rio de Janeiro - Polícia do Exército - Rua Barão de
Mesquita 1969 187 1694
Baiano Soldado Rio de Janeiro - CODI - Rua Barão de Mesquita - Tijuca 1970 112 986
Baiano n/d Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1970 76 1524
Elias dos Santos ("O Baiano") Soldado Rio de Janeiro - PIC - 1º Batalhão de Polícia do Exército
Elinot
Elinot Agente do DOPS Ceará - Enfermaria do 23º BC 1971 660 1537
Elmo Rodrigues
Elmo Policial Fortaleza 1970 176 1723
Elmo n/d Ceará - Polícia Federal 1970 168 958
Emanuel Fortaleza de Araújo
Emannuel Fortaleza Coronel Ceará - Instituto Penal Paulo Sarazate 1973 696 629
Emílio
Emílio n/d Curitiba - Local secreto à Rua Dr. Pedrosa 1975 551 1842
Ênio de Albuquerque Lacerda
Ênio Lacerda Capitão do Exército Natal 1964 266 924
Lacerda Major Rio de Janeiro - Polícia do Exército/Vila Militar 1969 158 1378
Lacerda Major Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 30 1138
Lacerda Major, Comandante da Polícia do Exército Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 233 1696
Lacerda Major Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 1058
Ernesto Milton Dias
Ernesto Milton Dias Delegado São Paulo - DEIC/40ª Delegacia 1968 221 656
Ernesto Milton Dias Delegado São Paulo - DEIC 1968 221 454
Eudésio de Holanda Cavalcanti
Holanda Escrivão Pernambuco - DOPS 1969 507 680
Eusébio
Eusébio n/d Pernambuco - DOPS 1971 345 1177
Ezequiel Pereira
Ezequiel Pereira Chefe de Segurança do Presídio da Ilha Grande Rio de Janeiro - Ilha Grande 1970 533 1629
Fábio Bandeira de Figueiredo
Fábio Bandeira b/d Belo Horizonte - DVS (DOPS) 1969 158 1422
Fábio Gutenberg
Guthembergue Policial Federal do Paraná Rio de Janeiro - Ilha das Flores 1969 93 1154
Guthembergue Inspetor Paraná - Polícia Federal 1969 93 1675
Guthembergue Policial Paraná - DOPS 1969 93 1228
Fábio Lessa de Souza Camargo
Fábio Camargo Delegado São Paulo - DOPS 1969 294 1366
Fábio Lessa Delegado São Paulo 1969 681 119
Fábio Lessa Delegado São Paulo - DOPS 1969 294 1690
Lessa Delegado do DOPS São Paulo - DOPS 1969 7 128
Faixa Branca
Faixa Branca n/d São Paulo - OBAN 1969 95 183
Faixa Branca Investigador do DOPS São Paulo - OBAN 1970 95 818
Falquer
Falquer Membro do CCC São Paulo - OBAN 1969 299 416
Fausto Venâncio da Silva Filho
Fausto Investigador Pernambuco - DSS 1970 179 574
Fausto n/d Pernambuco - DOPS 1971 345 1177
Fausto Venâncio da Silva n/d Recife 1971 118 274
Fausto Venâncio da Silva Policial da Secretaria de Segurança Pública Pernambuco - DOPS 1971 118 1316
Ferdinando de Carvalho
Ferdinando Coronel Paraná - Artilharia Divisionária/5ª 1967 512 713
Fernando
Fernando Detetive Rio de Janeiro - DOPS 1965 23 1388
Fernando José Vasconcellos Kruger
Kriguer Capitão Paraná - Polícia do Exército 1971 96 1514
Kruger Capitão Paraná - Polícia do Exército 1971 96 675
Krugger Capitão Curutiba - Quartel da Polícia do Exército 1970 179 43
Kruguer Capitão Paraná - Quartel da Polícia do Exército - Curitiba 1970 125 1135
Ferreira
Ferreira Cabo PM Minas Gerais - DOPS 1971 117 319
Ferronato
Ferrareto Sargento Lins (SP) - Quartel 1973 693 1174
Firminiano Pacheco Neto
Pacheco Delegado São Paulo - DOPS 1969 100 1405
Fitipaldi
Fitipaldi n/d Ceará - CODI 1972 92 990
Floriano Escala Mazzini
Floriano Mazzini Escrivão Rio de Janeiro - DOPS 1970 76 986
Mazini Escrivão Rio de Janeiro - DOPS 1970 112 986
Francisco Antônio Coutinho e Silva
Coutinho Capitão PM São Paulo - OBAN 1970 105 818
Coutinho Capitão São Paulo - OBAN 1970 95 309
Francisco de Paula Manhães
Francisco de Paula Manhães Capitão do C. I. E. Rio de Janeiro 1969 187 1507
Francisco Paulo Manhães Capitão do C. I. E. Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 187 1694
Malhães Do Rio de Janeiro Rio Grande do Sul - DOPS 1970 94 1510
Francisco Eurídice Martins Costa Filho
Eurídice Tenente PM Ceará - DOI 1972 92 990
Francisco Ferreira
Dr. Francisco Ferreira n/d Paraná - DOPS 1975 551 1311
Francisco Moacyr Meyer Fontenelle
Fontenele Major Rio de Janeiro - CODI 1970 76 1126
Fontenele Major Rio de Janeiro - Polícia do Exército - Rua Barão de Mesquita 1970 76 280
Fontenelle Major Rio de Janeiro 1969 30 1138
Francisco Rosa
Francisco Rosa Investigador São Paulo - DOPS 1972 525 304
Franscisco de Paula Borges Fortes
Borges Fortes Delegado Rio de Janeiro - DOPS 1977 700 106
Frederico Curio de Carvalho Filho
((Frederico Curio de Carvalho Filho)) n/d Rio de Janeiro 1970 664 1629
Frias
Frias Sargento Paraná - Polícia do Exército 1969 93 1675
Friedmann Perdigão
Nagib n/d Rio de Janeiro 1970 589 1725
Perdigão Militar Rio de Janeiro - Polícia do Exército/Rua Barão de Mesquita 1969 187 1694
Gaeta
Gaeta Escrivão São Paulo - OBAN 1970 392 1577
Gaeta Delegado São Paulo - OBAN 1969 95 309
Gaeta Delegado São Paulo - DOI 1970 232 1785
Mangabeira n/d São Paulo - DOI/CODI 1972 383 1832
Mangabeira n/d São Paulo - DOI 1973 693 81
Garcez
Garcez Tenente Rio de Janeiro - PIC 1970 76 869
Garcez Tenente Rio de Janeiro - CODI 1970 76 1126
Garcez Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exército - Rua Barão de Mesquita 1970 76 280
Garcez Tenente Rio de Janeiro - CODI 1970 112 986
Gaúcho
Gaúcho Investigador São Paulo - DEIC 1968 221 1547
Genival
Genival Delegado da Delegacia de Investigações e Captura - Paraíba n/d 1969 649 11
Geraldo Cândido Siqueira
((Geraldo Cândido Sequeira)) n/d Vila Velha (ES) - 3º BC 1972 674 1245
Geraldo Magela
Geraldo Magela Capitão Curitiba - Quartel da Polícia do Exército 1970 179 43
Geraldo Porci Araújo
Geraldo Porcir de Araújo n/d Ceará - Polícia Federal 1973 696 629
Porci Polícia Federal Ceará - Escola de Aprendizes Marinheiros 1973 696 1494
Gil Carlos Mendes
((Gil Carlos Mendes)) n/d Belo Horizonte - 12º RI 1969 158 1058
((Gil Carlos Mendes)) n/d n/d 1969 158 1427
Gil C. Mendes n/d Belo Horizonte 1969 158 26
Gil Carlos Mendes Sargento do Exército Belo Horizonte - PM 1969 143 896
Mendes Sargento Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 158 1338
Gilberto
Gilberto Cabo Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 111
Gildo Ribeiro
Gildo Ribeiro Capitão Salvador - Forte Barbalho 1970 91 1503
Gildo Ribeiro Capitão PM Salvador - Polícia Federal 1970 61 499
Goulard
Dr. Goulard n/d Ceará - Polícia Federal 1970 200 919
Dr. Goulart n/d Ceará - Polícia Federal 1970 168 958
Dr. Goulart Subdelegado Ceará - Polícia Federal 1970 328 952
Gouveia
Gouveia n/d São Paulo - DOI 1977 700 1249
Gravatinha
Gravatinha n/d Rio de Janeiro - DOPS 1969 93 1154
Guido de Fongalland Ferrero
Quido De Fongaland Ferrero Sargento Goiânia - 10º BC 1969 184 1219
Guilherme (ES)
Guilherme Capitão do Exército Vila Velha (ES) - 3º BC 1972 674 1245
Guilherme Capitão Vila Velha (ES) - 3º BC 1972 674 1674
Guilherme (RJ)
Dr. Guilherme n/d Rio de Janeiro 1973 701 75
Guimarães (RJ)
Guimarães n/d Rio de Janeiro - DOPS 1969 93 1154
Guimarães (RJ, Pol. Exer.)
Guimarães Capitão Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 95 183
Guimarães Capitão Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 233 1696
Guimarães (SP, DOPS)
Guimarães n/d São Paulo - OBAN/DOPS 1969 294 1780
Guimarães (SP, OBAN)
Guimarães n/d São Paulo - OBAN 1969 584 284
Hamilcar Lobo
Hamilcar Lobo Médico Rio de Janeiro - CODI 1972 14 1816
Hamilton Cordeiro
Amilton n/d Ceará - Policía Federal 1973 696 629
Hamilton Holanda Teófilo
Hamilton Holanda Tenente Coronel do Exército Ceará - 10ª Companhia de Guarda 1971 666 1207
Hamilton Ribeiro S. De Menezes
Menezes Capitão Brasília - PIC 1971 18 676
Haydn Prates Saraiva
Haidn Prates Saraiva n/d Belo Horizonte - Delegacia Furtos e Roubos 1969 115 26
Haydn Prates Saraiva n/d Belo Horizonte - Delegacia Furtos e Roubos 1969 115 177
Saraiva Detetive Belo Horizonte - Delegacia Furtos e Roubos 1969 158 1058
Hélio de Miranda Mateus
Hélio de Miranda Mateus Soldado Rio de Janeiro 1971 348 917
Hélio Moreira da Costa Lima
Costa Lima Tenente Rio de Janeiro - CODI 1970 76 1126
Hélio Régua Barcellos
Hélio Régua Barcellos Capitão Barra Mansa (RJ) 1964 116 103
Heraldo
Heraldo n/d Rio de Janeiro - Polícia do Exército/Rua Barão de Mesquita 1973 75 390
Hilton Paulo Cunha Portella
Hilton Paula da Cunha Portela Capitão Belo Horizonte 1969 143 891
Hilton Paula Portela Capitão do Exército Minas Gerais - Colônia Penal Magalhães Pinto 1970 150 230
Portela Capitão Belo Horizonte 1969 143 194
Portela Capitão Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 158 741
Portela Capitão Minas Gerais - DOPS 1971 54 1289
Portela Capitão Minas Gerais - Batalhão de Guardas/Polícia Militar 1969 143 1003
Portela Capitão do Exército Minas Gerais 1969 593 896
Portela Capitão Minas Gerais - Colônia Penal Magalhães Pinto 1970 150 1104
Portela Capitão Minas Gerais - DOI-ID/4 1971 54 1662
Portela Capitão Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 143 329
Portela Capitão do Exército Belo Horizonte 1969 177 1087
Portela Capitão Belo Horizonte 1969 593 403
Portela Capitão Minas Gerais - Central de Operações da Polícia Federal 1969 143 1217
Portela Capitão Minas Gerais - G.2/Polícia Militar 1969 143 477
Portela Capitão do Exército Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 177 1290
Portela Capitão do Exército Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 193 407
Portela Capitão Minas Gerais - G.2/Polícia Militar 1970 150 230
Portela ("Dr. Joaquim") Capitão Belo Horizonte 1971 54 1070
Wilton Paula da Cunha Portela Capitão do Exército Belo Horizonte 1969 593 891
Hipólito
Hipólito Tenente Rio de Janeiro - CODI 1970 76 1126
Homero Cézar Machado
Almero Capitão São Paulo - OBAN 1970 533 90
Homero Capitão São Paulo - OBAN 1969 95 183
Homero Capitão São Paulo - OBAN 1969 7 328
Homero Capitão São Paulo - OBAN 1970 392 1577
Homero Capitão São Paulo - OBAN 1969 300 1741
Homero César Machado Capitão São Paulo - DOI 1970 232 1785
Hugo
Dr. Hugo n/d Ceará - Polícia Federal 1971 666 1637
Hugo Policial Federal do Ceará São Luís - Secretaria de Segurança 1972 215 104
Hugo Tenente Santos (SP) 1964 283 122
Hugo Povoa da Silva
Dr. Hugo Povoa n/d Ceará - Polícia Federal 1970 200 1749
Dr. Povoa n/d Ceará - Polícia Federal 1970 343 1797
Ibirá Fernando Serpa
Serpa Capitão Brasília - Polícia do Exército 1967 73 135
Índio Bugre Machado
Índio Bugre Machado n/d Uberlândia (MG) 1967 73 1048
Índio de Brasil Lemes
Índio Major do Exército Paraná - Artilharia Divisionária/5 1967 512 202
Índio do Brasil Lemes Major Paraná - Artilharia Divisionária/5 1967 512 713
Inocêncio Fabrício de Mattos Beltrão
Beltrão Major São Paulo - OBAN 1969 645 1516
Intérbio Montes
Montes Sargento Rio de Janeiro - Polícia do Exército/Vila Militar 1969 158 1378
Montes Sargento Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 111
Itamar Fernandes de Souza
Itamar Fernandes de Souza Delegado Rio Grande do Sul - DOPS 1966 287 693
Ivair Garcia de Freitas
Ivaí Delegado São Paulo - DOPS 1970 11 1755
Ivair Garcia de Freitas Delegado São Paulo - DOPS 1970 11 770
Ivo
Ivo Soldado Rio de Janeiro - Ilha Grande 1969 233 164
Jacob
Dr. Jacob n/d São Paulo - DOI/CODI 1972 383 1832
Jacob n/d São Paulo - DOI 1973 693 81
Jair Arvelos Rosa
Arvelas Rosas Sargento Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 143 194
Jair Gonçalves da Motta
Jair n/d Rio de Janeiro - DOPS 1973 685 79
Jair Gonçalves da Mota Detetive Rio de Janeiro - DOPS 1971 587 53
Jair Gonçalves da Mota n/d Rio de Janeiro - Dops 1971 103 53
Jair Gonçalves da Motta Inspetor Rio de Janeiro - DOPS 1971 539 53
Jésu do Nascimento Rocha
Jeso n/d Belo Horizonte 1969 30 1244
Jesu n/d n/d 1969 687 400
Jesu Capitão da PM Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 177 276
Jesu do Nascimento Rocha n/d Belo Horizonte 1969 687 869
Jesu do Nascimento Rocha n/d Minas Gerais - DOPS 1969 115 154
Jésu do Nascimento Rocha n/d Belo Horizonte 1969 687 1217
Jesu Nascimento n/d Belo Horizonte 1969 687 891
Jesus Capitão Belo Horizonte 1969 177 497
Jésus Capitão Minas Gerais - 12º RI e Penitenciária de Neves 1969 177 1593
João Alfredo de Castro Pereira
Alfredo Major Fortaleza - 23º BC 1971 660 1537
Alfredo Comandante Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 93 1639
Alfredo Herick de Oliveira Comandante Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 205 1262
Alfredo Herick de Oliveira Capitão de Fragata Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 205 1302
Alfredo Herick de Oliveira ("Dr. Mick") Comandante Rio de Janeiro - CENIMAR - Ilha das Flores 1969 205 730
Alfredo Herick de Oliveira ("Dr. Micki") Comandante Rio de Janeiro - CENIMAR - Ilha das Flores 1969 205 1551
Alfredo Herick de Oliveira ("Dr. Mike") n/d Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 205 1329
Alfredo Poec Comanadante Rio de Janeiro - CENIMAR - Ministério da Marinha 1969 645 366
João Alfredo Capitão de Fragata/ Do CENIMAR Curitiba - DOPS 1969 93 734
João Alfredo Major do Exército Fortaleza 1970 548 1495
João Alfredo Major Pernambuco - DOPS 1971 345 1177
João Alfredo Major Ceará - 23º BC 1970 345 1495
João Alfredo ("Comandante Alfredo",
Comandante Paulo Roberto e "Comandante Maick") n/d Rio de Janeiro - CENIMAR - Ilha das Flores 1969 93 1330
João Alfredo Poec Comandante Curitiba 1969 93 1247
João Alfredo Poec ("Paulo" ou "Maique") Capitão de Corveta Rio de Janeiro - Base naval da Ilha das Flores 1969 93 720
João Alfredo Poeck Comandante/ Do CENIMAR São Paulo - OBAN 1970 205 1785
João Alfredo Poeck Diretor do CENIMAR Rio de Janeiro - CISA 1971 361 53
João Alfredo Poeck Capitão do CENIMAR Rio de Janeiro - CISA/ Base aérea do Galeão 1971 581 53
João Alfredo Poeck ("Dr. Paulo" ou "Michel") Capitão de Corveta Curitiba - Polícia do Exército 1969 93 1675
João Alfredo Poeck ("Dr. Paulo", "Dr. José" ou "Maique") Comandante Rio de Janeiro - DOPS 1969 93 1154
João Alfredo Poeque n/d Rio de Janeiro - CISA / Base Aérea do Galeão 1971 659 53
João Augusto Poec ("Maique" ou Dr. Paulo") Comandante Rio de Janeiro - CENIMAR / Ilhas das Flores 1969 93 1650
Maique Policial Federal Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 93 1739
Paulo (João Alfredo Poec) n/d Curitiba 1969 93 1357
João Batista Baére de Araújo
João Batista Baére de Araújo n/d n/d 1964 266 520
João Batista Xavier
Dr. Juca Xavier n/d Ceará - Polícia Federal 1973 696 1035
Dr. Xavier n/d Ceará - Polícia Federal 1971 547 441
Dr. Xavier n/d Ceará - Polícia Federal 1970 194 527
Xavier Inspetor Ceará - Polícia Federal 1971 666 1176
Xavier Inspetor Ceará - Delegacia Regional de Polícia Federal 1972 646 809
João Boneschi
Boneschi Detetive Rio de Janeiro - DOPS/CENIMAR 1964 31 413
Bonesque Inspetor Rio de Janeiro - Batalhão da Polícia do Exército 1970 76 1027
João Câmara Gomes Carneiro
Gomes Carneiro Capitão Belo Horizonte 1969 143 891
Gomes Carneiro Major Rio de Janeiro - DOI/CODI 1970 564 1629
Gomes Carneiro n/d Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1970 76 1524
Gomes Carneiro Major Rio de Janeiro - Polícia do Exército - Rua Barão de Mesquita 1970 76 280
Gomes Carneiro n/d Rio de Janeiro 1969 205 1237
Gomes Carneiro Major Rio de Janeiro - PIC 1970 76 869
Gomes Carneiro Major Rio de Janeiro - CODI 1970 112 986
Gomes Carneiro Major Rio de Janeiro - CODI 1970 76 1126
Gomes Carneiro Capitão Belo Horizonte - Colégio Militar 1969 177 1406
Gomes Carneiro Capitão do Exército Belo Horizonte 1969 593 891
Gomes Carneiro Major Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1970 664 1501
Gomes Carneiro Capitão Belo Horizonte - DOPS/11ª Delegacia 1969 119 776
João Alcântara Gomes Capitão Minas Gerais - Polícia do Exército 1970 147 903
João Alcântara Gomes Carneiro Capitão do Exército Minas Gerais - G. 2/Polícia do
Exército 1970 150 230
João Carlos Tralli
Trailer Investigador São Paulo - DOPS 1970 11 29
João César Bertosi
Dr. César n/d Ceará - Polícia Federal 1973 696 914
João Lucena Leal
João Lucena n/d Polícia Federal - Ceará 1973 696 1595
João Lucena Leal Policial Fortaleza / Local ignorado 1973 696 629
João Lucena Leal n/d Polícia Federal - Ceará 1973 696 914
João Lucena Leal n/d Casa de Campo - Ceará 1973 696 1035
João Lucena Leal n/d Fortaleza 1973 696 982
Lucena Agente Polícia Federal - Ceará 1970 194 976
Lucena Policial Polícia Federal - Ceará 1970 194 527
João Luís
João Luís Capitão OBAN - São Paulo 1971 638 1192
João Luís de Souza Fernandes
João Luís Capitão Polícia do Exército Militar / Vila Militar - Rio de Janeiro 1969 158 1422
João Luís Capitão Polícia do Exército / Vila Militar - Rio de Janeiro 1969 158 1378
João Luís Capitão Polícia do Exército - Rio de Janeiro 1969 233 1624
João Luís Capitão de Cavalaria Colonia Penal Magalhães Pinto - Minas Gerais 1970 150 1104
João Luiz Capitão Polícia do Exército - Rio de Janeiro 1969 30 183
João Luiz Capitão Polícia do Exército - Rio de Janeiro 1969 158 1058
João Luiz Capitão Polícia do Exército - Rio de Janeiro 1969 233 164
João Luiz Capitão Polícia do Exército - Rio de Janeiro 1969 195 111
João Luíz Capitão do Exército do Rio G.2 / Polícia Militar - Minas Gerais 1970 150 230
João Nolasco de Carvalho
Nolasco Capitão Curitiba - Artilharia Divisionária/5 - CPOR 1967 512 713
João Teixeira Vicente
João Vicente Teixeira Major Belo Horizonte 1969 143 194
João Vicente Teixeira Major da PM de Minas Gerais Belo Horizonte 1969 593 891
Teixeira Major 12º Regimento de Infantaria - Belo Horizonte 1969 143 329
Teixeira Major da Polícia Militar Belo Horizonte 1969 593 895
Teixeira Vicente Major da Polícia Militar 12º Regimento de Infantaria - Belo Horizonte 1969 193 407
Vicente Teixeira Major da Polícia Militar Belo Horizonte 1969 143 896
Joaquim
Joaquim Capitão OBAN - São Paulo 1970 392 1577
Joaquim Cândido da Costa Sena
Sena Inspetor Rio de Janeiro - DOPS 1969 93 1154
Joaquim Ferreira Gonçalves
Joaquim Ferreira Gonçalves secretário de segurança Pública de Minas Gerais Belo Horizonte 1969 143 1125
Joaquim José Gomes
Joaquim Gomes Cabo do Exército Belo Horizonte 1971 54 1070
Jofre Fernandes Lacerda
Jofre de Lacerda Capitão Belo Horizonte 1969 177 1077
Lacerda n/d DOI - ID / 4 - Minas Gerais 1971 54 1662
Lacerda Capitão do Exército 12º Regimento de Infantaria - Belo Horizonte 1969 177 276
Lacerda Capitão 12º Regimento de Infantaria - Belo Horizonte 1969 177 1290
Lacerda n/d Belo Horizonte 1969 30 1244
Lacerda Capitão do Exército Delegacia - Belo Horizonte 1969 177 497
Jorge
Jorge n/d DOPS - Rio de Janeiro 1971 673 553
Jorge José Marques Sobrinho
Jorge José Marques Sobrinho Comissário DOPS - Rio de Janeiro 1971 673 1423
Jorge Martins
Jorge Martins Encarregado de Disciplina Presídio da Ilha Grande - Rio de Janeiro 1969 93 1154
Jorge Martins Chefe de Disciplina Presídio da Ilha Grande - Rio de Janeiro 1969 93 1418
José Aparecido de Oliveira
José Aparecido Agente G.2 - Minas Gerais 1969 593 1125
José Aparecido Agente DOPS - Minas Gerais 1969 593 891
José Armando da Costa
Armando Costa n/d Ceará - Polícia Federal 1973 696 1035
Dr. Armando Inspetor da Polícia Federal Ceará - Polícia Federal 1973 696 149
Dr. Armando n/d Ceará - Polícia Federal 1973 696 1090
Dr. Armando Costa n/d Ceará - Polícia Federal 1973 696 1782
Dr. José Armando da Costa n/d Ceará - Polícia Federal 1973 696 629
José Arosa Amado
José Arosa Amado n/d Polícia Federal - Ceará 1971 666 1637
José Bartholomeu Lemos Gibson
Dr. Bartolomeu Gibson n/d Pernambuco - Secretaria de Segurança Pública 1969 507 1529
Dr. Gibson n/d Pernambuco - DOPS 1970 179 1774
José Carlos Gentil
Gentil n/d Paraíba - Polícia Federal 1969 649 504
José Carlos Sant'Anna de Oliveira
José Carlos Santana n/d 10º BC - Goiânia 1969 184 1219
José da Cruz
Cruz n/d Minas Gerais - DOPS 1971 260 959
Cruz n/d Minas Gerais - DOI - ID/4 1971 54 1662
José de Ribamar Zamith
Zamite Major Rio de Janeiro - PIC 1970 76 869
Zamite oficial da Polícia do Exército Rio de Janeiro - Batalhão da polícia do Exército 1970 76 1027
zamith Capitão Rio de Janeiro 1966 316 459
Zamith Capitão Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1966 316 1786
José de Senna Pires
Pires Policial Ceará - Polícia Federal 1970 194 527
Pires Policial Ceará - Polícia Federal 1971 666 1207
Pires Policial Ceará - Polícia Federal 1971 547 441
Pires Policial Ceará - Delegacia Regional da Polícia Federal 1972 646 809
José de Souza Matos
José de Souza Maros Tenente, Delegado de Polícia de Jequié ( Bahia) Jequié - Bahia 1970 363 5
José Eustáquio de Almeida Praxedes
José Eustaquio de Almeida Praxedes Sargento Belo Horizonte 1969 143 891
Praxedes Da Polícia Militar Belo Horizonte 1969 143 896
Praxedes Sargento da Polícia Militar 12º Regimento de Infantaria - Belo Horizonte 1969 193 407
Praxedes Sargento Polícia Militar / Batalhão de Guardas - Minas Gerais 1969 143 1003
Praxedes Sargento da Polícia Militar Belo Horizonte 1969 593 896
Praxedes Sargento Belo Horizonte 1969 143 194
José Gnecco
Dr. Gnecco Delegado São Paulo - DOPS 1964 159 46
Dr. Gnecco n/d São Paulo - DOPS 1964 159 484
José Jorge
Jorge Sargento PM Centro de Operações da Polícia Militar - Minas Gerais 1969 143 1217
José Jorges Sargento G.2 - Minas Gerais 1969 593 891
José Leopoldino e Silva
José Leopoldino Silva Major, Comandante Forte Barbalho / Quartel de Amaralina - Salvador 1971 310 1579
Leopoldino Major Brasília 1972 676 1563
José Magalhães de Souza
Magalhães Tenente Rio de Janeiro 1969 30 402
Magalhães Tenente Rio de Janeiro - 1º Batalhão de Polícia do Exército 1970 33 109
José Manes Leitão
Manes (Dr) Promotor Fortaleza - DOPS 1964 257 830
José Maria
José Maria n/d Delegacia Furtos e Roubos - Belo Horizonte 1969 158 111
José Maria Alves Pereira
José Maria Major do Exército 3º BC - Vila Velha - Espírito Santo 1972 674 1245
José Ney Fernandes Antunes
Ney Tenente-Coronel Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1970 303 109
José Oliveira Silvestre
José Silvestre Delegado DSS - Pernambuco 1970 179 574
Silvestre Delegado Dops - Recife 1970 179 43
Silvestre (Dr.) n/d DOPS - Pernambuco 1970 179 1774
Silvestre (Dr.) Diretor do DOPS DOPS - Recife 1971 345 1177
José Paulo Martins
José Paulo Martins n/d Polícia Federal - Ceará 1971 666 1207
José Pereira de Vasconcelos
José Pereira de Vasconcelos Inspetor DOPS - Rio de Janeiro 1971 361 53
José Pereira de Vasconselos Inspetor DOPS - Rio de Janeiro 1971 539 53
Vasconcelos Inspetor DOPS - Rio de Janeiro 1970 76 986
Vasconcelos Inspetor DOPS - Rio de Janeiro 1971 581 53
Vasconcelos Inspetor DOPS - Rio de Janeiro 1966 316 1598
Wasconcelos (Dr.) n/d DOPS - Rio de Janeiro 1969 95 1244
José Pereira Gonçalves
José Pereira Gonçalves n/d Delegacia de Furtos e Roubos - Belo Horizonte 1969 115 26
José Reis de Oliveira
José Reis de Oliveira Policial Delegacia Furtos e Roubos - Belo Horizonte 1969 115 506
José Reis de Oliveira n/d Delegacia Furtos e Roubos - Belo Horizonte 1969 115 177
Júlio Roberto Cerdá Mendes
Júlio Mendes Capitão Paraná - Unidade Militar de Foz do Iguaçu 1970 125 1135
Juvenal
Juvenal da Polícia Civil do Rio de Janeiro Paraná - 1º Batalhão de Fronteira - Foz do Iguaçu
1970 125 351
Juvenal n/d Paraná - Unidade Militar de Foz do Iguaçu 1970 125 1135
Juvenal Antunes Pereira
Juvena; Sargento Distrito Federal 1969 16 1175
Juvenal Sargento da Polícia do Exército de Brasília Minas gerais - 1º/4º R.O. 105 - Juiz de Fora 1967 73 790
Laghinester
Laghinester Comandante Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 93 1330
Lara Rezende (Dr)
Lara Rezende n/d Delegacia de Furtos e Roubos 1969 158 1058
Lara Rezende Delegado Belo Horizonte - Delegacia de Furotos e Roubos 1969 158 111
Lara Rezende (Dr) Delegado Belo Horizonte - Delegacia de Furtos e Roubos 1969 115 177
Lara Rezende (Dr) n/d Minas Gerai - G.2 1969 593 891
Laudelino Coelho
Laudelino Delegado Ceará - Polícia Federal 1973 98 1782
Laudelino n/d Ceará - Fortaleza 1973 695 1035
Laudelino (Dr) n/d Ceará - Polícia Federal 1973 646 1236
Laudelino (Dr) n/d Ceará - Polícia Federal 1971 3 1036
Laudelino Coelho Delegado Regional da Poliçia do Ceará Ceará - Polícia Federal 1971 668 1207
Laudelino Coelho (Dr) n/d Ceará - Polícia Federal 1973 248 629
Leal
Leal Soldado Rio de Janeiro - CODI 1969 30 402
Leão
Leão Tenente Rio de Janeiro - CODI 1970 76 1126
Leão (Exército)
Leão Capitão Rio de Janeiro - PIC do Batalhão de Polícia do Exército 1969 483 6
Léo Machado
Léo Sargento da Polícia Militar Belo Horizonte - Delegacia 1969 177 497
Léo Sargento da Polícia Militar Belo Horizonte - 1wº Regimento de Infantaria 1969 177 488
Léo Sargento da Polícia Militar Belo Horizonte 1969 177 893
Léo Sargento Minas Gerais - 12º Regimento de Infantaria e Neves 1969 177 1593
Léo Sargento Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 177 276
Léo Machado Sargento Minas Gerais - DOPS 1970 119 323
Léo Machado Sargento Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 143 1284
Léo Machado 1º Sargento Minas Gerais - DOPS 1970 119 495
Machado Sargento da Polícia Militar Minas Gerais - Centro de Operações da Polícia Militar 1969
143 1217
Machado Saregnto da G.2 da Polícia Militar Belo Horizonte 1969 143 891
Leonidas (Dr)
Leonidas (Dr) n/d Fortaleza - local ignorado 1973 696 629
Leonidas (Dr) n/d Ceará - Polícia Federal 1973 696 914
Leonidas (Dr) n/d Ceará - Casa do Campo 1973 696 1035
Lobo
Lobo n/d São Paulo - OBAN/DOPS 1969 294 1780
Luciano
Luciano Investigador Recife - OSS 1970 179 574
Lúcio Barroso
Barroso Capitão Rio de Janeiro - CISA 1971 587 53
Lúcio Barroso Capitão Rio de Janeiro - CISA / Base Áerea do Galeão 1971 103 53
Luís Cláudio
Luís Cláudio Delegado Especial, adido ao C.I.E. Rio de Janeiro 1969 187 1507
Luís Fernando de Lisboa Gomes
Luís Fernando de Lisboa Gomes Tenente Curitiba 1970 282 421
Luís Fernando Marcondes Paes Leme
Paes Leme Capitão Santos (SP) 1966 488 1707
Luís Martins de Miranda Filho
Luís Martins de Miranda Investigador Recife - DSS 1970 179 574
Luís Martins de Miranda Filho n/d n/d 1968 251 1598
Luís Miranda n/d Recife 1969 507 579
Luís Miranda Agente Pernambuco - DOPS 1970 617 142
Luiz Martins de Miranda Filho Policial Pernambuco - Secretaria de Segurança pública 1965 398 875
Luiz Martins de Miranda Filho n/d Pernambuco - Secretaria de Segurança Pública 1969 507 98
Miranda Investigador Pernambuco - DOPS 1968 251 1598
Miranda n/d Pernambuco - DOI 1972 156 1714
Miranda Investigador Pernambuco - DOPS 1971 345 1177
Miranda Policial Pernambuco - DOPS 1971 223 1272
Miranda Escrivão Pernambuco - Secretaria de segurança Pública 1965 398 875
Miranda n/d Pernambuco 1969 507 1529
Miranda Policial do DOPs de Recife Pernambuco - DOPS 1970 646 274
Miranda Investigador Pernambuco - DOPS 1970 179 43
Luiz Antonio (Dr)
Luís Antonio (Dr) n/d Paraná - Clínica Marumbi 1975 551 1311
Luiz Antonio n/d Curitiba - Quartel da Praça Rui Barbosa 1975 551 1425
Luiz Antonio (Dr) n/d Curitiba - Quartel 1975 551 861
Luiz Coelho de Carvalho
Luís Coelho Delegado do DOPS Ceará - DOPS 1970 345 1495
Luís Coelho Delegado do DOPS Fortaleza - Ceará 1970 548 1495
Luiz Gonzaga dos Santos Barbosa
Luiz Gonzaga Delegado São Paulo - DOPS 1970 98 1785
Luiz Mário Valle Correia Lima
Correa Lima Tenente Rio de Janeiro - DOI/CODI 1970 664 1629
Correia Lima Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1970 664 1501
Correia Lima Tenente da Polícia do Exército Rio de Janeiro - Batalhão da Polícia do
Exército 1970 76 1027
Luiz Pereira Bruce
{( Luiz Pereira Bruce)} n/d Rio de Janeiro 1973 526 1336
Luiz Pereira Bruce Coronel Rio de Janeiro 1973 526 1570
Luiz Soares de Souza Rocha
Luís Soares da Rocha (Dr). n/d Belo Horizonte - Delegaicia de Furos e Roubos 1969 195 1422
Luiz Soares (Dr) n/d Belo Horizonte - Delegacia de Furtos e Roubos 1969 158 26
Luiz Soares da Rocha Superintendente da Polícia do Estado de Minas Gerais Belo Horizonte 1969 158 111
Luiz Soares da Rocha (Dr) n/d Minas Gerais - G.2 1969 593 891
Luiz Soares da Rocha (Dr) n/d Belo Horizonte - Delegacia de Furtos e Roubos 1969 158 1058
Luiz Timotheo de Lima
Luiz Timóteo Agente Federal Rio de Janeiro - 1º Batalhão de Polícia do Exército 1969 483 6
Thimoteo Agente do DOPS Rio de Janeiro - Polícia do exército 1970 679 1474
Thimoteo n/d Rio de Janeiro - CODI 1970 533 1629
Timóteo Oficial do CODI. Rio de Janeiro - Casa dos pais do denunciante 1970 76 1483
Timóteo Informante da Polícia do Exército Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 187 1694
Timóteo n/d Rio de Janeiro 1969 30 402
Timóteo Policial Rio de Janeiro - PIC 1970 76 869
Timóteo Agente do DOPS Rio de Janeiro 1969 30 1138
Timóteo Inspetor do DOPS Rio de Janeiro - CODI 1970 112 985
Timóteo ("Padre") n/d Rio de Janeiro 1970 76 1126
Timóteo Ferreira n/d Rio de janeiro - CENIMAR 1969 205 1237
Timóteo Luiz de Lima Policial Rio de Janeiro - Polícia do Exérciro 1970 303 109
Luizão
Luizão Policial Campos (RJ) - Delegacia de Polícia 1964 135 74
Manoel Alfredo Camarão de Albuquerque
Alfredo Camarão de Albuquerque Tenente-Coronel Belo Horizonte 1969 593 403
Alfredo Camarão de Albuquerque Coronel Belo Horizonte - PM 1969 143 896
Maranguape
Maranguape Policial Fortaleza - Polícia Federal 1971 547 441
Marcelo Paixão Araújo
Marcelo Tenente Belo Horizonte 1969 30 1244
Marcelo Tenente Belo Horizonte - DOPS 1968 53 871
Marcelo n/d Belo Horizonte 1969 687 400
Marcelo Tenente Belo Horizonte - Colégio militar 1969 177 1406
Marcelo Tenente do Exército Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 193 407
Marcelo Tenente Minas Gerais - B.I. Da Polícia Militar 1969 593 891
Marcelo Araújo n/d Minas Gerais - Polícia do Exército 1970 147 903
Marcelo Paixão Tenente do Exército Belo Horizonte 1969 593 896
Marcelo Paixão Araújo Tenente do Exército Minas Gerais - DVS 1970 150 1104
Marcelo Paixão de Araújo n/d Belo Horizonte 1969 141 400
Marcelo Paixão de Araújo do Exército Minas Gerais - Polícia Militar/G.2 1970 150 230
Marcelo Paixão de Araújo Tenente Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 143 129
Marcelo Paixão de Araújo n/d Minas Gerais - DOPS 1970 119 495
Marcelo Paixão de Araújo Tenente Minas Gerais - DOPS 1970 119 702
Marcelo Paixão de Araújo Tenente Belo Horizonte 1969 143 891
Marcelo Paixão de Araújo Tenente do Exército Belo Horizonte 1969 143 896
Marcelo Paixão de Araújo n/d Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 143 194
Marcelo Paixão de Araújo Tenente Belo Horizonte 1970 147 1085
Marcelo Paixão de Araújo n/d Belo Horizonte 1969 687 891
Paixão Capitão Belo Horizonte - Colégio Militar 1969 177 276
Paixão Capitão Belo Horizonte 1969 177 893
Marcílio Faria Braga
Braga Capitão Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1964 23 410
Marcílio Braga Capitão Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1964 23 1455
Marcílio Faria Braga n/d Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1964 23 410
Marcolino
Marcolino Soldado Rio de Janeiro - Polícia do Exército/Vila Militar 1969 158 1422
Marcolino Soldado Rio de Janeiro - Polícia do Exército/Vila Militar 1969 158 1378
Marcolino Soldado Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 111
Marcondes
Marcondes Investigador São Paulo - DOPS 1964 159 6
Marcos
Marcos n/d São Paulo - DOI/CODI 1976 43 671
Marechal
Marechal n/d São Paulo - OBAN 1970 179 43
Mário Antônio Poveiri
Polvoreli Cabo Rio de Janeiro - Polícia do Exército/Vila Militar 1969 195 111
Polvoreli Cabo Rio de Janeiro - 1ª Cia. de Polícia do Exército 1969 195 1535
Polvorelli Cabo Rio de Janeiro - Policía do Exército 1969 158 1058
Polvorelli Cabo Rio de Janeiro - 1ª Cia. de Polícia do Exército 1969 158 111
Mário Borges
Mário Borges Detetive Rio de Janeiro - DOPS 1971 587 53
Mário Borges Inspetor Rio de Janeiro - DOPS 1971 103 53
Mário Borges n/d Rio de Janeiro - DOPS 1971 581 53
Mário Borges n/d Rio de Janeiro - DOPS 1970 76 986
Mário Borges n/d Rio de Janeiro - DOPS 1973 685 79
Mário Borges Detetive Rio de Janeiro - DOPS 1971 673 1268
Mário Borges Detetive Rio de Janeiro - DOPS 1966 316 1536
Mário Borges n/d Rio de Janeiro - DOPS 1971 673 653
Mário Borges Inspetor Rio de Janeiro - DOPS 1970 112 986
Mário de Mello Mattos
Mário de Mello Mattos Coronel Rio de Janeiro - 1º Reg. Obuses 105 (Reg. Floriano) 1971 638 1192
Mário Espedito Ostrovski
Expedito Tenente Foz do Iguaçu (PR) - Unidade Militar 1970 125 1135
Mário Rocha
Márcio Rocha n/d Belo Horizonte - Delegacia Furtos e Roubos 1969 158 1422
Mário Rocha Detetive Belo Horizonte - Delegacia Furtos e Roubos 1969 195 1422
Mário Rocha Delegado Belo Horizonte - Delegacia Furtos e Roubos 1969 158 111
Marques
Marques Sargento do 24º BC São Luís - 24º BC 1972 215 104
Martinelli
Dr. Martinelli n/d Ceará - Polícia Federal 1971 666 1637
Mateus
Mateus 2º Tenente da Polícia Federal São Luís 1972 215 104
Mauni Antônio Figueiredo
Mauni Antônio Figueiredo n/d Pernambuco - 2ª Cia. De Guarda/Polícia do Exército 1970 230 31
Mauri n/d Pernambuco - DOPS 1970 179 1774
Maurício Lopes Lima
Maurício Capitão São Paulo - OBAN 1969 65 1704
Maurício Capitão São Paulo - OBAN 1969 7 328
Maurício Capitão São Paulo - OBAN 1970 95 309
Maurício Capitão São Paulo - OBAN 1970 392 1577
Maurício Capitão São Paulo - OBAN 1969 300 1741
Maurício Capitão São Paulo - OBAN 1969 645 1516
Maurício Lopes Lima Capitão São Paulo - OBAN 1969 299 418
Maurício Lopes Lima Capitão do Exército São Paulo - OBAN 1970 95 644
Maurício Lopes Lima n/d São Paulo - OBAN 1970 95 728
Maurício Lopes Lima Capitão São Paulo - DOI/CODI 1970 232 1785
Maurício Lopes Lima Capitão São Paulo - OBAN 1970 95 412
Maurício Lopes Lima n/d São Paulo - OBAN 1969 143 1003
Maurílio Scoralick
Escoralics n/d Minas Gerais - DOPS 1969 158 1058
Escorarik n/d Belo Horizonte - DVS (DOPS) 1969 158 1422
Mendes
Mendes Cabo da 2ª Seção Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 233 1624
Merecy Flores
Merecy Flores ("Adolfo") Capitão Curitiba 1975 551 861
Messias Rufino Faria Júnior
Messias Faria Júnior Policial Rio de Janeiro - Polícia Civil 1964 135 581
Miguel Lananno
Lanana Delegado Ribeirão Preto (SP) - Delegacia Seccional 1969 65 1704
Lanano Policial São Paulo - Ribeirão Preto 1969 65 1094
Lanano Delegado São Paulo - Delegacia Seccional - Ribeirão Preto 1969 65 337
Miguel Lanano Delegado Ribeirão Preto (SP) 1969 65 975
Miguel Lanano Delegado Ribeirão Preto (SP) - Delegacia Seccional 1969 65 1162
Miguel Lanano Delegado Ribeirão Preto (SP) 1969 229 416
Milburques Alves Ferreira
Milburques Alves Ferreira Sargento Goiânia - 10º BC 1969 184 1219
Milton
Milton Sargento Brasília 1970 16 1175
Milton Sargento Brasília 1969 193 1559
Mimoso
Dr. Mimoso Médico Rio de Janeiro - CENIMAR/Ilha das Flores 1969 205 710
Moacir Sales de Araújo
Dr. Moacir n/d Pernambuco - Secretaria de Segurança Pública 1969 507 88
Dr. Moacir Sales n/d Pernambuco - Secretaria de Segurança Pública 1969 507 1529
Moacir Sales n/d Pernambuco - DOPS 1969 251 1598
Monteiro
Monteiro Capitão Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1973 75 1744
Morais
Morais Capitão Rio de Janeiro 1971 18 676
Morgado
Morgado Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1973 75 1744
Motta
Motta Coronel Minas Gerais - ID/4 1969 119 776
Navalhada
Navalhada n/d Apucarana (PR) 1970 282 1122
Navarro Parra
Parrinha n/d São Paulo - DOPS 1969 294 1366
Parrinhas Investigador São Paulo - DOPS 1969 7 328
Nélio Achão
Archão Capitão Fuzileiro Naval Rio de Janeiro - Base Naval da Ilha das Flores 1969 93 720
Nelson
Nelson n/d São Paulo - DOI 1977 700 1249
Nelson da Silva Meira
Nelson da Silva Meira n/d Escola de Aprendizes Marinheiros 1973 696 1494
Nelson da Silva Meira n/d Ceará - DOPS/Polícia Federal 1973 696 1782
Nelson Luís da Costa
Nelson Luís da Costa n/d Ceará - Polícia Federal 1973 696 1763
Nelson Thompson
Nelson Thompson Sargento Goiânia - 10º BC 1969 184 1219
Newton
Newton Major Rio de Janeiro - 1ª Cia. de Polícia do Exército 1973 75 1744
Nilson Ferreira
Nilson Ferreira Cabo Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 30 1244
Nilton
Nilton ("Cri-cri") Detetive Rio de Janeiro - DOPS 1964 23 1388
Nonato
Nonato Sargento Minas Gerais - G.2 1969 593 891
Nonato Sargento da PM Minas Gerais - Central de Operações da Polícia Militar 1969 143 1217
Noronha
Airton Noronha Major Rio de Janeiro - Quartel General da PM 1970 664 1629
Altair Noronha Major Rio de Janeiro - Quartel Central da PM 1970 533 1629
Octávio de Aguiar Medeiros
Medeiros Coronel Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 158 1422
Odete
Dra. Odete n/d Ceará - Polícia Federal 1973 696 1494
Dra. Odete Policial Ceará - Polícia Federal 1973 696 964
Olavo Viana Moog
Viana Coronel Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1964 23 661
Oliveira
Oliveira Sargento Rio de Janeiro - Polícia do Exército/Vila Militar 1969 158 1378
Oliveira Sargento Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1971 345 1177
Oliveira Sargento Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 1058
Oliviera Sargento Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 111
Orestes Blóis Netto
Bleus Tenente da Polícia do Exército Rio de Janeiro 1964 23 439
Bleus Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1964 23 231
Blois Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1964 23 1455
Orlando de Souza Rangel
Dr. Rangel n/d Rio de Janeiro - DOPS 1971 614 1638
Orlando Delegado Rio de Janeiro - DOPS 1971 614 1638
Orlando Rossanti
Orlando Rossanti Delegado São Paulo - DOPS 1969 294 1366
Oscar da Silva
Oscar Capitão Campo Grande 1965 132 1052
Oscar de Freitas Câmara
Câmara Tenente Rio de Janeiro - CENIMAR 1964 138 1811
Oscar de Freitas Câmara Comandante Rio de Janeiro - CENIMAR 1964 138 1811
Osman Ramos de Oliveira
Osman Tenente do Exército Rio de Janeiro - Quartel do Exército 1967 285 753
Overno
Sargento do Exército Belo Horizonte 1969 143 896
Pablo
Pablo n/d Foz do Iguaçu (PR) - Unidade Militar 1970 125 1135
Pablo Policial Civil do Rio de Janeiro Foz do Iguaçu (PR) - 1º Batalhão de Fronteiras 1970 125 351
Pacheco
Pacheco Membro do CCC São Paulo - OBAN 1969 299 416
Paranhos
Paranhos Capitão Rio de Janeiro 1964 23 439
Parisi
Parisi Membro do CCC São Paulo - OBAN 1969 299 418
Paulo (CE)
Dr. Paulo n/d Ceará - Polícia Federal 1971 666 1637
Paulo (SP)
Dr. Paulo n/d São Paulo - DOI 1974 80 1435
Dr. Paulo n/d São Paulo - DOI 1975 26 165
Dr. Paulo n/d São Paulo - DOI 1975 683 1620
Paulo Adelino dos Reis
Paulo Avelino dos Reis Tenente Paraná - Polícia do Exército 1971 96 1514
Reis Tenente da Polícia do Exército Paraná - DOPS 1971 96 763
Reis Tenente Paraná - DOPS 1971 96 1679
Reis Tenente Oficial R 2 Curitiba - Quartel da Polícia do Exército 1970 179 43
Reis Tenente Paraná - Polícia do Exército 1971 96 675
Reis Tenente Curitiba 1971 96 1522
Paulo Armando de Albuquerque Maranhão
Maranhão Capitão Rio de Janeiro 1969 187 1507
Paulo Bordini
Gordine Sargento da Força Pública São Paulo - OBAN 1969 95 818
Gordinho ("763") Subtenente da Força Pública São Paulo - OBAN 1969 30 183
Gordini n/d São Paulo - OBAN 1969 95 309
Gordini Sargento PM São Paulo - OBAN 1970 105 818
Gordini ("763") n/d São Paulo - OBAN 1969 95 183
Paulo ("Americano") Tenente São Paulo - DOI 1970 599 1362
Paulo César
Paulo César n/d Ceará - 23º BC 1973 696 914
Paulo César Tenente Ceará - 23º BC 1973 696 964
Paulo César Tenente Ceará - 23º BC 1973 693 1035
Paulo César n/d Ceará - 23º BC 1972 92 990
Paulo Henrique Savaia Júnior
Paulo Savaia do SNI São Paulo - DOI 1970 232 1785
Paulo Roberto de Andrade
Andrade Sargento Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 30 183
Andrade Sargento Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 1422
Andrade Sargento Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 1058
Andrade Sargento Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 111
Paulo Roberto de Andrade Sargento Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 30 1576
Pedro Carlos Pires de Camargo
Pedro Carlos Pires Camargo Capitão Belo Horizonte 1971 54 718
Pedro Eugênio Mira Grancieri
Marinheiro n/d São Paulo - OBAN/DOPS 1969 294 1780
Ramiro Investigador do DOPS São Paulo - DOI/CODI 1970 232 1785
Ramiro Tenente São Paulo - DOI 1972 383 1665
Ramiro Tenente (Tem tatuagem de âncora) São Paulo - DOI/CODI 1972 383 1832
Pedro Ivo dos Santos Vasconcelos
Pedro Ivo Capitão Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 177 1593
Pedro Ivo Capitão Belo Horizonte 1969 143 400
Pedro Ivo Capitão da Polícia Militar Belo Horizonte 1969 593 896
pedro Ivo Capitão Belo Horizonte 1971 54 1070
Pedro Ivo Capitão Belo Horizonte 1969 593 403
Pedro Ivo Capitão da Polícia Militar Minas Gerais - DOPS 1971 117 319
Pedro Ivo Capitão da Polícia Militar Minas Gerais - Colônia Penal Magalhães Pinto 1970 150 1104
Pedro Ivo Capitão Minas Gerais - DOPS 1969 53 871
Pedro Ivo Capitão Minas Gerais - DOI - ID/4 1971 54 1662
Pedro Ivo Capitão Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 143 329
Pedro ivo Capitão da Polícia Militar Minas Gerais - G.2 da polícia Militar 1970 150 230
Pedro Ivo dos santos Capitão Belo Horizonte 1969 143 1125
Pedro Ivo dos Santos Capitão da Polícia Militar Belo Horizonte 1969 593 891
Pedro Ivo dos Santos Capitão Minas Gerai - DOPS 1970 119 495
Pedro Ivo dos Santos Capitão da Polícia Militar Belo Horizonte 1969 143 896
Pedro Ivo dos Santos Vasconcelos Capitão Minas Gerais - DOPS 1970 119 702
Pedro Ivo dos Santos Vasconcelos Capitão Belo Horizonte 1969 143 891
Pedro Moreira da Silva
Moreira Tenente do Exército Rio de Janeiro - Quartel do Exército 1967 285 753
Peninha
Peninha n/d São Paulo - DOI 1973 693 81
Pereira
Pereira Policial de Delegacia Furtos e Roubos Minas Gerais - Polícia do Exército 1970 147 903
Pereira n/d Belo Horizonte - Delegacia Furtos e Roubos 1969 158 26
Pereira Detetive Belo Horizonte - Delegacia Furtos e Roubos 1969 158 1058
Pereira Detetive Belo Horizonte - Delegacia Furtos e Roubos 1969 158 1422
Pinheiro
Pinheiro Agente Ceará - Polícia Federal 1970 200 1749
Pinheiro Agente Ceará - Polícia Federal 1971 666 1207
Pinheiro Policial Ceará - Polícia Federal 1970 194 527
Pinto
Pinto Do DOPS Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1970 664 1501
Plínio
Plínio n/d Rio de Janeiro 1970 589 1725
Potengi
Potengi Agente Ceará - 23º BC 1971 660 1537
Rafael Cruz
Rafael Cruz n/d Belo Horizonte 1971 54 1070
Ralph Brawn
Ralph Brawn Tenente-Coronel Minas Gerais - I/10º Regimento de Infantaria 1969 143 1125
Rangel
Rangel Sargento Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 1422
Rato
Rato n/d Ceará - Escola de Aprendizes Marinheiros 1973 696 1494
Raul Ferreira
Raul Delegado São Paulo - OBAN 1969 30 183
Raul Ferreira Delegado São Paulo - DOPS 1970 11 1755
Raymundo Victor da Costa Ramos Sharp
Sharp Comandante Rio de Janeiro - CENIMAR 1964 31 1371
Reinaldo Robson Honorato Santos
Dr. Reinaldo n/d Paraná - DOPS 1975 551 1369
Renato
Dr. Renato n/d Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1973 701 1610
Dr. Renato n/d Rio de Janeiro 1973 701 75
Renato Ribeiro Soares
Renato Soares Guimarães Delegado de Polícia de Ribeirão Preto Ribeirão Preto (SP) 1969 299 416
Renato Rodrigues Nunes
Renato n/d Rio de Janeiro - DOPS 1969 93 1154
Renê
Renê Sargento Paraná - Polícia do Exército 1969 93 1675
Ribeiro
Ribeiro Sargento Brasília - PIC 1971 417 676
Rivel Gomes da Rocha
Rivel Gomes da Rocha n/d Pernambuco - Secretaria de Segurança Pública 1969 507 88
Rivel Rocha Investigador Pernambuco - DSS 1970 179 574
Rocha n/d Pernambuco - DOPS 1971 345 1177
Roberto (MG)
Roberto Tenente da Polícia do Exército Minas Gerais - Quartel General da R/4 1971 54 718
Roberto (SP)
Roberto n/d São Paulo - OBAN 1970 179 43
Roberto Tenente São Paulo - OBAN 1971 68 107
Roberto Felipe de Araújo Porto
Dr. Porto n/d Ceará - Polícia Federal 1972 92 990
Dr. Porto n/d Ceará - Polícia Federal 1970 200 919
Dr. Porto n/d Fortaleza 1970 617 976
Dr. Porto n/d Ceará - Polícia Federal 1970 194 976
Porto Policial Ceará - Delegacia Regional de Polícia Federal 1972 646 809
Porto n/d Ceará - Polícia Federal 1973 696 1763
Roberto Guimarães
Guimarães ("Dim") Delegado São Paulo - DOPS 1969 100 1381
Roberto Silva
Dr. Roberto n/d Curitiba - DOPS 1975 551 513
Roberto Delegado Paraná - DOPS 1975 551 1842
Roberto n/d Curitiba - em casa 1975 551 1425
Roberto n/d Curitiba - DOPS 1975 551 1160
Roberto Silva n/d Paraná - DOI 1975 551 1778
Rodrigo
Rodrigo n/d Minas Gerais - G.2/Polícia Militar 1970 150 230
Rogério Pires
Rogério n/d Ceará - Polícia Federal 1971 547 441
Romariz de Moura
Romaris Capitão Curitiba e Apucarana (PR) 1975 551 1460
Romariz Capitão do Exército Curitiba - DOI/CODI 1975 551 168
Romariz de Moura Capitão Apucarana (PR) - 30º Bat. Infataria Motorizada 1975 551 861
Romeu
Romeu n/d Três Passos (RS) - Quartel da Brigada 1970 146 1757
Romeu Rocha
Romeu Rocha n/d Belo Horizonte - Delegacia Furtos e Roubos 1969 158 1422
Ronaldo
Ronaldo Capitão São Paulo - OBAN 1971 68 107
Ronaldo de Souza
Ronaldo de Souza 2º Tenente do Exército Belo Horizonte 1969 593 891
Ronaldo de Souza Tenente do Exército Belo Horizonte 1969 143 891
Ronaldo de Souza 2º Tenente Belo Horizonte 1969 143 194
Rosa
Rosa Soldado Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1969 158 1058
Rubens
Rubens Major Chefe da Segurança Minas Gerais - G.2 1969 593 891
Rubens Major da Polícia Militar Minas Gerais - D. I. Da Polícia Militar 1969 593 1226
Rubens Major da Polícia Militar Minas Gerais - DOPS 1971 117 319
Rubens de Paula
Rubens de Paula n/d São Paulo - DOPS 1971 536 1640
Rubens Pacheco de Souza
Pacheco Investigador São Paulo - DOPS 1970 11 1755
Pacheco ("Pachequinho") Investigador São Paulo - DOPS 1970 11 770
Rubens Pacheco Investigador São Paulo - DOPS 1969 100 1381
Rui
Dr. Rui n/d Paraná - Clínica Marumbi 1975 551 1311
Rui Prado Franceschini
Rui Franceschini n/d São Paulo - 40ª Delegacia Policial/DEIC 1968 221 656
Rui Prado Delegado São Paulo - DOPS 1970 11 770
Rui Prado Franceschini Delegado São Paulo - 40ª Delegacia Distrital 1968 221 175
Salim Nicolau Mina
Salim Delegado Ribeirão Preto (SP) - Delegacia Seccional 1969 65 1704
Samuel
Samuel Polícia Federal do Paraná Rio de Janeiro - CENIMAR/Ilha das Flores 1969 93 1154
Samuel Policial Paraná - DOPS 1969 93 1228
Samuel Inspetor Paraná - Polícia Federal 1969 93 1675
Samuel Pereira Borba
Borba Escrivão São Paulo - DOPS 1969 97 892
Santiago
Santiago n/d São Paulo 1969 294 1780
Santiago n/d São Paulo - Polícia do Exército 1969 294 793
Santos
Santos Cabo do Exército Minas Gerais - DOPS 1971 260 959
Santos n/d Minas Gerais - DOI-ID/4 1971 54 1662
Saraiva
Saraiva n/d Belo Horizonte - Delegacia Furtos e Roubos 1969 158 26
Saulo
Saulo Sargento Belo Horizonte 1969 143 194
Saulo Sargento Minas Gerais - Polícia Militar/Batalhão de Guardas 1969 143 1003
Saulo Sargento do Exército Belo Horizonte 1969 143 891
Schubert Gonzaga de Santana
Chubert Capitão de Polícia Militar Belo Horizonte 1969 177 1087
Schubert Capitão da Polícia Militar Belo Horizonte - Delegacia 1969 177 497
Sebastião Calheiros
Calheiros Major Rio de Janeiro - Ilha Grande 1970 76 1483
Calheiros Capitão PM - Diretor do Presídio Rio de Janeiro - Ilha Grande 1970 664 1501
Calheiros Capitão - Diretor do Presídio Rio de Janeiro - Ilha Grande 1970 76 1027
Sebastião César Carneiro
Sebastião César Carneiro Capitão da Polícia Militar Rio de Janeiro - Diretor do Presídio
da Ilha Grande 1970 664 1629
Sebastião da Paixão
Sebastião da Paixão Capitão do Exército Belo Horizonte 1969 177 1087
Sérgio (RJ)
Sérgio Soldado de 1ª Classe Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 93 1330
Sérgio Soldado de 1ª Classe Rio de Janeiro - CENIMAR/Ilha das Flores 1969 93 734
Sérgio (SP)
Sérgio n/d São Paulo - DOI 1976 683 598
Sérgio Fernando Paranhos Fleury
Fleury Delegado São Paulo - DOPS 1970 102 1727
Fleury Delegado n/d 1971 582 1788
Fleury Delegado São Paulo - DOPS 1970 11 1692
Fleury Delegado São Paulo - DOPS 1971 260 350
Fleury Delegado São Paulo - DOPS 1969 7 328
Fleury Delegado São Paulo - DEIC 1968 221 454
Fleury Delegado São Paulo - DOPS 1969 9 1709
Sérgio Fleury Delegado São Paulo - DOPS 1972 254 1687
Sérgio Fleury Delegado Ribeirão Preto (SP) - Delegacia 1969 65 1339
Sérgio Fleury Delegado São Paulo - DOPS 1971 529 651
Sérgio Fleury Delegado São Paulo - DEIC 1969 294 780
Sérgio Fleury Delegado São Paulo - DOPS 1969 294 862
Sérgio Fleury Delegado São Paulo - DOPS 1969 299 416
Sérgio Fleury Delegado do DOPS de São Paulo Rio de Janeiro - Casa de São Conrado 1970 679 1474
Sérgio Paranhos Fleury Delegado São Paulo - DEIC 1969 294 613
Sérgio Paranhos Fleury Delegado Rio de Janeiro - CENIMAR e São Paulo - DOPS 1969 9 1834
Sérgio Paranhos Fleury n/d São Paulo - DEIC/DOPS 1969 294 409
Sérgio Paranhos Fleury Delegado São Paulo - DOPS 1970 11 684
Sérgio Paranhos Fleury Delegado São Paulo - DOPS 1969 9 1741
Sérgio Naza
Sérgio Naza n/d Rio de Janeiro 1969 187 1507
Silva
Silva Sargento da Polícia Militar São Luís 1972 215 104
Sócrates
Sócrates n/d Minas Gerias - DOPS 1971 260 959
Solimar Adilson Aragão
Cláudio n/d Rio de Janeiro - CENIMAR - Ilha das Flores 1969 93 734
Cláudio n/d Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 93 1639
Dr. Cláudio n/d Brasília - CODI 1971 18 1307
Dr. Cláudio n/d Rio de Janeiro - DOPS 1970 688 1808
Dr. Cláudio Agente Policial Rio de Janeiro - CENIMAR 1972 215 1186
Dr. Cláudio n/d Rio de Janeiro e Brasília - CODI 1971 18 676
Dr. Cláudio n/d Rio de Janeiro 1971 18 1484
Solimar Inspetor Rio de Janeiro - CENIMAR 1970 98 1785
Solimar Inspetor do CENIMAR São Paulo - DOPS 1971 260 350
Solimar Inspetor Rio de Janeiro - CENIMAR/Ministério da Marinha 1969 645 366
Solimar Inspetor Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 205 1302
Solimar Detetive Rio de Janeiro - CENIMAR e DOPS 1964 31 413
Solimar ("Dr. Cláudio") Inspetor Rio de Janeiro - CENIMAR 1969 205 1329
Solimar ("Dr. Cláudio") Inspetor Rio de Janeiro - CENIMAR - Ilha das Flores 1969 205 730
Solimar ("Dr. Cláudio") Inspetor Rio de Janeiro - CENIMAR 1971 663 1413
Tadashi
Tadashi Tenente Ribeirão Preto (SP) - Delegacia Seccional 1969 65 1779
Targa
Targa Tenente Ribeirão Preto (SP) - Delegacia Seccional 1969 65 1779
Tarso
Tarso Agente do DOPS Rio de Janeiro 1969 187 1507
Teixeira (RJ, Major)
Teixeira Major do C. I. B. Rio de Janeiro - CODI 1970 533 90
Teixeira (RJ, Sargento)
Teixeira Sargento do Exército Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1970 679 1474
Thacyr Omar Menezes Sia
Dr. Thacyr Menezes Sia n/d Minas Gerais - DOPS 1969 143 1125
Tacir Omar Menezes Cier Delegado Minas Gerais - DOPS 1969 84 776
Thacir Sia n/d Minas Gerais - DOPS 1969 158 1058
Thacyr Menezes Sia n/d Minas Gerais - DOPS 1969 158 26
Thacyr Menezes Sia Delegado Minas Gerais - DOPS 1969 593 891
Thacyr Menezes Sia Delegado Belo Horizonte - DVS 1969 158 1378
Thacyr Sia Delegado Minas Gerais - DOPS 1970 119 776
Thacyr Sia Delegado Minas Gerais - DVS 1969 158 1338
Thacyr Sia n/d Belo Horizonte - DVS (DOPS) 1969 158 1422
Theobaldo Lisboa
Dr. Teobaldo n/d Rio de Janeiro 1973 701 75
Teobaldo Policial Rio de Janeiro - DOPS 1970 112 986
Thorvald Dalsgard
Torval Policial Fortaleza 1970 176 1723
Tomaz
Thomaz n/d São Paulo - OBAN 1970 95 309
Tomaz Capitão da Polícia Militar São Paulo - OBAN 1970 392 1577
Tomaz Capitão da Força Pública São Paulo - OBAN 1970 95 818
Tomaz Capitão São Paulo - OBAN 1969 7 1518
Tomaz Capitão da Polícia Militar São Paulo - OBAN 1970 42 1355
Tomaz Capitão da Polícia Miliatar São Paulo - OBAN 1970 95 183
Torres
Torres Sargento Rio de Janeiro - PIC do 1º Batalhão de Polícia do Exército 1969 483 6
Ubirajara
Ubirajara Investigador São Paulo - DEIC 1968 221 454
Ubirajara Investigador São Paulo 1968 221 1547
Ulisses Gomes da Silva
Ulisses Capitão Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1964 23 1754
Umberto Qualio
Umberto Qualio Investigador São Paulo 1969 626 949
Valdomiro
Valdomiro n/d Três Passos (RS) - Quartel da Brigada 1970 145 1686
Valença
Valença Capitão Rio de Janeiro 1964 23 439
Vasconcelos
Vasconcelos Sargento Brasília - PIC 1971 18 676
Vetoratto
Vetorazo ("Amich", "Cap. João") n/d São Paulo - DOI 1971 599 1362
Vicente
Vicente Soldado da Polícia Militar Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantaria 1969 193 407
Vicente dos Santos Nogueira
Vicente dos Santos Nogueira n/d Minas Gerais - DOPS 95 154
Vieira
Vieira Tenente Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1966 316 148
Vietti
Vietti n/d Minas Gerais - DOI - ID/4 1971 54 1662
Villas Boas
Villas Boas Major Minas Gerais - DOPS 1964 528 587
Vinícios
Vinícios Comissário Aposentado Pernambuco - Secretaria de Segurança Pública 1969 507 88
Waldir José de Mello Barbosa
(( Waldir José de Melo Barbosa)) n/d Rio de Janeiro - DOI do 1º Batalhão de Polícia do
Exército 1973 75 1101
Waldir Major do Exército Rio de Janeiro - CODI 1973 75 786
Waldir Major Rio de Janeiro - Quartel de Vila Militar 1973 75 943
Waldir Teixeira Góes
Góes Tenente Coronel do Exército Belo Horizonte - 12º RI 1969 177 488
Góes Tenente Coronel Belo Horizonte - 12º RI 1969 177 315
Gois Coronel Belo Horizonte - PM 1969 143 896
Valdir Góes Tenente-coronel do Exército Belo Horizonte - 12º Regimento de Infantartia 1969 177 276
Waldyr Coelho
Waldir Major São Paulo - OBAN 1969 7 328
Waldir Tenente - coronel Comandante do DOI São Paulo - DOI 1970 232 1785
Waldir Coelho Major São Paulo - OBAN 1969 7 1516
Walter
Walter Cabo Fuzileiro Naval Pará - Unidade da Marinha 1964 113 1558
Walter Brasileiro Polim
Brasileiro Investigador São Paulo - DEIC e DOPS 1969 294 409
Brasileiro Investigador São Paulo - DEIC 1969 294 780
Walter Jacarandá
Jacarandá Major Rio de Janeiro - Ilha das Flores - CENIMAR 1969 205 1302
Jacarandá n/d Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1970 76 1524
Jacarandá Major Rio de Janeiro - CODI 1970 112 985
Walter Jacarandá n/d Rio de Janeiro - 1º Batalhão de Polícia do Exército 1970 33 113
Walter jacarandá Major Rio de Janeiro - Polícia do Exército 1970 689 498
Wanderley (Dr)
Wanderley (Dr) n/d Belo Horizonte 1971 54 1070
Wanderlino Bezerra de Lima
((Vanderlino Bezerra de Lima n/d n/d 1968 251 1598
Washington
Washington n/d Ribeirão Preto (SP) - Delegacia Seccional 1969 65 824
Wilson Gomes
Wilson Gomes n/d São Paulo - DOPS 1964 159 46
Zambisque
Zambisque Major da Polícia do Exército Rio de Janeiro - Batalhão da Polícia do Exército
1970 76 1027
Zambisque n/d Rio de Janeiro - polícia do Exército 1970 76 1524
Zambisqui n/d Rio de Janeiro - CODI 1970 533 1629
Zanbisque n/d Rio de Janeiro - CODI 1970 664 1629
Ziembinski ( "Magarefe") n/d Rio de Janeiro - CODI 1970 75 280
Zimbisque Major Rio de Janeiro - Polícia do Exército/Rua Barão de Mesquita 1970 76 280
Zemo José Almeida Moura
Zemo Major Juiz de Fora - MG - 1º/4º Reg. Obuses 105 1967 73 617
Zemo Major Brasília - Quartel da Polícia do Exército 1967 73 475
Zemo Major Brasília - Polícia do Exército 1967 73 135
Zemo Major da Polícia do Exército Brasília - Quartel da Cavalaria 1967 73 790
Zemo Major Brasília 1967 73 1625
Zemo Major uberlândia - MG - 3º Bc 1967 73 1660
Zemo José de Almeida Moura Major Brasília - Quartel Dragões da Independência 1967 73 295

FONTE: http://www.desaparecidos.org/brazil/

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

NOVA SÉRIE DE FILMES COMBATE CULTURA DE SILÊNCIO PERANTE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES-WOMEN ON FRONTLINE




Há 17 anos, em Abril de 1994, as notícias anunciavam que a violência étnica em Kigali estava a alastrar por todo o Ruanda. Desde então, a comunidade mundial esforça-se por explicar como o genocídio de 800 000 pessoas pôde acontecer perante os olhos de todos, mas o impacto actual da violação ou de qualquer outra forma de violência sexual contra as mulheres continua a ser bem menos discutido.

A violência contra as mulheres é o tema de Women on Frontline, uma série de sete filmes difundida pela primeira vez amanhã, à noite, pela BBC World às 19h 30m TMG a 300 milhões de lares, a fim de ajudar a pôr fim à cultura de silêncio em torno da brutalidade dessa violência.

“A violência contra as mulheres ameaça mais a vida das mulheres jovens do que o cancro, a malária ou a guerra”, disse a cantora britânica e apresentadora da série Annie Lennox. “Afecta uma em cada três mulheres no mundo inteiro. Deixa nas mulheres marcas para o resto da vida e, em geral, é infligida por um membro da família”.

Infelizmente, quando há uma guerra, violação continua a ser utilizada como uma arma.




•No Ruanda, segundo o Centro de Genebra para o Controlo Democrático das Forças Armadas, contam-se cerca de meio milhões de mulheres vítimas de violação durante o genocídio de 1994.


•Na Serra Leoa, há notícia de que 50 000 a 64 000 mulheres deslocadas no interior do país foram alvo de violência sexual por parte de combatentes armados.


•Segundo um inquérito recente, mais de metade das mulheres da província de Lofa no Norte da Libéria sofreram pelo menos um incidente de violência sexual, durante o conflito que durou de 1999 a 2003. Noventa por cento dessas mulheres sofreram pelo menos um incidente de violência física e quase metade declarou que lhe fora proposto mais de quatro vezes ter relações sexuais em troca de favores.


•Durante o conflito que se seguiu às recentes eleições no Quénia e fez já cerca de 1000 mortos e mais de 200 000 deslocados, o hospital de mulheres de Nairobi e o hospital geral da costa de Mombaça registaram um aumento para o dobro ou o triplo – em comparação com o ano anterior – do número de mulheres e crianças que procuraram um tratamento na sequência de violência sexual, em especial após violações perpetradas por gangues de homens.



“Mesmo nos lugares onde não há guerra, os corpos das mulheres continuam a ser campos de batalha. As mulheres e as raparigas correm o risco de ser vítimas de violência no decurso das suas actividades quotidianas – em suas casas, quando se deslocam a pé, quando utilizam transportes públicos para ir trabalhar ou quando vão buscar água ou apanhar lenha. Exigir o fim da violência contra as mulheres tem que ver com proteger os direitos humanos e assegurar que as mulheres vivam em segurança e com dignidade”, diz Thoraya Ahmed Obaid, Directora Executiva do UNFPA (Fundo das Nações Unidas para a População).
Segundo os dados das Nações Unidas, pelo menos uma em cada três mulheres no mundo corre o risco de ser espancada, coagida a ter relações sexuais ou ser alvo de outro tipo de violência durante a vida, e uma mulher em cada cinco será vítima de violação ou de tentativa de violação. O tráfico de mulheres, o assédio sexual, a mutilação genital feminina, os crimes ligados ao dote, os crimes de honra e o infanticídio feminino fazem também parte do problema.

“As lacunas no combate à violência contra as mulheres têm que ver com a falta de vontade política, de recursos e de uma forte participação dos homens e rapazes a favor da tolerância zero. Se não pusermos fim à pandemia da violência contra as mulheres, não podemos realizar nenhum dos outros objectivos acordados: desenvolvimento, igualdade ou paz”, diz Joanne Sandler, Directora Executiva Interina do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM).

O Secretário-Geral das Nações Unidas reconheceu a importância do problema, ao lançar uma campanha plurianual, há oito semanas, que visa eliminar a violência contra as mulheres e as raparigas. No seio das Nações Unidas, numerosos organismos estão envolvidos nos diversos aspectos da luta contra a violência sobre as mulheres.

Na Mauritânia, como Women on the Frontline mostra, as mulheres não devem ter namorados. Se as mulheres são vítimas de violação, são consideradas responsáveis pelo que lhes aconteceu e podem ser presas.

“Encontrámos raparigas que disseram ter sido violadas e foram metidas na prisão pela simples razão de não possuírem provas tangíveis dessa violência”, disse Zeinabou Mint Taleb Moussa, presidente da Associação Mauritana para a Saúde Materna e Infantil. “Preferia que recorressem à justiça ou, melhor ainda, preferia que os rapazes fossem presos e as raparigas, reconhecidas como vítimas”,

Women on the Frontline salienta a violência que as mulheres têm de suportar na sua vida diária e como lidam com ela. Os sete países focados são a Áustria, a Colômbia, a República Democrática do Congo (RDC), a Mauritânia, Marrocos, o Nepal e a Turquia.

Vários organismos da ONU, incluindo o UNFPA e o UNIFEM, países doadores, como a Áustria, organizações não governamentais e outros parceiros prestaram informação e apoiaram a produção da série de documentários.

“Até agora, On the Frontline acompanhava os rebeldes atrás das linhas e filmava no meio dos gangues de rua violentos, mas, desta vez, concentrámo-nos especialmente no quotidiano das pessoas e, apesar dos meus 20 anos de experiência de produção, fiquei chocado ao ver os muitos obstáculos que separam a mulher da igualdade e a violência que têm de suportar”, diz Robert Lamb, Director Executivo da série.

Os sete filmes focam o Nepal, onde 7000 mulheres são todos os anos objecto de tráfico; a Turquia, onde continuam a ser cometidos crimes de honra; Marrocos, onde as militantes políticas que sobreviveram à tortura e à prisão depõem perante uma Comissão Verdade e Reconciliação do Governo; a RDC, onde as mulheres sofrem as piores consequências de dez anos de guerra nas províncias orientais; a Colômbia, onde as mulheres foram torturadas à sombra de uma guerrilha; a Mauritânia, onde as mulheres vítimas de violação podem ir para a prisão; e a Áustria, onde uma nova lei obriga os autores de violência doméstica a saírem de casa.

UNFPA Genebra: Leyla Alyanak +41 79 687 6056, e-mail alyanak@unfpa.orgEste endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar ou Paola Maresca +41 76 222 0129, e-mail maresca@unfpa.org.

UNFPA Nova Iorque: Christian Delsol +1-212-297-5032 ou +1-917-402- 3584,
e-mail delsol@unfpa.orgEste endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar.

UNIFEM: Nanette Braun, +1 212 906 6829, e-mail nanette.braun@unifem.orgEste endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar.

Dev TV e para B-roll: Eva M. Triano, +41 22 909 12 40 or +41 76 344 28 89, e-mail eva@dev.tvEste endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar

NOTE: Os horários de difusão de Women on the Frontline estão disponíveis em www.dev.tv. Para os horários de difusão local, queira visitar www.bbcworld.com.

(Fonte: comunicado de imprensa divulgado por UNFPA, UNIFEM e dev.tv em Genebra a 17/04/2008)

MINISTRA DIZ QUE SECRETARIA VAI FOCAR NA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E À MISÉRIA


"Sou mineira, chego devagar. Melhor deixar um legado muito importante que sair fazendo barulho e não conseguir fazer nada." A frase foi dita pela nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, durante a transmissão do cargo, na manhã desta segunda-feira.

Não dá para obrigar mulher a ter filho, diz nova ministra

A temática da secretaria esteve em alta durante a campanha eleitoral, quando a descriminalização do aborto ficou no foco das discussões. Questionada sobre a ampliação do abortamento legal, Lopes lembrou o compromisso feito pela presidente Dilma Rousseff de não dar o pontapé para a alteração da lei. "O debate é com o Congresso."

Lopes disse que dará continuidade aos trabalhos da secretaria e terá foco no combate à violência contra a mulher e à miséria. "Como vamos colocar as mulheres para trabalhar e serem autônomas se os filhos continuarem sendo tarefa exclusivamente feminina? Temos que aprofundar o papel do Estado e trabalhar a cultura da responsabilidade dos filhos", afirmou.

Lopes ainda prometeu trabalhar lado a lado com a sociedade civil organizada.

MTV LEVA O ABORTO PARA SER DISCUTIDO NA TV


A MTV americana resolveu aproveitar a sua influência e boa comunicação com os jovens para abordar um tema polêmico: aborto. A emissora preparou um especial, que foi exibido nesta terça (28), com adolescentes grávidas que respondem se fariam ou não um aborto após uma segunda gravidez. O canal achou que poderia se aprofundar no assunto após a transmissão de Real world, que trazia garotas de 16 anos grávidas lutando para aprender a lidar com as mudanças da situação. O programa foi bastante questionado por pais que alegavam ser o programa uma espécie de incentivos aos filhos para escolhas semelhantes. Já os advogados pró-aborto clamavam contra a falta de opções para os jovens.



Apresentado pelo Dr. Drew Pinsky, o especial apresenta algumas senhoras que escolheram abortar no passado. O objetivo do especial, informou o site da EW, é discutir os dois lados da questão, mostrando as consequências da decisão de interromper uma gravidez, bem como os vários métodos de contraceptivos disponíveis para os jovens atualmente. O Brasil precisa discutir esse assunto profundamente.

VEJAM: http://www.mtv.com/shows/16_and_pregnant/season_2/series.jhtml

PRIMEIRO DISCURSO DA PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF



PRIMEIRO DISCURSO DA PRESIDENTA ELEITA DILMA ROUSSEFF - 1/1/2011



"Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

Pela decisão soberana do povo, hoje será a primeira vez que a faixa presidencial cingirá o ombro de uma mulher.

Sinto uma imensa honra por essa escolha do povo brasileiro e sei do significado histórico desta decisão.

Sei, também, como é aparente a suavidade da seda verde-amarela da faixa presidencial, pois ela trás consigo uma enorme responsabilidade perante a nação.

Para assumi-la, tenho comigo a força e o exemplo da mulher brasileira. Abro meu coração para receber, neste momento, uma centelha de sua imensa energia.

E sei que meu mandato deve incluir a tradução mais generosa desta ousadia do voto popular que, após levar à presidência um homem do povo, decide convocar uma mulher para dirigir os destinos do país.

Venho para abrir portas para que muitas outras mulheres, também possam, no futuro, ser presidenta; e para que --no dia de hoje-- todas as brasileiras sintam o orgulho e a alegria de ser mulher.

Não venho para enaltecer a minha biografia; mas para glorificar a vida de cada mulher brasileira. Meu compromisso supremo é honrar as mulheres, proteger os mais frágeis e governar para todos!

Venho, antes de tudo, para dar continuidade ao maior processo de afirmação que este país já viveu.

Venho para consolidar a obra transformadora do presidente Luis Inácio Lula da Silva, com quem tive a mais vigorosa experiência política da minha vida e o privilégio de servir ao país, ao seu lado, nestes últimos anos.

De um presidente que mudou a forma de governar e levou o povo brasileiro a confiar ainda mais em si mesmo e no futuro do seu País.

A maior homenagem que posso prestar a ele é ampliar e avançar as conquistas do seu governo. Reconhecer, acreditar e investir na força do povo foi a maior lição que o presidente Lula deixou para todos nós.

Sob sua liderança, o povo brasileiro fez a travessia para uma outra margem da história.

Minha missão agora é de consolidar esta passagem e avançar no caminho de uma nação geradora das mais amplas oportunidades.

Quero, neste momento, prestar minha homenagem a outro grande brasileiro, incansável lutador, companheiro que esteve ao lado do Presidente Lula nestes oito anos: nosso querido vice José Alencar. Que exemplo de coragem e de amor à vida nos dá este homem! E que parceria fizeram o presidente Lula e o vice-presidente José Alencar, pelo Brasil e pelo nosso povo!

Eu e Michel Temer nos sentimos responsáveis por seguir no caminho iniciado por eles.

Um governo se alicerça no acúmulo de conquistas realizadas ao longo da história. Ele sempre será, ao seu tempo, mudança e continuidade. Por isso, ao saudar os extraordinários avanços recentes, é justo lembrar que muitos, a seu tempo e a seu modo, deram grandes contribuições às conquistas do Brasil de hoje.

Vivemos um dos melhores períodos da vida nacional: milhões de empregos estão sendo criados; nossa taxa de crescimento mais que dobrou e encerramos um longo período de dependência do FMI, ao mesmo tempo em que superamos nossa dívida externa.

Reduzimos, sobretudo, a nossa histórica dívida social, resgatando milhões de brasileiros da tragédia da miséria e ajudando outros milhões a alcançarem a classe média.

Mas, em um país com a complexidade do nosso, é preciso sempre querer mais, descobrir mais, inovar nos caminhos e buscar novas soluções.

Só assim poderemos garantir, aos que melhoraram de vida, que eles podem alcançar mais; e provar, aos que ainda lutam para sair da miséria, que eles podem, com a ajuda do governo e de toda sociedade, mudar de patamar.

Que podemos ser, de fato, uma das nações mais desenvolvidas e menos desiguais do mundo - um país de classe média sólida e empreendedora.

Uma democracia vibrante e moderna, plena de compromisso social, liberdade política e criatividade institucional.

Queridos brasileiros e queridas brasileiras,

Para enfrentar estes grandes desafios é preciso manter os fundamentos que nos garantiram chegar até aqui.

Mas, igualmente, agregar novas ferramentas e novos valores.

Na política é tarefa indeclinável e urgente uma reforma política com mudanças na legislação para fazer avançar nossa jovem democracia, fortalecer o sentido programático dos partidos e aperfeiçoar as instituições, restaurando valores e dando mais transparência ao conjunto da atividade pública.

Para dar longevidade ao atual ciclo de crescimento é preciso garantir a estabilidade de preços e seguir eliminando as travas que ainda inibem o dinamismo de nossa economia, facilitando a produção e estimulando a capacidade empreendedora de nosso povo, da grande empresa até os pequenos negócios locais, do agronegócio à agricultura familiar.

É, portanto, inadiável a implementação de um conjunto de medidas que modernize o sistema tributário, orientado pelo princípio da simplificação e da racionalidade. O uso intensivo da tecnologia da informação deve estar a serviço de um sistema de progressiva eficiência e elevado respeito ao contribuinte.

Valorizar nosso parque industrial e ampliar sua força exportadora será meta permanente. A competitividade de nossa agricultura e da pecuária, que faz do Brasil grande exportador de produtos de qualidade para todos os continentes, merecerá toda nossa atenção. Nos setores mais produtivos a internacionalização de nossas empresas já é uma realidade.

O apoio aos grandes exportadores não é incompatível com o incentivo à agricultura familiar e ao microempreendedor. As pequenas empresas são responsáveis pela maior parcela dos empregos permanentes em nosso país. Merecerão políticas tributárias e de crédito perenes.

Valorizar o desenvolvimento regional é outro imperativo de um país continental, sustentando a vibrante economia do nordeste, preservando e respeitando a biodiversidade da Amazônia no norte, dando condições à extraordinária produção agrícola do centro-oeste, a força industrial do sudeste e a pujança e o espírito de pioneirismo do sul.

É preciso, antes de tudo, criar condições reais e efetivas capazes de aproveitar e potencializar, ainda mais e melhor, a imensa energia criativa e produtiva do povo brasileiro.

No plano social, a inclusão só será plenamente alcançada com a universalização e a qualificação dos serviços essenciais. Este é um passo, decisivo e irrevogável, para consolidar e ampliar as grandes conquistas obtidas pela nossa população.

É, portanto, tarefa indispensável uma ação renovada, efetiva e integrada dos governos federal, estaduais e municipais, em particular nas áreas da saúde, da educação e da segurança, vontade expressa das famílias brasileiras.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

A luta mais obstinada do meu governo será pela erradicação da pobreza extrema e a criação de oportunidades para todos.

Uma expressiva mobilidade social ocorreu nos dois mandatos do Presidente Lula. Mas, ainda existe pobreza a envergonhar nosso país e a impedir nossa afirmação plena como povo desenvolvido.

Não vou descansar enquanto houver brasileiros sem alimentos na mesa, enquanto houver famílias no desalento das ruas, enquanto houver crianças pobres abandonadas à própria sorte. O congraçamento das famílias se dá no alimento, na paz e na alegria. E este é o sonho que vou perseguir!

Esta não é tarefa isolada de um governo, mas um compromisso a ser abraçado por toda sociedade. Para isso peço com humildade o apoio das instituições públicas e privadas, de todos os partidos, das entidades empresariais e dos trabalhadores, das universidades, da juventude, de toda a imprensa e de das pessoas de bem.

A superação da miséria exige prioridade na sustentação de um longo ciclo de crescimento. É com crescimento que serão gerados os empregos necessários para as atuais e as novas gerações.

É com crescimento, associado a fortes programas sociais, que venceremos a desigualdade de renda e do desenvolvimento regional.

Isso significa - reitero - manter a estabilidade econômica como valor absoluto. Já faz parte de nossa cultura recente a convicção de que a inflação desorganiza a economia e degrada a renda do trabalhador. Não permitiremos, sob nenhuma hipótese, que esta praga volte a corroer nosso tecido econômico e a castigar as famílias mais pobres.

Continuaremos fortalecendo nossas reservas para garantir o equilíbrio das contas externas. Atuaremos decididamente nos fóruns multilaterais na defesa de políticas econômicas saudáveis e equilibradas, protegendo o país da concorrência desleal e do fluxo indiscriminado de capitais especulativos.

Não faremos a menor concessão ao protecionismo dos países ricos que sufoca qualquer possibilidade de superação da pobreza de tantas nações pela via do esforço de produção.

Faremos um trabalho permanente e continuado para melhorar a qualidade do gasto público.

O Brasil optou, ao longo de sua história, por construir um estado provedor de serviços básicos e de previdência social pública.

Isso significa custos elevados para toda a sociedade, mas significa também a garantia do alento da aposentadoria para todos e serviços de saúde e educação universais. Portanto, a melhoria dos serviços é também um imperativo de qualificação dos gastos governamentais.

Outro fator importante da qualidade da despesa é o aumento dos níveis de investimento em relação aos gastos de custeio. O investimento público é essencial como indutor do investimento privado e como instrumento de desenvolvimento regional.

Através do Programa de Aceleração do Crescimento e do Minha Casa Minha Vida, manteremos o investimento sob estrito e cuidadoso acompanhamento da Presidência da República e dos ministérios.

O PAC continuará sendo um instrumento de coesão da ação governamental e coordenação voluntária dos investimentos estruturais dos estados e municípios. Será também vetor de incentivo ao investimento privado, valorizando todas as iniciativas de constituição de fundos privados de longo prazo.

Por sua vez, os investimentos previstos para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas serão concebidos de maneira a dar ganhos permanentes de qualidade de vida, em todas as regiões envolvidas.

Este princípio vai reger também nossa política de transporte aéreo. É preciso, sem dúvida, melhorar e ampliar nossos aeroportos para a Copa e as Olimpíadas. Mas é mais que necessário melhorá-los já, para arcar com o crescente uso deste meio de transporte por parcelas cada vez mais amplas da população brasileira.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

Junto com a erradicação da miséria, será prioridade do meu governo a luta pela qualidade da educação, da saúde e da segurança.

Nas últimas duas décadas, o Brasil universalizou o ensino fundamental. Porém é preciso melhorar sua qualidade e aumentar as vagas no ensino infantil e no ensino médio.

Para isso, vamos ajudar decididamente os municípios a ampliar a oferta de creches e de pré escolas.

No ensino médio, além do aumento do investimento publico vamos estender a vitoriosa experiência do PROUNI para o ensino médio profissionalizante, acelerando a oferta de milhares de vagas para que nossos jovens recebam uma formação educacional e profissional de qualidade.

Mas só existirá ensino de qualidade se o professor e a professora forem tratados como as verdadeiras autoridades da educação, com formação continuada, remuneração adequada e sólido compromisso com a educação das crianças e jovens.

Somente com avanço na qualidade de ensino poderemos formar jovens preparados, de fato, para nos conduzir à sociedade da tecnologia e do conhecimento.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

Consolidar o Sistema Único de Saúde será outra grande prioridade do meu governo.

Para isso, vou acompanhar pessoalmente o desenvolvimento desse setor tão essencial para o povo brasileiro.

Quero ser a presidenta que consolidou o SUS, tornando-o um dos maiores e melhores sistemas de saúde pública do mundo.

O SUS deve ter como meta a solução real do problema que atinge a pessoa que o procura, com uso de todos os instrumentos de diagnóstico e tratamento disponíveis, tornando os medicamentos acessíveis a todos, além de fortalecer as políticas de prevenção e promoção da saúde.

Vou usar a força do governo federal para acompanhar a qualidade do serviço prestado e o respeito ao usuário.

Vamos estabelecer parcerias com o setor privado na área da saúde, assegurando a reciprocidade quando da utilização dos serviços do SUS.

A formação e a presença de profissionais de saúde adequadamente distribuídos em todas as regiões do país será outra meta essencial ao bom funcionamento do sistema.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

A ação integrada de todos os níveis de governo e a participação da sociedade é o caminho para a redução da violência que constrange a sociedade e as famílias brasileiras.

Meu governo fará um trabalho permanente para garantir a presença do Estado em todas as regiões mais sensíveis à ação da criminalidade e das drogas, em forte parceria com Estados e Municípios.

O estado do Rio de Janeiro mostrou o quanto é importante, na solução dos conflitos, a ação coordenada das forças de segurança dos três níveis de governo, incluindo - quando necessário - a participação decisiva das Forças Armadas.

O êxito desta experiência deve nos estimular a unir as forças de segurança no combate, sem tréguas, ao crime organizado, que sofistica a cada dia seu poder de fogo e suas técnicas de aliciamento de jovens.

Buscaremos também uma maior capacitação federal na área de inteligência e no controle das fronteiras, com uso de modernas tecnologias e treinamento profissional permanente.

Reitero meu compromisso de agir no combate as drogas, em especial ao avanço do crack, que desintegra nossa juventude e infelicita as famílias.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

O pré-sal é nosso passaporte para o futuro, mas só o será plenamente se produzir uma síntese equilibrada de avanço tecnológico, avanço social e cuidado ambiental.

A sua própria descoberta é resultado do avanço tecnológico brasileiro e de uma moderna política de investimentos em pesquisa e inovação. Seu desenvolvimento será fator de valorização da empresa nacional e seus investimentos serão geradores de milhares de novos empregos.

O grande agente desta política é a Petrobrás, símbolo histórico da soberania brasileira na produção energética.

O meu governo terá a responsabilidade de transformar a enorme riqueza obtida no Pré Sal em poupança de longo prazo, capaz de fornecer às atuais e às futuras gerações a melhor parcela dessa riqueza, transformada, ao longo do tempo, em investimentos efetivos na qualidade dos serviços públicos, na redução da pobreza e na valorização do meio ambiente. Recusaremos o gasto apressado, que reserva às futuras gerações apenas as dívidas e a desesperança.

Meus queridos brasileiros e brasileiras,

Muita coisa melhorou em nosso país, mas estamos vivendo apenas o início de uma nova era. O despertar de um novo Brasil.

Recorro a um poeta da minha terra: "o que tem de ser, tem muita força".

Pela primeira vez o Brasil se vê diante da oportunidade real de se tornar, de ser, uma nação desenvolvida. Uma nação com a marca inerente da cultura e do estilo brasileiros --o amor, a generosidade, a criatividade e a tolerância.

Uma nação em que a preservação das reservas naturais e das suas imensas florestas, associada à rica biodiversidade e a matriz energética mais limpa do mundo, permitem um projeto inédito de país desenvolvido com forte componente ambiental.

O mundo vive num ritmo cada vez mais acelerado de revolução tecnológica. Ela se processa tanto na decifração de códigos desvendadores da vida quanto na explosão da comunicação e da informática.

Temos avançado na pesquisa e na tecnologia, mas precisamos avançar muito mais. Meu governo apoiará fortemente o desenvolvimento científico e tecnológico para o domínio do conhecimento e a inovação como instrumento da produtividade.

Mas o caminho para uma nação desenvolvida não está somente no campo econômico. Ele pressupõe o avanço social e a valorização da diversidade cultural. A cultura é a alma de um povo, essência de sua identidade.

Vamos investir em cultura, ampliando a produção e o consumo em todas as regiões de nossos bens culturais e expandindo a exportação da nossa música, cinema e literatura, signos vivos de nossa presença no mundo.

Em suma: temos que combater a miséria, que é a forma mais trágica de atraso, e, ao mesmo tempo, avançar investindo fortemente nas áreas mais sofisticadas da invenção tecnológica, da criação intelectual e da produção artística e cultural.

Justiça social, moralidade, conhecimento, invenção e criatividade, devem ser, mais que nunca, conceitos vivos no dia-a-dia da nação.

Queridos brasileiros e queridas brasileiras,

Considero uma missão sagrada do Brasil a de mostrar ao mundo que é possível um país crescer aceleradamente, sem destruir o meio-ambiente.

Somos e seremos os campeões mundiais de energia limpa, um país que sempre saberá crescer de forma saudável e equilibrada.

O etanol e as fontes de energia hídricas terão grande incentivo, assim como as fontes alternativas: a biomassa, a eólica e a solar. O Brasil continuará também priorizando a preservação das reservas naturais e das florestas.

Nossa política ambiental favorecerá nossa ação nos fóruns multilaterais. Mas o Brasil não condicionará sua ação ambiental ao sucesso e ao cumprimento, por terceiros, de acordos internacionais.

Defender o equilíbrio ambiental do planeta é um dos nossos compromissos nacionais mais universais.

Meus queridos brasileiros e brasileiras,

Nossa política externa estará baseada nos valores clássicos da tradição diplomática brasileira: promoção da paz, respeito ao princípio de não-intervenção, defesa dos Direitos Humanos e fortalecimento do multilateralismo.

O meu governo continuará engajado na luta contra a fome e a miséria no mundo.

Seguiremos aprofundando o relacionamento com nossos vizinhos sul-americanos; com nossos irmãos da América Latina e do Caribe; com nossos irmãos africanos e com os povos do Oriente Médio e dos países asiáticos. Preservaremos e aprofundaremos o relacionamento com os Estados Unidos e com a União Européia.

Vamos dar grande atenção aos países emergentes.

O Brasil reitera, com veemência e firmeza, a decisão de associar seu desenvolvimento econômico, social e político ao de nosso continente.

Podemos transformar nossa região em componente essencial do mundo multipolar que se anuncia, dando consistência cada vez maior ao Mercosul e à Unasul. Vamos contribuir para a estabilidade financeira internacional, com uma intervenção qualificada nos fóruns multilaterais.

Nossa tradição de defesa da paz não nos permite qualquer indiferença frente à existência de enormes arsenais atômicos, à proliferação nuclear, ao terrorismo e ao crime organizado transnacional.

Nossa ação política externa continuará propugnando pela reforma dos organismos de governança mundial, em especial as Nações Unidas e seu Conselho de Segurança.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

Disse, no início deste discurso, que eu governarei para todos os brasileiros e brasileiras. E vou fazê-lo.

Mas é importante lembrar que o destino de um país não se resume à ação de seu governo. Ele é o resultado do trabalho e da ação transformadora de todos os brasileiros e brasileiras. O Brasil do futuro será exatamente do tamanho daquilo que, juntos, fizermos por ele hoje. Do tamanho da participação de todos e de cada um:

Dos movimentos sociais,

dos que labutam no campo,

dos profissionais liberais,

dos trabalhadores e dos pequenos empreendedores,

dos intelectuais,

dos servidores públicos,

dos empresários,

das mulheres,

dos negros, dos índios e dos jovens,

de todos aqueles que lutam para superar distintas formas de discriminação.

Quero estar ao lado dos que trabalham pelo bem do Brasil na solidão amazônica, na seca nordestina, na imensidão do cerrado, na vastidão dos pampas.

Quero estar ao lado dos que vivem nos aglomerados metropolitanos, na vastidão das florestas; no interior ou no litoral, nas capitais e nas fronteiras do Brasil.

Quero convocar todos a participar do esforço de transformação do nosso país.

Respeitada a autonomia dos poderes e o princípio federativo, quero contar com o Legislativo e o Judiciário, e com a parceria de governadores e prefeitos para continuarmos desenvolvendo nosso País, aperfeiçoando nossas instituições e fortalecendo nossa democracia.

Reafirmo meu compromisso inegociável com a garantia plena das liberdades individuais; da liberdade de culto e de religião; da liberdade de imprensa e de opinião.

Reafirmo que prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. Quem, como eu e tantos outros da minha geração, lutamos contra o arbítrio e a censura, somos naturalmente amantes da mais plena democracia e da defesa intansigente dos direitos humanos, no nosso País e como bandeira sagrada de todos os povos.

O ser humano não é só realização prática, mas sonho; não é só cautela racional, mas coragem, invenção e ousadia. E esses são elementos fundamentais para a afirmação coletiva da nossa nação.

Eu e meu vice Michel Temer fomos eleitos por uma ampla coligação partidária. Estamos construindo com eles um governo onde capacidade profissional, liderança e a disposição de servir ao país serão os critérios fundamentais.

Mais uma vez estendo minha mão aos partidos de oposição e as parcelas da sociedade que não estiveram conosco na recente jornada eleitoral. Não haverá de minha parte discriminação, privilégios ou compadrio.

A partir deste momento sou a presidenta de todos os brasileiros, sob a égide dos valores republicanos.

Serei rígida na defesa do interesse público. Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. A corrupção será combatida permanentemente, e os órgãos de controle e investigação terão todo o meu respaldo para aturem com firmeza e autonomia.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

Chegamos ao final desse longo discurso. Dediquei toda a minha vida a causa do Brasil. Entreguei minha juventude ao sonho de um país justo e democrático. Suportei as adversidades mais extremas infligidas a todos que ousamos enfrentar o arbítrio. Não tenho qualquer arrependimento, tampouco ressentimento ou rancor.

Muitos da minha geração, que tombaram pelo caminho, não podem compartilhar a alegria deste momento. Divido com eles esta conquista, e rendo-lhes minha homenagem.

Esta dura caminhada me fez valorizar e amar muito mais a vida e me deu sobretudo coragem para enfrentar desafios ainda maiores. Recorro mais uma vez ao poeta da minha terra:

"O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem"

É com esta coragem que vou governar o Brasil.

Mas mulher não é só coragem. É carinho também.

Carinho que dedico a minha filha e ao meu neto. Carinho com que abraço a minha mãe que me acompanha e me abençoa.

É com este mesmo carinho que quero cuidar do meu povo, e a ele - só a ele - dedicar os próximos anos da minha vida.

Que Deus abençoe o Brasil!

Que Deus abençoe a todos nós!"

Fonte: Extra

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

DILMA ROUSSEFF CONVIDA EX-COMPANHEIRAS DE CELA PARA SUA POSSE


Um grupo de 11 antigas militantes de esquerda e ex-companheiras de cela, da nossa presidenta eleita, Dilma Rousseff, na ditadura militar está entre os convidados especiais e acompanhará sua posse no sábado, no Palácio do Planalto. Juntas com Dilma, elas estiveram presas na década de 70 na Torre das Donzelas, como era chamado o conjunto de celas femininas no alto do Presídio Tiradentes, em São Paulo. Para o local eram levados os presos políticos, depois de passarem por órgãos da repressão como o Dops e o DOI-Codi.

Entre as convidadas, que também estarão no coquetel no Itamaraty, está a economista Maria Lúcia Urban, que, na época, chegou grávida ao presídio e recebeu todos os cuidados de Dilma.

- A Maria Lúcia e a Dilma tinham uma relação muito forte, que se manteve - disse a socióloga Lenira Machado, outra integrante do grupo e responsável pelo convite da posse às outras colegas do Tiradentes.

Maria Lúcia hoje é diretora do Centro de Formação Estatística do Paraná. Lenira trabalha com projetos e programas do Ministério do Turismo.

Dilma ficou presa, foi condenada e passou três anos na cadeia. Antes de seguir para o Tiradentes, foi torturada durante 22 dias seguidos.

A chegada da companheira à Presidência da República é motivo de orgulho para as colegas de militância política, ainda que atuassem em grupos de esquerda distintos e com pensamentos diferentes sobre como enfrentar o regime militar.

- Éramos de diferentes organizações, mas ocupávamos o mesmo espaço. Se não fosse a cadeia, jamais teríamos nos encontrado. Essa coisa nos unia - disse Rita Sipahi, que atuou na Ação Popular.

Dilma era da Var-Palmares. Rita é advogada e integra a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.


"Naquela época, Dilma já tinha uma presença forte. Era naturalmente uma líder e muito solidária. Quando a vi num cargo importante no governo Lula, não tinha dúvida que chegaria a presidente do Brasil".

Os grupos de esquerda divergiam em especial sobre a adesão ou não à luta armada. Lenira e Dilma tinham uma posição idêntica e defendiam o confronto com os militares.

- Eu e ela concordávamos com a luta armada, embasada na formação de quadros. Não para ser uma simples aventura - disse Lenira, que foi torturada no DOI-Codi e, em 2008, reconheceu seu torturador e o denunciou publicamente.

A jornalista Rose Nogueira, que também estará na festa da posse, ficou alguns meses no presídio e tem muitas lembranças de Dilma. Ela se recorda do apego da petista aos livros. De todos os tipos, de teorias da economia aos clássicos da literatura universal. Nos trabalhos manuais na cela, Dilma tinha predileção, segundo Rose, pelo crochê. Fazia bordados em pano.

- Naquela época, Dilma já tinha uma presença forte. Era naturalmente uma líder e muito solidária. Quando a vi num cargo importante no governo Lula, não tinha dúvida que chegaria a presidente do Brasil - disse Rose, que lembrou ainda do gosto de Dilma pela música.

- Ela gostava de cantar "Chico mineiro" - contou Rose, citando uma música caipira que fez sucesso com a dupla Tonico e Tinoco.

As outras colegas de cela que estarão na posse são: a arquiteta Maristela Scofield; a uruguaia Maria Cristina de Castro, que trabalha no Ministério das Minas e Energia; a psicóloga Lúcia Maria Salvia Coelho; a arquiteta Ivone Macedo; Francisca Eugênia Soares e as irmãs Iara de Seixas Benichio e Ieda de Seixas, de uma família que atuou na oposição aos militares.

Fonte: O Globo

domingo, 26 de dezembro de 2010

MULHERES ESTUPRADAS DEMORAM PARA BUSCAR ASSISTÊNCIA MÉDICA


O que as mulheres temem ao contar
sua história a médicos?

DEBORA DINIZ
ESPECIAL PARA A FOLHA

As vítimas de estupro são mulheres comuns: jovens,
católicas, com baixa escolaridade e inserção informal no
mundo do trabalho. A surpresa não está no perfil, mas na
informação de que só uma em cada dez mulheres procurou
o serviço de saúde imediatamente após a violência.
As razões desse silêncio são desconhecidas pela pesquisa,
mas denunciam desafios importantes à saúde pública
brasileira. O que as mulheres temem ao contar suas histórias
de estupro a médicos, enfermeiras ou assistentes sociais?
A primeira pista para essa pergunta está na combinação de
duas informações aparentemente discordantes: a maioria das
mulheres submeteu-se ao exame de corpo de delito e
registrou o boletim de ocorrência policial, mas muitas
tiveram o pedido de aborto negado.
A principal razão foi o avanço da idade gestacional, pois as
mulheres demoram para buscar os hospitais. E, dentre as
poucas que buscaram socorro imediato, nem todas
receberam a contracepção de emergência -gratuita e
encontrada em qualquer centro de saúde. Em tese, a mulher
não precisa expor sua história, basta solicitar a medicação
na farmácia. Mas há um silêncio tão perverso em torno do
aborto que até mesmo informações básicas sobre direitos e
assistência são ignoradas pelas mulheres. A encruzilhada do
atendimento não está apenas no serviço de referência, mas
nos programas de inserção comunitária, tais como o saúde
da família, o saúde em casa ou mesmo nos agentes de
saúde.

Se esse modelo integral de assistência em saúde
funcionasse, muitas mulheres nem sequer precisariam do
aborto. Mas, curiosamente, as mulheres vítimas de violência
sexual parecem temer os profissionais de saúde, e esse é
meu maior espanto diante dos dados da pesquisa.
Elas superam a barreira do constrangimento policial e
realizam o exame de corpo de delito: um exame vexatório e
não obrigatório para o registro de estupro, mas se recusam a
ir imediatamente ao hospital. Sem ainda entender as razões,
me parece que as mulheres vítimas de violência sexual
confiam mais na polícia que nos profissionais de saúde.

DEBORA DINIZ é professora da Universidade de Brasília e pesquisadora
da Anis (Instituto de Bioética e Direitos Humanos)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

DILMA CUMPRE A PROMESSA E CHAMA 9 MULHERES PARA COMPOR MINISTÉRIO


As mulheres confirmadas para compor a equipe de governo da presidente eleita Dilma Rousseff. Saiba quem são elas:


ANA BUARQUE DE HOLLANDA – Ministério da Cultura
HELENA CHAGAS – Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
IDELI SALVATTI – Ministério da Pesca e Aquicultura
IRINY LOPES – Secretaria de Políticas para as Mulheres
IZABELLA TEIXEIRA – Ministério do Meio Ambiente
LUIZA BAIRROS – Secretaria de Igualdade Racial
MARIA DO ROSÁRIO – Secretaria dos Direitos Humanos
MIRIAM BELCHIOR – Ministério do Planejamento
TEREZA CAMPELO – Ministério do Desenvolvimento Social

ANA BUARQUE DE HOLLANDA – Ministério da Cultura

(orçamento para 2011: R$ 2 bilhões; 267 cargos de livre nomeação: fonte: O Estado de S. Paulo, 23/12/2010)
A cantora foi diretora de Música da Funarte (Fundação Nacional de Arte).

Nascida em 12 de agosto de 1948, no Rio de Janeiro, a cantora e atriz trabalhou no Centro Cultural São Paulo (1982 a 1985), da Secretaria Municipal de São Paulo, e chefiou o setor de música do órgão. Foi também Secretária de Cultura do Município de Osasco-SP (1986 a 1988), e diretora do Centro de Música da Funarte (Fundação Nacional de Arte), de 2003 a 2007.

Estreou nos palcos aos 16 anos, acompanhando o irmão Chico Buarque, no show "Primeira Audição". Gravou três discos e participou de gravações de discos de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Toquinho e Miúcha. Como atriz, participou de vários espetáculos, entre eles "O Reino Deste Mundo". Escreveu, em parceria com a dramaturga Consuelo de Castro, a peça "Paixões Provisórias" e em 1993 participou do musical "Nunca Te Vi, Sempre Te Amei".

HELENA CHAGAS – Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
(orçamento vinculado à Presidência; 68 cargos de livre nomeação: fonte: O Estado de S. Paulo, 23/12/2010)

A jornalista Helena Chagas, que atualmente chefia a equipe de imprensa do governo de transição, foi convidada a comandar a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, órgão com status de ministério.

Formada em jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB), Helena Chagas começou como repórter do jornal O Globo, no qual trabalhou durante dez anos, até ingressar no Senado, por meio de concurso, e trabalhar como repórter e produtora dos veículos da Casa.

Em 1995, Helena Chagas retornou ao Globo, onde ficou por mais 11 anos. Durante esse tempo foi coordenadora da área de política, chefe de redação e diretora da sucursal em Brasília.

Em maio de 2006, Helena Chagas assumiu a diretoria de jornalismo da sucursal de Brasília do SBT. Em novembro de 2007, passou a comandar a Diretoria de Jornalismo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Em abril de 2010 deixou a EBC para coordenar a área de imprensa da campanha de Dilma Rousseff.


IDELI SALVATTI – Ministério da Pesca e Aquicultura
(orçamento para 2011: R$ 552 milhões; 101 cargos de livre nomeação: fonte: O Estado de S. Paulo, 23/12/2010)

Nascida em São Paulo, em 18 de março de 1952, é formada em Física pela Universidade Federal do Paraná. De 1973 a 1976 atuou nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) em Curitiba. Uma das fundadoras do PT catarinense, foi professora da rede pública de ensino estadual entre 1983 e 1994, período em que atuou no movimento sindical da categoria. Foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE/SC) por dois mandatos, em 1989 e em 1992, e foi uma das fundadoras da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SC).
Em 1994, foi eleita deputada estadual e reeleita em 1998. Em 2002, concorreu ao Senado e foi eleita a primeira senadora do estado de Santa Catarina. Foi líder do PT no Senado em 2006, e chegou a líder do governo Lula no Congresso, em 2009. Em 2010, a senadora disputou o governo de Santa Catarina e ficou em terceiro lugar.

Em 2005 teve seu primeiro projeto transformado em Lei. Trata-se da chamada Lei do Parto, que garante às gestantes o direito a escolher um acompanhante para a hora do parto.

Em 2009, a senadora Ideli assumiu a presidência da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas. Ela integra ainda no Senado, como titular, as comissões de Constituição e Justiça e de Infra-Estrutura, e é suplente em mais três comissões: Educação, Assuntos Sociais, e Assuntos Econômicos.


IRINY LOPES - Secretaria de Políticas para as Mulheres
(orçamento vinculado à Presidência; 20 cargos de livre nomeação: fonte: O Estado de S. Paulo, 23/12/2010)

Nascida no dia 12 de fevereiro de 1956, em Lima Duarte (MG), ainda jovem mudou-se para o Espírito Santo, onde construiu sua trajetória como ativista da defesa dos direitos humanos.

Desde 1984, a deputada Iriny Lopes integra o Partido dos Trabalhadores, tendo sido reeleita em 2010 para seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados.

É uma das fundadoras do PT e integrante da sua direção nacional, já tendo sido presidente do PT municipal, em Vitória, e do PT estadual por dois mandatos.
Comprometida com os direitos sociais, econômicos e culturais, defende o direito à moradia digna, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra em todas as ações pela reforma agrária, os direitos das mulheres, das crianças e adolescentes, dos idosos, dos índios, negros e outras minorias étnicas, dos portadores de necessidades especiais e a luta por um Brasil sem homofobia.

Participou da criação do Fórum Reage/ES, de combate à corrupção e enfrentamento das organizações criminosas que atuam no Espírito Santo. Essa luta a colocou em situação de risco de morte, motivo da proteção da Polícia Federal, desde 1999, amparada até em determinação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

Eleita deputada federal em 2002, integrou a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, a Comissão de Meio Ambiente e o Conselho de Ética da Câmara. Em março de 2005, foi indicada para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, tornando-se, assim, a primeira mulher a ocupar a presidência dessa comissão.


IZABELLA TEIXEIRA – Ministério do Meio Ambiente
(orçamento para 2011: R$ 3,3 bilhões; 318 cargos de livre nomeação: fonte: O Estado de S. Paulo, 23/12/2010)

Nascida em Brasília (DF), Izabella Teixeira é funcionária de carreira do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desde 1984. É formada em biologia pela Universidade de Brasília (UnB), com mestrado em Planejamento Energético e doutorado em Planejamento Ambiental pela COPPE/UFRJ.
Exerceu a condução e a gerência executiva de projetos e programas ambientais de programas de cooperação internacional. Professora de MBA e de cursos ambientais em diferentes universidades (UFRJ, escola politécnica), é especialista em avaliação ambiental estratégica. Foi subsecretária de estado do Meio Ambiente da Secretaria do Ambiente do Rio de Janeiro (2007 a 2008) e secretária-executiva do Ministério do Meio Ambiente (2008 a 2010). Em abril de 2010 assumiu o cargo de ministra do Meio Ambiente.


LUIZA BAIRROS – Secretaria de Igualdade Racial
(orçamento vinculado à Presidência; 20 cargos de livre nomeação: fonte: O Estado de S. Paulo, 23/12/2010)

Luiza Helena de Bairros nasceu a 27 de março de 1953 em Porto Alegre (RS). Bacharel em Administração Pública e Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com conclusão em 1975; especialista em Planejamento Regional pela Universidade Federal do Ceará concluindo em 1979; mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutora em Sociologia pela Michigan State University no ano de 1997.

Trabalhou entre 2001 a 2003 no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na coordenação de ações interagenciais e de projetos no processo de preparação e acompanhamento da III Conferência Mundial Contra o Racismo – relação Agências Internacionais/Governo/Sociedade Civil. Entre 2003 a 2005 trabalhou no Ministério do Governo Britânico para o Desenvolvimento Internacional – DFID, na pré-implementação do Programa de Combate ao Racismo Institucional para os Estados de Pernambuco e Bahia.

Entre 2005 a 2007 foi consultora do PNUD para questões de gênero e raça, como coordenadora do programa de combate ao Racismo Institucional (PCRI) na Prefeitura da Cidade do Recife, Prefeitura Municipal de Salvador e Ministério Público de Pernambuco.

Enquanto docente trabalhou na Universidade Católica de Salvador, Universidade Federal da Bahia (UFBA), dentre outras.

No dia 8 de agosto de 2008 tomou posse como titular da Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial da Bahia (Sepromi). Dona de uma trajetória respeitável, Luiza é reconhecida como uma das principais lideranças do movimento negro no país.



MARIA DO ROSÁRIO - Secretaria dos Direitos Humanos
(orçamento vinculado à Presidência; 39 cargos de livre nomeação: fonte: O Estado de S. Paulo, 23/12/2010)

Maria do Rosário é formada em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na qual fez mestrado em educação e violência infantil. É especialista em estudos sobre violência doméstica pelo Laboratório de Estudos da Criança da Universidade de São Paulo (Lacri/USP).
Maria do Rosário tem 44 anos, e é natural de Veranópolis (RS). Iniciou sua militância no movimento estudantil e no Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul. Foi vereadora de Porto Alegre por dois mandatos (1993-1999), tendo presidido as comissões de Educação e de Direitos Humanos, além de ser líder do PT e do governo municipal na Câmara.

Como deputada estadual (1999-2003), Maria do Rosário foi presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos e vice-presidente da Assembleia Legislativa gaúcha por dois anos. Em 2002, foi eleita deputada federal, sendo reeleita em 2006.

No Congresso Nacional, foi relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investigou as redes de exploração sexual de crianças e adolescentes. Representou a Câmara na Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos durante o regime militar e foi presidente da Comissão Especial da Lei Nacional da Adoção.

Desde 2003, coordena a Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Foi vice-presidente das Comissões de Direitos Humanos e Minorias, e Educação e Cultura. Em 2009, presidiu a Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, tendo se destacado, entre tantos temas, por coordenar uma série de debates em todo o Brasil sobre o novo Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020).

Desde 2005, integra a direção nacional do PT. Em 2008, Maria do Rosário foi candidata à prefeita de Porto Alegre. Atualmente é vice-líder da bancada do PT na Câmara Federal, membro titular da Comissão de Educação e Cultura, e suplente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, e da Comissão Mista de Orçamento. Integrou a coordenação que elabora o Programa de Governo da candidata Dilma Rousseff na campanha à Presidência deste ano.

MIRIAM BELCHIOR - Ministério do Planejamento
(orçamento para 2011: R$ 16,3 bilhões; 518 cargos de livre nomeação: fonte: O Estado de S. Paulo, 23/12/2010)

Miriam Belchior está há oito anos no governo federal. Em 2002, ela participou da equipe que fez a transição do governo de Fernando Henrique Cardoso para o de Luiz Inácio Lula da Silva. No primeiro governo Lula, Belchior foi assessora especial da Presidência até junho de 2004, quando foi chamada pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu, para desempenhar a função de subchefe de Avaliação e Monitoramento da pasta. No primeiro mandato de Lula, Belchior também auxiliou o governo na integração dos programas sociais.
A futura ministra é a atual coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cuja gestão, a partir do ano que vem, passará para o âmbito do Ministério do Planejamento. Ela era secretária-executiva do PAC quando substituiu na função a presidente eleita, Dilma Rousseff, que coordenava o programa na condição de ministra da Casa Civil.

Oriunda dos movimentos sociais, Miriam Belchior tem 54 anos e iniciou a vida política no ABC paulista. Engenheira de alimentos, formada pela Universidade de Campinas (Unicamp), a futura ministra fez mestrado em Administração Pública e Governamental pela Fundação Getulio Vargas (FGV), de São Paulo, com a dissertação “A Aplicação do Planejamento Estratégico Situacional em Governos Locais: Possibilidades e Limites – os casos de Santo André e São José dos Campos”.

Entre 2001 e 2008, foi professora da Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento de Administração, Contabilidade e Economia (Fundace), ligada à Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto.

De janeiro de 1997 a dezembro de 2000, ela foi secretária de Administração e Modernização Administrativa da Prefeitura de Santo André, e, de janeiro de 2001 a novembro de 2002, secretária municipal de Inclusão Social e Habitação. Na Prefeitura de Santo André, coordenou ainda o Programa de Modernização Administrativa, selecionado como uma das 100 melhores práticas públicas do mundo pela ONU em 2000.


TEREZA CAMPELLO – Ministério do Desenvolvimento Social
(orçamento para 2011: R$ 43,1 bilhões; 206 cargos de livre nomeação: fonte: O Estado de S. Paulo, 23/12/2010)

Paulista de Descalvado e formada em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (MG), Tereza Campelo tem 48 anos e se diz gaúcha por adoção. Atual coordenadora de Projetos Estratégicos da Casa Civil, Tereza conhece Dilma Rousseff desde o final dos anos 80; as duas fizeram parte do grupo gaúcho que participou da equipe de transição do governo Lula em 2002.
Tereza Campelo trabalha desde 1989 em administrações petistas, tendo começando na Secretaria da Fazenda de Porto Alegre. Desde então trabalhou com Olívio Dutra (na prefeitura e no governo) e com os ex-prefeitos Raul Pont e Tarso Genro.

Fundadora do PT, suas primeiras ações na prefeitura, em 1989, foram de ajudar na reforma tributária municipal e nas negociações com servidores que estabeleceram a bimestralidade nos reajustes.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

PROGRESSO DAS MULHERES DO MUNDO


PROGRESSO DAS MULHERES DO MUNDO 2008/2009

Quem Responde
às Mulheres?

GÊNERO E RESPONSABILIZAÇÃO

SUMÁRIO EXECUTIVO

Progresso das mulheres do mundo 2008/2009: Quem Responde às Mulheres?



O relatório Gênero e Responsabilização demonstra que a realização dos direitos
das mulheres e o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento do Milênio
depende do reforço da responsabilização para com os compromissos perante
as mulheres e a igualdade de género. Os exemplos destacados em todo este
Relatório sugerem que para que os direitos das mulheres se traduzam em melhorias
importantes nas suas vidas, e para que a igualdade de gênero seja
uma realidade na prática, as mulheres devem poder participar plenamente no
processo de tomada de decisões públicas a todos os níveis e pedir contas aos
responsáveis sempre que os seus direitos sejam violados e as suas necessidades
ignoradas. Publicado a meio do caminho da meta de 2015 para alcançar
os ODM, o relatório Progresso apresenta provas claras de que o empoderamento
das mulheres e a igualdade de género são a força motriz para a redução
da pobreza, a promoção da segurança alimentar, a redução da mortalidade
materna e para o reforço da eficácia da ajuda.

Os capítulos neste volume examinam como os esforços das mulheres no
sentido de expor a injustiça com base no género e exigir reformas têm mudado
a nossa forma de pensar no que diz respeito à responsabilização. Reconhecendo
que grupos diferentes de mulheres enfrentam desafios distintos para
conquistar os seus direitos, o relatório Progresso 2008/2009 realça um leque
amplo de exemplos, incluindo os que demonstram como as mulheres mais
excluídas estão a identifi car lacunas de responsabilização e a exigir a sua respectiva reparação.

O aumento do nível de responsabilização para com as mulheres começa
pelo aumento do número de mulheres no processo de tomada de decisões,
mas não pode parar por aí. Requer mandatos mais sólidos, indicadores de desempenho
mais claros, melhores incentivos e esforços contínuos de representação
e defesa, em suma, boa governação. O relatório Progresso 2008/2009
demonstra que a boa governação necessita das mulheres e que as mulheres
necessitam da boa governação se queremos atingir os compromissos em matéria
de igualdade de género tanto a nível nacional como global.

2 SUMÁRIO EXECUTIVO

Um panorama do Relatório:

Até à data, as mulheres estão ultrapassadas numa proporção de 4 para 1 nas
legislaturas em todo o mundo; a maioria (mais de 60 por cento) do total de
trabalhadores familiares não remunerados é constituída por mulheres; as mulheres
ganham 17 por cento menos do que os homens; na África subsariana, três
mulheres estão infectadas com o VIH para cada 2 homens infectados; e em algumas
partes do mundo, 1 em cada 10 mulheres morre devido a causas relacionadas
com a gravidez, apesar dos meios de prevenção da mortalidade materna
serem economicamente viáveis e sobejamente conhecidos. A discriminação a
esta escala, décadas após terem sido assumidos compromissos nacionais e
internacionais, é sintomática de uma crise de responsabilização.
O relatório Progresso 2008/2009 concentra-se em cinco áreas chave em que
a necessidade de reforçar a responsabilização perante as mulheres é urgente:
política e governação, acesso a serviços públicos, oportunidades económicas,
justiça e, fi nalmente, a afectação de ajuda internacional para o desenvolvimento
e segurança.
● Há mais mulheres no governo do que jamais houve. Entre 1998 e 2008 a
percentagem de mulheres parlamentares a nível nacional aumentou em 8 por
cento atingindo a média global actual de 18,4 por cento. Contudo, mesmo
se esta taxa de aumento for mantida, a representação política das mulheres
nos países em desenvolvimento não atingirá “o limiar de paridade”, entre 40
a 60 por cento, até 2045. As quotas ou medidas especiais temporárias são
uma forma comprovada de assegurar o progresso: as mulheres ocupam uma
média de 19,3 por cento dos lugares parlamentares em países que aplicaram
alguma forma de quotas eleitorais, comparativamente a 14,7 por cento em
países sem quotas.
● A prestação de serviços que respondam às necessidades das mulheres
é o teste fi nal da responsabilização governamental. O relatório Progresso
2008 mostra como este desafi o é enorme. Só na África subsariana as mulheres
gastam 40 mil milhões de horas todos os anos para o abastecimento de
água – o equivalente a um ano de trabalho de toda a força laboral da França
– porque muitas casas não têm água corrente ou a uma distância próxima.
A nível mundial, a mortalidade materna está a baixar a uma taxa de apenas
0,4 por cento por ano – em comparação com os 5,5 por cento necessários
para cumprir o quinto ODM. As mulheres continuam a enfrentar obstáculos
signifi cativos no acesso à saúde, educação e serviços de apoio agrícola. As
clínicas de saúde e as escolas são frequentemente demasiado distantes e
dispendiosas para que possam aceder-lhes, os serviços agrícolas são concebidos
para agricultores homens e os serviços governamentais assentam
por vezes no pressuposto de que o requerente é um homem empregado,
instruído e com posses.

SUMÁRIO EXECUTIVO 3

● As mulheres têm uma experiência de corrupção diferente da dos homens.
Uma expressão do fracasso da responsabilização é a corrupção. O
relatório Progresso demonstra que as mulheres e as raparigas estão sujeitas
as formas de corrupção diferentes das dos homens – muitas vezes não reconhecidas
e não verificadas. A extorsão sexual, por exemplo, é um “suborno”
não reconhecido que é pedido às mulheres. As mulheres, em todo o mundo,
tendem também a ter uma percepção de níveis mais elevados de corrupção
nas instituições públicas do que os homens. Nos países desenvolvidos, por
exemplo, mais 30 por cento de mulheres do que homens revelam uma percepção
de altos níveis de corrupção no sistema educativo.
● Na ausência de medidas de proteção, as mulheres são especialmente
vulneráveis a padrões de instabilidade nos mercados globais. A recente
crise alimentar, por exemplo, teve um efeito grave nas mulheres, que não
só são as principais responsáveis pela alimentação das suas famílias, como
também representam 60 a 80 por cento da mão-de-obra agrícola na África
subsariana e 50 por cento na Ásia. O emprego das mulheres é também moldado
pelas tendências mundiais. Por exemplo, a taxa média de emigração
entre as mulheres com ensino superior é mais elevada que a dos homens em
todas as regiões, exceto na América do Norte. É muito provável que esta
“fuga de cérebros” tenha um impacto negativo na liderança sócio econômica
das mulheres em países em desenvolvimento.
● Aumentar o acesso das mulheres à justiça requer reformas que tenham
em conta a dimensão de gênero em termos de aplicação da lei e em
instituições jurídicas informais. Dados da Libéria sugerem que a presença
de um contingente de polícia totalmente feminino enviado pelo governo da
Índia, como parte de uma força de manutenção da paz, está a encorajar
as mulheres a colaborarem com a polícia, quer registrando as suas queixas,
quer alistando-se nos serviços de polícia da Libéria. Podem encontrar-se
exemplos semelhantes noutros países em pós-conflito, como Timor Leste e o
Kosovo. No que diz respeito a sistemas jurídicos informais, o progresso tem
sido extremamente lento, já que grande parte destes sistemas são muitas
vêzes omissos na aplicação das normas em matéria de direitos humanos e
de igualdade de gênero.
● A ajuda multilateral e as instituições de segurança podem fazer muito
mais para cumprirem os seus próprios compromissos e normas em matéria
de igualdade de gênero. Até à data, não existe qualquer mecanismo
de monitorização aprovado, a nível das instituições multilaterais, tais como a
Organização das Nações Unidas e as Instituições Financeiras Internacionais,
para avaliar a quantidade de ajuda afeta à igualdade de gênero e ao empoderamento
das mulheres. No âmbito da OCDE existe um Índice de Igualdade
de Gênero (IIG) para acompanhar estas afetações, mas menos de metade
dos fundos passíveis de serem monitorizados usam este indicador. Desde
que este IIG começou a ser aplicado, os montantes destinados à igualdade
de gênero quase triplicaram em termos absolutos – de 2,5 mil milhões US$
em 2002 para 7,2 mil milhões US$ em 2006 – mas continuam a representar
uma pequena percentagem do total.


Fonte; UNIFEM

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

WANGARI MAATHAI-MINHA HOMENAGEM- "Wangari, brava filha do Quênia, você nunca mais estará sozinha"



Wangari Maathai é bióloga, mãe de três filhos e vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2004, Wangari Maathai foi presa e ameaçada de morte por lutar pela democracia no Quênia. Nas primeiras eleições livres de seu país, foi eleita para o Parlamento e tornou-se ministra assistente do Meio Ambiente. Ela plantou 30 milhões de árvores.





SUA AUTOBIOGRAFIA- "INABALÁVEL - MEMÓRIAS"- Vale conferir, aguns trechos:

Sempre encarei qualquer fracasso como um desafio que me impulsiona a seguir em frente. Embora o meu casamento houvesse terminado, a minha possibilidade de concorrer ao Parlamento tivesse sido eliminada e eu tivesse perdido o meu trabalho e a minha casa, eu ainda era a diretora-geral do Conselho Nacional das Mulheres do Quênia - NCWK (sigla, em inglês, da instituição) e continuava a desenvolver o Movimento Cinturão Verde.

Sabia que nunca mais conseguiria um cargo na Universidade de Nairóbi, que, na época, era a única do país. Ela era controlada pelo governo e eu tinha entrado em atrito com a ordem instituída. Por sorte, nesse mesmo ano surgiu uma chance que mudaria o rumo de minha vida e o futuro do Movimento Cinturão Verde.

Uma tarde, em 1982, eu estava no escritório do NCWK tratando das minhas tarefas habituais quando um homem branco e alto entrou. Ele me disse que se chamava Wilhelm Elsrud e era diretor executivo da Sociedade Florestal da Noruega. Conversamos sobre as atividades do Movimento Cinturão Verde e lhe mostrei vários viveiros de árvores.

O resto, como dizem, é história. Acabei não procurando outro emprego, pois fortalecer e expandir o Movimento se tornou o meu trabalho e a minha paixão. A primeira verba substancial veio do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher: 122.700 dólares. Nunca na vida tinha visto tanto dinheiro!

PLANTIO DE IDÉIAS

Graças a esses recursos, a visão que tive, no início dos anos 1970, se transformou, passando de algumas conversas e uns poucos viveiros de árvores ao plantio de literalmente milhões de mudas e à mobilização de milhares de mulheres. Para restaurar terrenos degradados, tínhamos que cuidar das mudas. Disse então às mulheres:

- Vocês precisam verificar se as pessoas a quem deram suas mudas realmente as plantaram e também se essas mudas sobreviveram por pelo menos seis meses. Só então receberão sua compensação financeira.

É assim que o Movimento Cinturão Verde funciona até hoje. À medida que ele se desenvolvia, fui me convencendo de que precisávamos identificar as raízes do depauperamento. Tínhamos que entender por que havia desnutrição, escassez de água potável, perda de solo arável e chuvas irregulares.

Por que estávamos atentando contra o nosso próprio futuro? Aos poucos, o Movimento Cinturão Verde foi se transformando: de um programa de plantio de árvores passou a ser também um programa de plantio de idéias.

PRISÃO E SOLIDARIEDADE

Em 10 de janeiro de 1992, muitos de nós nos reunimos em Nairóbi para traçar uma estratégia que nos permitisse levar adiante o movimento pró-democracia. Durante esse encontro uma informação me deixou enregelada: Acabamos de saber, de fonte segura, que Moi (ex-presidente do Quênia) quer entregar o poder ao exército - disse a pessoa que telefonou e citou o meu nome, entre outros tantos, como integrante de uma lista de pessoas a serem assassinadas. Decidi me entrincheirar em casa. A polícia não demorou a chegar, deixando quatro homens armados para vigiar a casa durante a noite toda.

No dia seguinte, a notícia de que eu estava cercada se espalhou. Os amigos e a imprensa começaram a se juntar na calçada. De dentro de casa, falei com o máximo de jornalistas que consegui, expliquei por que não queríamos que o poder passasse às mãos do exército.

Falei da fraude nas eleições de 1988 e de como o presidente estava assustado com a perspectiva de novas eleições, pois sabia que seria derrotado logo. Ouvi botas arrombando as portas. Mais uma vez, estava atrás das grades. Passei um dia e uma noite tentando dormir no chão em meio a água e sujeira. À diferença da primeira vez que fui presa, não tinha agora cobertor e estava sozinha na cela.

Também tinha 52 anos, artrite nos dois joelhos e sofria de dores nas costas. Chorando de dor e enfraquecida pela fome, tive de ser carregada até o tribunal. As pessoas ficaram chocadas ao ver que eu sequer conseguia ficar de pé para a leitura das acusações.

Do tribunal, fui carregada até a ambulância que me levaria ao Hospital Nairóbi então, vi uma faixa do grupo Mães em Ação, que lutava pelos direitos da mulher. Essa visão acalentou meu coração e me ajudou a perceber que, independentemente do que pudesse me acontecer, haveria gente preocupada, querendo me ver bem, gente que compreendia o que significava ser uma mulher que lutava pelo futuro de seu país. "Wangari, brava filha do Quênia, você nunca mais estará sozinha" - estava escrito na faixa.

Esse apoio maravilhoso veio de várias frentes. Oito senadores, entre os quais Al Gore e Edward M. Kennedy, mandaram um telegrama pedindo ao governo que fornecesse provas das acusações feitas a nós.

Os senadores Kennedy, Gore e o saudoso Paul Wellstone se manifestaram ainda com uma carta alertando o presidente para o fato de que prender figuras que lutavam pela democracia poderia deteriorar ainda mais as relações entre o Quênia e os Estados Unidos. O governo deve ter dado ouvidos a alguém, porque, em novembro de 1992, o Estado retirou as acusações.

MÚSICA E DEMOCRACIA

Entre 1970 e 2002, os países africanos obtiveram cerca de 540 bilhões de dólares em empréstimos e pagaram 550 bilhões. Entretanto, em função dos juros dessas dívidas, no fim de 2002, os países devedores ainda deviam aproximadamente 300 bilhões a seus credores.

Bons governos e espaços democráticos são essenciais para o desenvolvimento da África. Mas nem mesmo juntos eles têm condições de superar o peso esmagador dessas dívidas. Elas precisam ser abolidas.

Esforços de músicos como Bono e Bob Geldof, bem como de outras celebridades, deram à campanha pelo cancelamento da dívida dos países pobres um novo alento e atraíram mais adeptos para esse movimento. No início do novo século, muitos de nós, que vínhamos trabalhando há anos para ampliar o espaço democrático e proteger o meio ambiente, estávamos mais esperançoso. As eleições seriam em 2002, e havia fortes indícios de que, finalmente, o presidente Moi deixaria o poder. Quando foram abertas as urnas da primeira eleição livre e limpa do Quênia, fiquei estarrecida e gratificada ao constatar que eu tinha sido eleita para o Parlamento com 98% dos votos válidos.

Foi uma época maravilhosa para o Quênia. Depois de 24 anos de lutas, de prisões, espancamentos e insultos, mas também de determinação, perseverança e esperança, tínhamos enfim nos unido e, naquele dia de dezembro, podíamos proclamar com o maior orgulho: "Nós conseguimos mudar o Quênia. Trouxemos de volta a democracia!" E fizemos isso sem derramamento de sangue.

Poucas semanas depois, em janeiro de 2003, fui nomeada ministra assistente do Ministério do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais.O que aprendi ao longo dos anos é que devemos ser persistentes e comprometidos. Às vezes, quando estamos plantando árvores, alguém me diz: Não quero plantar essa árvore porque ela não cresce muito rápido". Então, tenho que lembrar a essas pessoas que as árvores que estão abatendo hoje não foram plantadas por elas mesmas, mas por aqueles que nos antecederam. Portanto, elas devem plantar árvores que vão beneficiar as comunidades no futuro.

UM DIA PERFEITO

No dia 8 de outubro de 2004, pela manhã, eu estava indo de Nairóbi a Tetu, meu distrito parlamentar, para uma reunião. De repente, meu celular tocou. Era Ole Danbolt Mjos, presidente do Comitê Norueguês do Prêmio Nobel. Pude ouvir claramente a sua voz perguntando gentilmente:É Wangari Maathai?- Sou eu mesma - respondi ajeitando o telefone no ouvido. Ele me deu a notícia e fiquei sem fala. Acabo de saber que ganhei o Prêmio Nobel da Paz - anunciei, sorrindo, para mim mesma e para os que estavam comigo ali no carro. Pela felicidade que estava estampada em meu semblante, todos sabiam que não era brincadeira.

Ao mesmo tempo, porém, as lágrimas me escorriam pelo rosto quando me virei para fitá-los.Minha mente repassou todos os anos difíceis. O que eu não sabia é que havia tanta gente me ouvindo e que esse momento chegaria.O carro rumava para o Nyeri's Outspan Hotel, onde geralmente fazíamos uma parada. A notícia se espalhou tão rápido que já havia alguns jornalistas no hotel.A administração, atendendo a pedidos, providenciou uma muda e uma pá para que eu pudesse comemorar bem a meu modo: plantando uma árvore.

Fitei então o monte Quênia, que ao longo de toda a minha vida me serviu de fonte de inspiração e pensei que era absolutamente perfeito estar naquele lugar, naquela hora, e poder comemorar a notícia histórica diante daquela montanha.

*Inabalável - memórias é da editora nova fronteira, tradução de Janaína Senna

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

MAIS DE 1 MILHÃO DE MULHERES FORAM AGREDIDAS PELOS COMPANHEIROS, DIZ IBGE.


Entre mulheres agredidas, 25,9% são vítimas de companheiros.

Em 2009, 2,5 milhões de pessoas sofreram agressões físicas, diz IBGE. Em 39% dos casos, agressores eram pessoas desconhecidas.



Entre as mais de 1 milhão de mulheres que relataram ter sido agredidas, em 2009, 25,9% foram vítimas de companheiros ou ex-companheiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A informação foi divulgada nesta quarta-feira (15), e faz parte do suplemento “Características da Vitimização e do Acesso à Justiça no Brasil – 2009”, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

Segundo as estimativas da Pnad, em 2009, 2,5 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade foram vítimas de agressão física, o que corresponde a 1,6% da população nessa faixa etária no país. E em 21 anos, esse índice cresceu. O estudo do IBGE aponta que, em 1988, 1% da população de 10 anos ou mais de idade declarou ter sido vítima de agressão física.

Quanto à autoria das agressões, ainda de acordo com o levantamento, em 39% dos casos os agressores eram pessoas desconhecidas; em 36,2%, pessoas conhecidas; em 12,2%, cônjuges ou ex-cônjuges; em 8,1%, parentes; e, em 4,5% dos casos, eram policiais ou seguranças privados.

Homens e mulheres foram principalmente agredidos por pessoas desconhecidas (46,4% e 29,1%, respectivamente) e por pessoas conhecidas (39,3% e 32,3%, respectivamente). Dentre as mulheres vitimadas, 25,9% foram agredidas pelo cônjuge ou ex-cônjuge. Entre os homens, esse índice é de 2%.

Entre todas as vítimas de agressão, 1,4 milhão relataram não ter procurado a polícia. Dentre os motivos apontados para isso predominaram as alegações de que a vítima não considerava importante (18,2%), tinha medo de represália ou não queria envolver a polícia (33,1%).

Das vítimas de agressão física que procuraram a polícia (1,1 milhão de pessoas), 86,9% realizaram registro, na delegacia, da última agressão física sofrida. As vítimas que procuraram a polícia, mas não efetuaram o registro (147 mil pessoas), apontaram como motivos para não fazê-lo, principalmente, o fato de a polícia não querer fazer o registro (22,4%); não queriam envolver a polícia ou medo de represália (19,2%); a falta de provas (10,3%); e não acreditavam na polícia (10,2%).

Perfil das vítimas

Nas regiões Norte e Nordeste foram observadas as maiores frequências de pessoas agredidas, com 1,9% e 1,8%, respectivamente. A menor frequência, de 1,4%, foi registrada nas regiões Sudeste e Sul. No Centro-Oeste, a frequência foi de 1,6%.

Entre os homens, o percentual de vitimização por agressão física (1,8%) foi superior ao observado entre mulheres (1,3%). Os homens representam 57,2% do total de agredidos em 2009. As mulheres correspondem a 45,8% dos agredidos.

Pessoas pretas ou pardas também são agredidas com mais frequência, correspondendo a 58,5% dos agredidos, contra 40,8%, entre os brancos.

Ainda segundo o levantamento, 2,2% das pessoas agredidas estavam na classe econômica de menos de um quarto do salário mínimo. As classes acima de um salário mínimo registraram valores em torno de 1%.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

NAMORADOS VIOLENTOS PODERÃO SER PUNIDOS PELA LEI MARIA DA PENHA



Projeto de lei aprovado nesta terça-feira, 14, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) estabelece que namorados também poderão ser punidos pela Lei Maria da Penha. De autoria da deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), o Projeto de Lei 4367/08 estabelece que o namoro configura relação íntima de afeto.

O relator, deputado Regis de Oliveira (PSC-SP), votou pela constitucionalidade do projeto, que tramitou em caráter conclusivo. Agora, o texto segue para análise do Senado, caso não haja recurso para votação pelo Plenário da Câmara.

A Lei 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha aumentou o rigor com que são punidas as agressões contra mulher, dentro do âmbito domiciliar. A lei também garante, no atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, proteção à vítima oferecida pela polícia, que deve comunicar de imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário o ocorrido, se julgar necessário.

Também são definidos pela lei os procedimentos que a polícia deve adotar ao fazer o registro da ocorrência, a assistência prevista para as mulheres vítimas de violência e as formas de violência doméstica e familiar a que estão sujeitas.

Por telefone, Elcione Barbalho comemorou a aprovação e está otimista com o andamento do projeto. "O entendimento da proposta pelos homens da Câmara é digno de nota. O projeto é um avanço contra a impunidade na questão da violência contra a mulher", comentou. "A proposta foi baseada em um caso de Minas Gerais, onde um ex-namorado agrediu uma mulher no rosto e depois jogou um copo de bebida nela. Na Justiça, a Lei Maria da Penha não foi aplicada pelo juiz", contou a deputada.

O Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFemea), que acompanha o andamento de proposições legislativas relacionados aos direitos das mulheres no Congresso Nacional, criticou o projeto da deputada, afirmando que a Lei Maria da Penha está consolidada, e que mudanças podem confundir, o que dificultaria o entendimento do texto.

"O projeto da deputada não altera substancialmente a lei. O que falta é a conscientização dos operadores jurídicos e um comprometimento irrestrito com a Lei Maria da Penha", criticou a ONG, que acompanha o andamento de outros 20 projetos de mudanças para a Maria da Penha.

Para a deputada, mudanças têm que ser feitas, apesar das críticas. "Não se pode esperar dez anos ou mais para que essas alterações sejam discutidas. Temos que ser mais rígidos e aplicar a lei da melhor forma possível", rebateu.


FONTE": O ESTADÃO

terça-feira, 30 de novembro de 2010

MULHERES - POLÍTICAS PÚBLICAS- A MULHER E A MÍDIA




Dia 2 de dezembro – quinta-feira - Cine Odeon - End: Praça Mahatma Gandhi, 2 - Cinelândia16h – Exibição do filme: “Reze para que o Diabo Volte ao Inferno”

Mesa de Debate
Ministra Nilcéa Freire – Secretaria de Políticas Para as Mulheres / Presidência da República
Ministra Beatriz Ramírez Abella – Instituto Nacional das Mulheres – INMUJERES/Uruguai
Embaixadora Magdalena Faillace – Representante Especial para Temas da Mulher / Ministério de Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto da Argentina
Junia Puglia – Representante do Escritório do UNIFEM para o Brasil e Cone Sul

19h Coquetel e lançamento de publicação “ Mais Mulheres no Poder – Contribuição à Formação Política das Mulheres ”.
Realização: Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos
Apoio: Secretaria de Políticas para as Mulheres, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD e Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher – UNIFEM/ONU MULHERES

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Aung San Suu Kyi retoma o trabalho na sede de seu partido em Mianmar



A líder da oposição birmanesa Aung San Suu Kyi, libertada sábado depois de sete anos de prisão domiciliar, retomou o trabalho na manhã desta segunda-feira na sede de seu partido, a Liga Nacional pela Democracia (LND, dissolvida), no dia seguinte de seu primeiro discurso político desde 2003.A Prêmio Nobel da Paz pediu a união da oposição, dizendo também que ouviria a todos, antes de decidir uma estratégia política.

Emocionada, Suu Kyi apareceu em público usando flores no cabelo, uma marca registrada. Cantou o hino nacional junto com a multidão e prometeu encontrar companheiros de política em reunião no domingo na sede do partido. Em seu primeiro discurso, ela pediu união aos seus mais de cinco mil seguidores:

- Se trabalharmos juntos, alcançaremos nossos objetivos. Temos muito o que fazer - afirmou.

Fontes em Mianmar informam também que a Nobel da Paz já falou com seu filho mais novo, que vive na Tailândia, por telefone. Ele ainda não conseguiu um visto para voltar ao país.